Plus500

31.12.07

Ano Novo = Vida que Segue!!!

Sempre se renovando e evoluindo para melhor!!! Desta vez não pude escrever uma mensagem tão profunda quanto as que venho recebendo. Principalmente de meu amigo e parceiro de tantos sonhos e jornadas, Marco Aurélio, a quem dedico um agradecimento especial e as maiores esperanças de que nossos objetivos estejam bem próximos de serem alcançados.

Mas os desejos não poderiam ser outros!!! Os votos se repetem, e a energia que o tempo nos toma, vem em dobro na forma de sabedoria!

A virada do ano não muda muita coisa, a não ser a cronologia que nos permite criar um referencial ao longo do tempo. Ano Novo, vida que segue!!! E se acreditamos na capacidade de evolução do ser humano, que o nosso crescimento pessoal e profissional seja ainda mais acentuado em 2008!!! Onde houver AMOR, nada nos faltará!

Vamos com tudo, que a hora está cada vez mais próxima!!! As dificuldades e o bem que 2007 nos proporcionou serviram como experiência, e o futuro só depende do que faremos agora e daqui por diante. O momento que vivemos é sempre o mais importante, e a partir dele vamos traçar o rumo que vai determinar o nosso destino!

A todos os amigos muito sucesso, felicidades, saúde, paz e harmonia... o re$to nós corremos atrás!!! E nisto estaremos juntos!!!

Que esta data venha com muita comemoração!!! FELIZ ANO NOVO!!!

^v^


28.12.07

Adeus 2007!!!

Daqui a pouco terminam os negócios no mercado. Na verdade, as bolsas podem até oscilar alguma coisa mas o volume - como já fora reduzido ontem - não deve ser nada representativo. Depois do almoço, então, a festa deve tomar conta de vez.

Nos tempos de pregão viva-voz as caras dos operadores refletiam isso! Hoje vamos nos contentar com os telefonemas e emails de saudação para um ano bom em 2008.

E não faltam motivos para comemorar: a Bolsa de São Paulo alcançou pela primeira vez a marca de 1 TRILHÃO de reais negociados em 2007. A Petrobras, mistura de empresa de vanguarda e esteio político, deu muitas alegrias aos seus investidores. Tivemos o lançamento da Bovespa Holding - a IPO do ano. A Vale mudou sua marca e estabeleceu-se como uma das maiores mineradoras do mundo. Seria melhor deixar este espaço aberto para que cada um escrevesse nos comentários o fato marcante deste ano que se encerra.

E para a virada, muita festa, champagne (a francesa mesmo!), uma ceia farta, amigos, família e tudo mais que o dinheiro conquistado com a valorização das ações não pode comprar. Isto nunca terá preço: a satisfação de um dever bem cumprido, a alegria, a saúde, a paz interior, a harmonia, o AMOR!!!

Desejo a todos os amigos, colaboradores, leitores, um reveillon de muita reflexão e dádivas, que tudo de bom seja ainda melhor em 2008!!! Afinal, a vida nos ensina a cada dia uma lição para nosso processo evolutivo como seres humanos. Que possamos melhorar também as condições de nosso planeta, do ar que respiramos, a água que precisamos, que as crianças tenham escola, os necessitados recebam assistência médica e a população possa se deslocar com mais segurança!

Em 2008 teremos muitas novidades!!! Boas Festas!!! ^v^

27.12.07

DOW Rules ?!?!

Ibovespa e as suas Jóias





As principais ações dos setores de Mineração (VALE5), Petróleo (PETR4), Siderurgia (GGBR4) e Energia Elétrica (CPFE3). Pode ser que em 2008 a CESP, caso seja mesmo privatizada e assuma uma gestão mais voltada para o lucro, venha a tomar o lugar da CPFL Energia na relação das minhas jóias favoritas. Por enquanto ainda fica na promessa, apesar de ser a 3ª do setor, vai depender de uma maior transparência na confecção de seus balanços para oferecer aos seus acionistas minoritários uma melhor governança corporativa. Fundamentos ela tem de sobra.

