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14.2.09

Crise na Europa e o índice DAX

A Europa está cada vez mais atolada na crise e com muitos de seus países-membros entrando em recessão. A queda no PIB gerando números negativos por dois trimestres consecutivos evidencia isto tecnicamente.

Segundo dados divulgados ontem, a economia da zona do euro sofreu sua pior contração no último trimestre de 2008, com quedas acentuadas das principais economias da região - Alemanha, França e Itália - gerando severas desconfianças sobre qualquer esperança de recuperação.

O Produto Interno Bruto (PIB) da região que agrega as 15 nações que usam o euro como moeda encolheu 1,5 por cento no último trimestre de 2008 ante os três meses anteriores, informou a agência de estatísticas Eurostat nesta sexta-feira.

A França amargou uma retração de 1,2 por cento trimestre a trimestre, a mais acentuada em 34 anos; a Itália também não deu folga - a economia do país encolheu 1,8 por cento no trimestre, a retração mais forte já registrada desde 1980, quando a série estatística foi iniciada; na Holanda, o PIB encolheu 0,9 por cento no trimestre; a economia austríaca teve retração de 0,2 por cento, a primeira queda em aproximadamente oito anos; em Portugal a queda foi de 2 por cento; na véspera, a Espanha já havia informado que a economia do país havia encolhido 1 por cento, a queda mais acentuada da atividade em 15 anos.

A Alemanha foi a mais penalizada. A maior economia da Europa sofreu uma queda recorde no último trimestre do ano passado, de 2,1 por cento, a pior performance trimestral desde a reunificação do país em 1990 quando teve que lidar com as grandes diferenças culturais e sociais impostas pelo "muro". Os imigrantes do leste da europeu só fizeram aumentar os problemas trabalhistas, por aceitarem posições menos privilegiadas e salários inferiores, gerando mais desemprego e insatisfação do povo nacionalista. As maiores empresas agora reduzem suas linhas de produção, fragilizando ainda mais os números da economia, que continuam se deteriorando, com a enxurrada de adversidades que começou nos EUA.

Enfim, com todas estas complexas questões macro, e considerando que os mercados atualmente andam todos de mãos dadas, vamos simplificar a coisa, apenas observando o comportamento do índice DAX, da bolsa de Frankfurt - uma das mais importantes e representativas da comunidade européia - que bem reflete o cenário, e se encontra nesta situação:


Ainda longe de sua LTB primária, o gráfico diário fez um fundo triplo, ingressando em um repique que desenha um incipiente canal de alta - com projeções do pivot levarem o índice de volta para os 5 mil pontos. O estudo de Fibonacci no eixo do tempo -Time Goal Days - indica a possibilidade de um novo topo se formar daqui a uns 60 dias.

Mas como todo lado direito do gráfico é sempre uma incógnita, o melhor a fazer é pautar as decisões com base naquilo que temos hoje! E como um descolamento da Matriz (SPX) continua sendo bastante improvável, só mesmo o aporte de muito dinheiro gringo em fuga poderia levar a Bovespa adiante.

Então é interessante analisar também estes quadros abaixo, que indicam a variação do PIB entre os países desenvolvidos e emergentes durante as crises americanas, e a contribução das diversas economias para o crescimento mundial nos últimos anos.

Fonte: polycrav; Fórum Monitor Financeiro

Se perder menos pode servir de consolo...

Abs ^v^

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