Plus500

21.3.07

Crescimento à base da caneta...

Com o novo sistema de contas nacionais, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta quarta-feira novos cálculos para os crescimentos econômicos de 2002 a 2005. A expansão da economia em 2004 passou de 4,9% para 5,7%. Em 2005, por exemplo, quando o país tinha registrado um PIB de 2,3% agora teve um crescimento de 2,9%.

O crescimento referente a 2003 foi revisto para cima, de 0,5% para 1,1%; o de 2002 também teve revisão para cima, de quase 1 ponto percentual: de 1,9% para 2,7%.

Em 2001, a expansão do PIB foi mantida em 1,3% e em 2000, a revisão foi de 4,4% para 4,3%.

O PIB em valores em 2005, segundo a nova série das contas nacionais, ficou estimado em R$ 2,148 trilhões. Na serie antiga, o PIB havia ficado em R$ 1,937 trilhão.

O ano de 2006 e os dados trimestrais entre 2000 e 2006 serão conhecidos no próximo dia 28.


info: Folha Online

2 comentários:

Mineiro disse...

Quando li na folha hj mais cedo pensei a mesma coisa... e da-lhe Lula !

http://colorina.wunderblogs.com/archives/images/manicomio.jpg

Seagull disse...

Assim fica fácil!

Apesar do IBGE ser teoricamente "independente", os seus responsáveis foram designados por "alguém" do governo.

E cá entre nós: essas comparações (ou obsessões) com os mandatos anteriores do FHC, soam como piada. Diminuiram o crescimento até 2002, quando, pelos novos cálculos, o PIB ficou maior a partir da primeira eleição do Lula.

Não conseguem separar a economia da política de forma alguma. Com esta "canetada" a relação dívida/PIB foi reduzida, mas o superavit primário terá que ser nominalmente maior, sustentado por uma carga tributária na orden de 40%!!!

Com tudo isso, o risco continua caindo e o "investment grade" vai ficando mais próximo.

Seja qual for a metodologia (acho até que contabilizar os informais é justo), a matemática sempre foi uma ciência exata!

O problema é maneira com fazem a coleta dos números...

Abs ^v^