Interessante observar que TODAS as ações aqui listadas encontram-se em congestões no alto de seus gráficos. Vamos precisar aguardar que o cenário se torne mais claro em 2008 para podermos fazer uma leitura mais apurada de suas perspectivas futuras. Estas empresas constituem-se um patrimônio bem conservador para qualquer investidor que objetive carregar uma carteira de longo prazo com ativos sólidos no mercado de renda variável.

Mas como tudo depende de um contexto globalizado, mesmo com as tentativas de descolamento do Ibovespa (que também está congestionado perto de seu TH), o Brasil ainda é refém da economia mundial e do fluxo de capital estrangeiro ingressando em nossa bolsa de valores. Não bastasse isso, as empresas em questão também possuem ADRs negociadas em Wall Street, o que ainda acrescenta o fator cambial às suas cotações.

Portanto, devemos estar sempre atentos ao comportamento dos demais mercados e cientes de que mesmo as blue chips não são imunes a correções mais acentuadas que possam vir a ocorrer em períodos de maior incerteza, onde prevalece a volatilidade.

Acompanhar a grande valorização contábil que experimentamos nos últimos anos é algo bastante satisfatório, mas havendo liquidez (o que exclui as aplicações envolvendo o dinheiro do FGTS) é sempre possível realizar o lucro e, eventualmente, recomprar os papéis por cotações mais baixas, diminuindo os custos de aquisição em cada ativo. Aqueles que não pretendem se desfazer da carteira ainda podem lançar mão dos derivativos como forma de proteção, mas nada é tão eficiente como estabelecer "stop gains" para apropriar os ganhos conquistados.

Projeções para o Ibovespa em 80.000 pontos podem até se concretizar... ou não! São tantos fatores em jogo que, chegando novamente próximo ao topo histórico, é mais conveniente realizar os ganhos - mesmo ficando sujeito a perder parte da continuidade de uma alta - do que correr o risco de devolver tudo ao mercado. O lucro de verdade só existe depois que está no bolso!!!

O Ano Novo está aí, e com a virada, logo em janeiro, podemos ter muitas novidades. Boas ou más, o importante é estarmos sempre preparados para o que der e vier!

^v^

CESP3 - Cia Energética de SP


As grandes vedetes da semana entre "Natal-Ano Novo" estão sendo as ações da CESP. O rumor de uma privatização ficou mais próximo, com o anúncio no apagar das luzes da véspera dos festejos natalinos. Foi um belo presente para quem acreditou. Embora seja difícil fazer uma análise técnica para um ativo de baixa liquidez, as ações ordinárias de posse do governo do estado foram as mais beneficiadas por garantirem o TAG ALONG. Com o VPA do ativo próximo de R$32, o preço mínimo projetado para o leilão ficaria em R$45. O mercado rapidamente precificou as ações PNB (CESP6) um pouco abaixo deste patamar, com certa margem de segurança.

Mas olhando o gráfico da CESP3, observamos que ela havia fechado o pregão de sexta-feira no alto de sua congestão, para abrir ontem em GAP sem, entretanto, ter atingido seu objetivo de alta segundo os números de Fibonacci. Hoje, logo na abertura puxaram as cotações até lá (R$39) para em seguida iniciarem o movimento corretivo de realização. A pergunta que fica é a seguinte: o papel vai retomar forças para romper seu topo, ou ainda vem fechar o gap que deixou?

As notícias é que vão direcionar o mercado. Quem já detinha o papel, e colocou o lucro no bolso nesta puxada teve uma sábia decisão!

Veja nos comentários abaixo as matérias mais recentes relacionadas

Abs ^v^

Barômetro Financeiro

Por Bancotario

Bom dia...

A agenda externa tem hoje pedidos e entregas de bens duráveis e de solicitações por auxílio-desemprego, ambos aguardados às 11h30. Outro indicador importante dos EUA é o Consumer Confidence de dezembro, para as 13h00.

Agora a pouco, o BC divulgou o Relatório Trimestral de Inflação e pudemos detectar uma piora nas perspectivas para os preços (não só neste último trimestre), mas também nas expectativas para 2008.

