Para os investidores, ritmo mais forte do PIB compensaria deficiências como a insegurança jurídica. Brasil, Rússia, Índia e China, que formam o chamado BRIC e em 2005 somaram um Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 3,8 trilhões, disputam cada vez mais a preferência dos investidores corporativos globais. O Brasil trabalha para melhorar sua imagem e disputar de igual para igual esses capitais. Dos US$ 109,4 bilhões destinados no ano passado ao conjunto das quatro economias, a brasileira ficou com US$ 15,2 bilhões, muito aquém da chinesa, que recebeu US$ 72,4 bilhões.
Os investidores acreditam que esses emergentes ainda não apresentam um ambiente absolutamente tranqüilo para seus negócios, mas também acreditam que um forte crescimento econômico compensa essa deficiência na hora de decidir por colocar recursos em qualquer uma dessas economias.
Para ganhar mais pontos no quesito ritmo do PIB, o Brasil precisa melhorar a qualidade do ensino e investir na qualificação da mão-de-obra. Essa foi a conclusão dos participantes do seminário "Bric, oportunidades e desafios", promovido ontem pela Câmara dos Deputados.
Hoje é o Brazilian Day em Londres e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP) promovem uma apresentação dos pontos positivos das empresas brasileiras para atrair capital estrangeiro produtivo. Fontes: Gazeta Mercantil e O Globo
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