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23.4.07

Negócios entre Bancos

Presidente do ABN Amro Brasil nega venda no país

O presidente do ABN Amro Brasil, negou nesta segunda-feira a possibilidade de venda das operações do banco no país após o anúncio do acordo entre a instituição e o Barclays. O negócio foi avaliado em 45 bilhões de libras esterlinas, ou cerca de R$ 185 bilhões.

Mas, o mercado aponta os brasileiros Itaú e Bradesco, além dos estrangeiros HSBC e Santander, como potenciais compradores. As operações do ABN no Brasil incluem os bancos Real, Sudameris e Bandepe, além da financeira Aymoré.

O executivo ponderou que a assembléia de acionistas que aprovará a operação acontece apenas em agosto. Até lá, nada muda no Brasil para os clientes, fornecedores e funcionários da instituição, assegurou.

Interessante que, para ficar com a parte do Brasil, ninguém aventou o nome do Unibanco... estarão as UBBRs correndo por fora para chegar na frente? ;-)

Um comentário:

Seagull disse...

Atualização das notícias:

A disputa pelo controle do banco ABN Amro, cujo plano de fusão com o britânico Barclays foi anunciado na segunda-feira (23), teve uma reviravolta nesta quarta com o anúncio de uma oferta rival conjunta do Royal Bank of Scotland (RBS), do espanhol Santander e do belga Fortis. O consórcio propõe o pagamento de 72,2 bilhões de euros, ou cerca de R$ 200 bilhões pelo ABN, sendo 70% desse valor em dinheiro e 30% em ações do também britânico RBS. A proposta do Barclays era de 67 bilhões de euros, ou cerca de R$ 185 bilhões.

Os integrantes do consórcio pretendem repartir os negócios do ABN Amro. O Santander ficaria com as operações do banco holandês no Brasil, o Real ABN Amro.

consórcio disse estar “convencido” que sua proposta é a melhor para os acionistas do ABN Amro. Ele ressaltou que ela é 13% superior à oferta do Barclays tomando-se como base o valor das ações do banco holandês no fechamento dos mercados ontem, além de ser mais clara para os investidores e autoridades regulatórias, reduzindo os riscos de que o negócio não seja concluído.

Mas, segundo o RBS, cuja sede está localizada em Edimburgo, na Escócia, a proposta do consórcio somente será formalizada se o ABN Amro suspender a venda do banco LaSalle, nos Estados Unidos, para o Bank of America. Essa transação, de US$ 21 bilhões, foi anunciada pelo grupo holandês simultaneamente ao plano de fusão com o Barclays. Se eventualmente for cancelada, o Bank of America teria direito a receber uma multa de US$ 200 milhões do grupo holandês.

No final da tarde de ontem, o banco holandês havia enviado uma carta aos três integrantes do consórcio em que solicitava mais detalhes a proposta rival e propunha a realização de uma reunião para discuti-la. Esse encontro deveria ter ocorrido na segunda-feira, mas foi adiado a pedido do consórcio, diante da divulgação do plano de fusão do ABN Amro com o Barclays.

O consórcio espera se reunir com representantes do ABN Amro o mais rapidamente possível para discutir a oferta, embora os diretores do RBS estejam hoje em Edimburgo, participando da reunião anual do banco britânico.