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) elevou-se 1,76%, em dezembro. Em novembro, a taxa alcançou 0,69%. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

O Índice de Preços por Atacado (IPA) variou 2,36%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,97%. O índice relativo aos Bens Finais variou 2,29%, em dezembro. Em novembro, este grupo de produtos mostrou variação de 1,13%.

Excluindo-se os subgrupos alimentos “in natura” e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 1,16%. Em novembro, a taxa foi de 0,47%.

Do outro lado do Mundo, com os preços dos imóveis nos EUA divulgados ontem e a queda nos lucros das Instituições Financeiras japonesas, levou novamente o pessimismo as Bolsas Asiáticas.

Já na Europa, o clima de fim de ano contagia o mercado e operam em alta. Futuros americanos em leve baixa...

Nos contratos em aberto, uma redução (NET) superior a 1200 contratos na posição vendida dos estrangeiros caminham para uma fotografia que retrata que o Smart Money vai e vem... porém os verdadeiros Investidores (posição comprada de Longo Prazo) permanece nos patamares acima dos 65 mil, como venho falando a alguns meses...

26.12.07

De volta com os presentes

Passado o feriado, estamos de volta com boas notícias, muitos presentes e a pança estufada de tanta comida e fartura!!!

Uma boa notícia deve ser a abertura forte devido ao comportamento no meio pregão de segunda-feira em Wall Street, quando as bolsas americanas promoveram um belo rally de véspera de Natal. E a Europa acompanhou...

Em NY, as ADRs brasileiras tiveram um ótimo desempenho, com destaque para Brasil Telecom, Petro, Vale e Aracruz. Sem falar no anúncio, ainda na sexta-feira, de que o governo do estado de SP vai mesmo privatizar a CESP nos primeiros meses de 2008! Venho dizendo que as ações da empresa estão subavaliadas com o o seu VPA na faixa de R$32, e logo no leilão de abertura de hoje já deve vir com um GAP de responsa!

E nesta madrugada as praças asiáticas também reagiram bem com Nikkei subindo 0,65% e o Hang Seng em alta de 1,82%. Na Europa não foi diferente e o FTSE, CAC e DAX apresentam boa valorização.

O alerta continua sendo com os números da inflação. Tanto aqui como na terra de Tio Sam, as compras natalinas evidenciaram um consumo excepcional, o que deve refletir na divulgação dos próximos resultados. Os mini futuros americanos operam em baixa antes do início dos negócios por lá.

Agora, ainda temos 3 sessões (ou duas e meia) até o final de ano. A liquidez não deve ser grande mas a euforia pode predominar. Depois começa janeiro e os investidores voltam à realidade.

Como disse ontem, no seu Especial de Natal, o "Rei" Roberto Carlos: são tantas emoções!!!

Bons trades!!! ^v^

21.12.07

Feliz Natal

IBOVESPA - 60 minutos

O índice rompeu as suas LTBs e chegou até a M80. Parou a meio caminho do topo e do fundo, dentro de sua congestão. Agora vai ficar tudo para depois do Natal. Boas festas, muita saúde, paz, suce$$o e felicidades a todos os nossos amigos! ^v^

Petro anuncia mais um Poço

Ao contrário de muitas empresas e economias em dificuldades, tudo o que a Petrobras quer é chegar ao "fundo do poço". E bota fundo nisso... o buraco terá mesmo que ser mais embaixo, em águas profundas, abaixo daquela espessa camada de sal. Depois de "Tupi", bem que poderiam batizar esta nova jazida como "Niquim".

Situada a mais de 5.000 metros de profundidade, a descoberta só foi divulgada "aqui" depois do fim de pregão, mas não impediu que os investidores partissem para cima durante o after market. E juntando com a nova recomendação do Citigroup as ações da petrolífera terminaram valorizando mais de 3% com um expressivo volume negociado.

E ainda nos contam "piadas de português". Foi o consórcio com os nossos patrícios da GALP que acertou mais esta megasena!!! Consulte nas bolsas internacionais como se comportaram as ações da empresa portuguesa nos dias anteriores desta semana... de bobos, os gajos não tem nada!!! Descobriram o Brasil, e desde aquela época souberam explorar nossas riquezas. Primeiro como colonizadores e agora como parceiros, é notória a evolução nas relações entre os países. Imagina se os ingleses tivessem chegado primeiro à "Ilha de Vera Cruz"...

Bom, deixando a história de lado e voltando aos mercados, os EUA divulgam hoje ( 1130h de Brasília) o índice de inflação mais importante na visão do FED: o PCE - Personal Consumption Expenditures. Dependendo dos números o fantasma da recessão pode voltar a assombrar as bolsas em Wall Street. Mas como elas só abrem às 1230h, até lá a festa pode ser grande na Bovespa. Depois aumenta o embala ou freia a euforia, porque às 13h também teremos na agenda de dados, a divulgação do índice de confiança do consumidor da Universidade do Michigan.

O fato é que o GAP (da Galp?) de abertura está garantido. Ibovespa futuro para fevereiro opera em alta de quase 2%, com o dolar em queda, mas ainda acima de R$1,80, e o DI subindo 0,86% para 12,80% nos contratos de janeiro/2010.

Na Ásia e Europa está tudo azul, com as bolsas em alta na faixa de 1,5% e, por enquanto, os contratos de mini-futuros americanos também apresentam boa valorização.

Apertem os cintos, e preparem-se para o lift-off!!!! ^v^

FELIZ NATAL !!!! :-)

20.12.07

Educação Financeira e Investimentos

Quando alguém pretende diversificar seus investimentos, primeiramente, deve criar uma reserva de poupança (se já não tiver uma) para poder então buscar a melhor rentabilidade para o seu patrimônio.

Juntar o excedente da renda mensal não é o mais difícil. É preciso estabelecer metas e adequar seus ganhos aos custos fixos e despesas extraordinárias. Sem essa disciplina não há como gerar o capital livre para as aplicações. Quando os gastos ultrapassam o valor de todos os recebimentos temos um problema sério. Sempre digo que quem ganha R$ 10 mil e gasta R$9.000/mês, está melhor do que aquele que recebe R$20.000 e consegue detonar tudo e mais um pouco!

O importante é ter o saldo positivo para poder investir, já que a poupança bem aplicada é que gera renda, e por isso considero imóveis desocupados como despesa, embora também façam parte do patrimônio.

Contudo, faço antes uma ressalva para aqueles que pensam em largar o seu trabalho e carreira para simplesmente viverem da bolsa de valores. O maior investimento que uma pessoa pode fazer durante sua vida é em conhecimento. Tanto em si mesmo como em seus dependentes. Um bom colégio para os filhos, cursos de idioma, domínio da informática, tudo acrescenta na capacitação de cada um, e vai criar um enorme diferencial na hora de se candidatar a um processo seletivo em uma empresa.

Portanto, o salário já é uma renda, fruto do investimento em estudos e do trabalho braçal / intelectual. Isto também pode ser visto como um patrimônio do qual jamais devemos abrir mão. Então vamos prezar e agradecer pelo resultado de nosso empenho como profissionais, independente da área de atuação. Este é sagrado!!!

Digo isso porque, com bastante frequência, recebo emails de pessoas dispostas a abandonar suas carreiras para viver de renda ou até da especulaçao no mercado de ações. Perguntam se isto é possível. Como sou sempre (super) sincero respondo que só mesmo uma avaliação ao longo de um par de anos poderia dizer. Existem pessoas muito capazes, aptas a sustentarem-se exclusivamente através de seus resultados em bolsa. Mas isto não é regra geral... o mercado de capitais é renda variável e pode não assegurar o pagamento das contas, demais obrigações e compromissos assumidos. Já o trabalho formal pode não oferecer a mesma estabilidade de antigamente, mas é uma forma segura e sem riscos de receber no final do mês aquilo que foi estabelecido no contrato entre o funcionário e empresa.

Cientes disso, vamos adiante, buscar uma forma de obter uma qualificação e preparo suficientes para podermos fazer nossas próprias leituras do cenário econômico, avaliações das diversas modalidades de investimentos - ou ao menos poder interpretar as notícias e entender as análises de profissionais - a fim de tomarmos decisões individuais de acordo com o nosso perfil e tolerância aos riscos.

Mas para isso é preciso fazer algum curso?

Atualmente temos na internet toda informação necessária para desenvolvermos o aprendizado de forma gratuita. Não tenho dúvidas de que ninguém ensina, é o próprio interessado que aprende. Existem tutoriais, apostilas em PDF, farto material de consulta para dar o embasamento inicial. O maior problema é o tempo disponível para procurar os atalhos e conseguir manter o foco, sem interferências dos filhos, marido/esposa, telefonemas dos amigos, etc... a coisa acaba ficando dispersa.

Outra alternativa é pesquisar os cursos e treinamentos ministrados por pessoas dotadas de notório conhecimento, tempo (experiência) de mercado e capacidade didática para transmitir o que sabem. Na verdade, estes serão apenas facilitadores no processo, mas não os únicos responsáveis pelo aprendizado. A dedicação pessoal e interesse é que serão determinantes na evolução dos investidores.

Muito cuidado com quem oferece fórmulas milagrosas para fazer multiplicar o seu dinheiro. É preciso saber se também operam no mercado, como é sua performance, resultados ao longo do tempo, ou se vivem apenas às custas dos cursinhos que oferecem. Isto é muito temerário, porque se o metódo que divulgam é bom, não há motivos para não aplicarem com sucesso na prática! Já conheci muita gente capaz, porém carente de ética ou preocupações se os ensinamentos estariam sendo bem assimiliados por seus alunos. Uma vez paga a inscrição, e dado o recado, é cada um por si. Lamentavelmente, se esquecem de prover uma forma de manter o processo de educação continuada.

Falo isto com a experiência de quem já deu aulas, e apesar de considerar bastante gratificante poder ajudar os amigos a ganhar dinheiro, isto requer muito envolvimento e preparação. Que acabam penalizando as nossas operações diárias.

Neste meu acompanhamento de mercado, onde compartilho meus estudos sem nenhuma obrigação profissional remunerada - me dedicando a escrever por puro prazer, apenas nas horas em que estou disponível e com vontade - só de emails que recebo (e procuro responder todos), artigos que redijo, a parte editorial que cabe a este espaço, o apoio ao Monitor Financeiro - e agora também para o meu amigo Lauro, com o seu Lucrando na Bolsa ( fui incentivá-lo a montar seu blog pessoal e acabei ficando envolvido também na criação de conteúdo), sobra pouco tempo para fazer o que mais gosto: operar minha carteira e especular nas opções com estratégias de curto prazo.

Assim, não esperem de mim que eu volte a dar aulas, o que também não descarto completamente. Mas se depender apenas da minha vontade eu ficaria aqui, girando minha grana e escrevendo o que bem quiser para quem estiver interessado em ler. Sem cobranças, operando meu dinheiro, fazendo aquilo que me realiza, paga muito bem o meu tempo, e ainda proporciona um relacionamento que me trouxe grandes e novas amizades.

O dia de amanhã a Deus pertence! E que ele nos ajude a escolher sempre os melhores caminhos para a felicidade!!! ^v^


O Encontro das LTBs


E o repique já chegou a um ponto crucial: o encontro das linhas de tendência de baixa. Eu acreditava neste reteste, e agora, superando esta encruzilhada, o Ibovespa pode partir para a sua M80 e depois ensaiar uma volta ao TH. Mas romper duas resistências juntas e atuando simultaneamente nunca é uma tarefa fácil.

Um olho no monitor da Bolsa de São Paulo e outro em NY, onde o balanço do Bear Stearns decepcionou ao divulgar prejuízo trimestral pela primeira vez na história, como reflexo das apostas do quinto maior banco de investimento dos Estados Unidos em hipotecas de alto risco. Cuidado para não ficar míope! :-)

DRU até 2011

E, para aprovar a desvinculação de receitas o governo assumiu compromisso com a oposição de não aumentar impostos e fazer a reforma fiscal em 2008. Para tentar compensar a perda da CPMF.

Bovespa abrindo para cima na espera pelo andamento dos mercados americanos em sua temporada de balanços dos bancos. Ontem foi o Morgan Stanley, hoje será o Bear Stearns. E enquanto isso um fundo soberano chinês injeta seus recursos para dar mais liquidez ao sistema bancário dos EUA. Os mini-futuros indicam uma abertura para cima!

Na Ásia as bolsas ficaram pelo 0x0 e na Europa está tudo operando no campo positivo. Vamos ao mercado!!! Bons trades! ^v^

19.12.07

"Chutometria"

Em seu ótimo blog, José Paulo Kupfer questiona a relevância das previsões do Boletim Focus:

A mediana das projeções dos especialistas de mercado consultados pelo Banco Central para o o boletim Focus, para o ano que se iniciava, em 5 de janeiro de 2007, apontava o seguinte:

1) Crescimento do PIB – 3,5%
2) Taxa de juros Selic (fim do período) – 11,75% ao ano
3) Taxa de câmbio (fim do período) – R$ 2,20 por dólar
4) Inflação anual (medida pelo IPCA/IBGE) – 4%
5) Balança comercial – superávit de US$ 38,60 bilhões
6) Saldo em conta corrente – US$ 6,4 bilhões
7) Investimento estrangeiro direto – US$16,2 bilhões
8) Dívida pública líquida – 49% do PIB*

(*) antes da revisão das Contas Nacionais

***

A mediana das projeções dos mesmos especialistas, para o ano que se encerra, em 14 de dezembro de 2007, aponta o seguinte:

1) Crescimento do PIB – 5,06%
2) Taxa de juros Selic (fim do período) – 11,25% ao ano
3) Taxa de câmbio (fim do período) – R$ 1,76 por dólar
4) Inflação anual (medida pelo IPCA/IBGE) – 4,21%
5) Balança comercial – superávit de US$ 40,15 bilhões
6) Saldo em conta corrente – US$ 6,77 bilhões
7) Investimento estrangeiro direto – US$ 33 bilhões
8) Dívida pública líquida – 43,4% do PIB

Leia mais

Sobre operar nas 2 pontas!

Eu não vou me fazer de santo!

Nem sou médico (o mais louco de todos) para operar no corpo dos outros. Mas eu acho que o investidor que só trabalha na compra é o mais doido de todos: esta subida prolongada ajudou a criar os "filhos da alta". Isso acostuma mal!

Se o mercado sobe e desce (ultimamente mais sobe!) o que se faz quando a tendência inverte?

- fica na torcida para voltar a subir?
- zera tudo e espera outra chance de comprar?
- habitua a ser espectador do mercado?
- vai fazendo preço médio para baixo?
- aprende a trabalhar na ponta de venda?

Uma exceção a isso é o cara muito estudioso que consegue "pescar" algumas oportunidades na contra-tendência, ou possui informações privilegiadas.

Se dependesse apenas do talento - que acredito ser característica dos gestores dos melhores fundos (Verde, Geração Futuro, etc...) - as performances nas baixas seriam sempre positivas. Por que não são?

No caso do HG Verde, os caras são mestres em operações multimercados, usam o câmbio, juros, e até devem explorar a volatilidade, acho eu!

Mas operar "manco" (capenga), só na ponta de compra, é muito bom para os corretores.

Não estou sugerindo que novatos se atirem aos leões. Mas tenho certeza absoluta que amplia bastante os horizontes de qq investidor na renda variável. Os que acreditam que dá para sobreviver operando apenas na compra é pq nunca viram um mercado em queda de verdade.

E tomara que nunca vejam!!!

Afinal somos "donos" do nosso dinheiro e únicos responsáveis pela rentabilidade obtida. Tudo proporcional ao risco. Mas quem prefere viver de dicas, não precisa mesmo estudar nada! Só que ninguém vai pagar os seus prejuízos quando a coisa não der certo.

Outra colocação muito importante, é que a venda descoberta - seja de ações ou opções - deve ser um recurso utilizado apenas para o intradia.

O sujeito que aluga o ativo e vende, precisa de margem para executar esta operação. Por isso os empréstimos de títulos (e vendas) só podem ser feitos pela mesa. É o controle de risco... e dificilmente os corretores abrirão esta possibilidade para qualquer aventureiro. Vão precisar conhecer o trader e, assim mesmo, exigir vultosas garantias na conta para sua execução.

No caso das opções é mais simples: para daytrade não tem mistério, com o uso de stops e disciplina para seguir o plano, não vejo grandes diferenças para uma compra a seco!

Para uma estratégia de curto prazo, facilita o fato dos prêmios (e valores negociados) serem mais baratos, a possibilidade de cobertura com o papel (LC), menores margens, mas essencialmente NUNCA se deve dormir descoberto. Pelo menos travar no pó deve ser mandatório para limitar eventuais perdas.

O ponto é este: como avaliar quem pode e tem condições de administrar este risco e fazer uma consciente gestão de capital?

Abs ^v^

Jogo Aberto


Como dizia para a torre de controle aquele velho Comandante que não dominava bem o idioma "inglês": the wood is eating!!! If it gives any cake I take my body out!!!

Era assim que ele "malandramente" achava que conseguia se comunicar! O controlador do tráfego aéreo queria que a aeronave tomasse um rumo em direção às nuvens pesadas, com muito gelo e turbulência, que o radar meteorológico acusava. Mas apesar de seus parcos conhecimentos em língua estrangeira, sua experiência na aviação era grande. O que ele tentou avisar: que "o PAU estava comendo e, mesmo seguindo as ordens do responsável pela terminal em Nova Iorque, se desse algum BOLO ele tiraria seu CORPO fora!"

Até hoje não sei se o gringo entendeu tudo, mas foi preciso de fato uma manobra evasiva para preservar a segurança do vôo e conforto dos passageiros.

O que isto tem a ver com o gráfico das opções acima? Simplesmente, o jogo está aberto. A pressão é grande e as balizas estão montadas. É possível estabelecer parâmetros que orientem os suportes e resistências também nos derivativos. E no "game" do cassinão a PETRA90 chegou ao seu "turning point". Não quer dizer que vai voltar daí, muito pelo contrário. Assim como a VALEA56 se conseguir superar os níveis de 0,88 (parece que está indo) apontam direto para 1,05, a A90 da Petro tem que passar de 1,90 para seguir adiante. Fichas na mesa!!!


Chance de Saída Honrosa?

Ontem tivemos um dia de grande volatilidade com uma abertura em GAP, com boa valorização inicial e um retorno ao 0x0, antes do repique final para fechar o Ibovespa nos 61k.

Hoje as atenções estarão voltadas para o anúncio do resultado no leilão do FED às 13h. São mais U$20 bi, para proporcionar liquidez aos mercados em ação conjunta com os BCs mundiais. Se somarmos tudo que já foi "despejado" até hoje, podemos acreditar que estes recursos estão sendo contabilizados como fundos perdidos.

As bolsas internacionais devolvem parte dos ganhos de ontem. Na Ásia, a gangorra continua, desta vez com o Nikkei caindo -1,16% e o Hang Seng +1,11%. Na Europa todas as praças operam em ligeira queda, e os mini-futuros americanos também desvalorizam nesta pré-abertura, onde pesam a situação dos maiores bancos, espelhadas em seus fracos balanços divulgados.

O barril de petróleo mantém-se acima dos U$90 nos contratos para fevereiro, mas ainda opera com relativa estabilidade.

Aqui na BM&F o dolar continua na casa de R$1,808 e o DI mais líquido para jan/2010 está saindo a 12,48%. Os futuros de Ibovespa aos 61.550, indicam uma abertura morna nos negócios da Bolsa de São Paulo. As ações da Vale que se encontram em um suporte com candle de reversão no fechamento de ontem, dependem de uma confirmação para seguirem adiante. A Petro continua no meio de uma congestão, porém sobre a sua LTA. Muitas vezes uma recuperação momentânea pode dar oportunidade para uma saída honrosa antes de tudo piorar de vez (?).

Nada de torcida!!! Olho no mercado para tentar seguí-lo!

Eu continuo com a minha pequena carteira montada com base fundamentalista, e especulando no CP para aguardar sinais mais conclusivos do que pode acontecer!

^v^

18.12.07

Entre 60 e 62...

... nós ficamos pelos 61.000!!!

Mas olha, não dá para dizer que foi fácil mesmo!

É nestas horas que temos que aperfeiçoar o ajuste dos stops. Tem vezes que ele derruba se ficar muito próximo, em outras ele salva. Quem pegou a abertura em GAP e saiu comprando para daytrade, penou. Deve ter passado um calor enorme se não foi stopado.

Depois, justamente quando o suporte foi rompido e retestado, é que deu o ponto de compra do dia! Para os encarteiradores a situação ainda não é confortável. Considero um alento que até pode ir mais adiante.

Mas particularmente, vou continuar no tiro curto e especulativo, pq não vejo um cenário muito confiável. No Ibovespa, a LTB furada - e perfurada de novo (sem pullback) - passa agora pouco acima de 62k. Seria bom se o índice fechasse acima da linha azul, em 61.500, mas a máxima de hoje ficou mesmo em 61.421!


Nada como acertar a leitura do mercado, e os trades - já que é isso que engorda a conta! No simulado dos operadores de fórum o saldo é sempre ZERO!

Mas o importante é continuar preparado para o que der e vier! ^v^

DJIA - Dow Jones Industrial Average


Faz tempo que eu não publicava este gráfico. O DOW perdeu sua LTA e ainda conseguiu retomá-la (por pouco tempo). Desenhou uma linha de tendência de baixa que reforça (e espreme) a congestão onde o índice se encontra - 12.800/TH. O volume vem decaindo, mesmo com as tentativas de recuperação. Apesar dos repiques é sempre bom ficar esperto para não entrar em nenhuma furada! ;-)

Acompanhe abaixo a movimentação intradiária no DJIA e NASDAQ:

Hoje será diferente!

E tudo indica que vai ser para melhor!!!

Ontem o desânimo tomou conta dos mercados. A incerteza quanto aos rumos da economia americana, entre uma recessão e o perigo da inflação (que já está quase igual à do Brasil), e a desconfiança de que os "comandantes" não estão sabendo pilotar este avião, levou as bolsas de NY a sofrerem fortes pressões vendedoras. O resto do mundo seguiu atrás, e a Bovespa perdeu mais de 4% na sessão passada.

Estes níveis de 60 mil pontos devem fazer um suporte, ao menos psicológico, pela força dos números redondos. Já deu uma violinada fechando na casa de 59 altos! Existe um fundo por volta de 58k, mas o repique que eu antecipava deve acontecer no pregão desta terça-feira. Dos principais ativos, Petrobras voltando para cima dos 77, tem espaço para andar até R$79 instantaneamente. O preço do barril de óleo pode ajudar - o contrato para fevereiro está em alta de 0,70%, cotado a U$91,50. E a Vale, que perdeu seu fundo da congestão, tem que superar a faixa de R$50 sob o risco de um pullback por baixo. Retornando para dentro do caixote abre-se espaço para testar inicialmente os 52.

O índice futuro na BM&F já demonstra sinais de boa recuperação, operando no momento em alta de 1,65%, com o dolar dando uma amainada e o DI para janeiro de 2010 também fica estável.

Mas vamos com calma que a crise de crédito está cada vez mais latente. Na Ásia a madrugada apresentou comportamentos variados com o Hang Seng valorizando 0,50% e o Nikkei225 em baixa de 0,21%. Na Europa todas as praças trabalham no azul!!! E os mini-futuros americanos já evidenciam que a coisa hoje deve ser diferente: Nasdaq com +0,65% e S&P500 +0,78%.

Take it easy, and let it flow!!! ^v^

17.12.07

IBOVESPA - 60 minutos


Passou batido pela LTB... como eu imaginava, não houve pullback e sim um rápido pit-stop para seguir seu novo canal (funil?) de baixa, onde o aumento do gargalo já anunciava o retorno da volatilidade! Tudo depois de fazer um nítido topo duplo logo acima de 66k!!! A briga vai ser em 60.000 e o fundo pode funcionar desta vez. ^v^

Petrobras PN - PETR4


Petrobras e seus canais (com vários estágios) de alta. O gráfico horário ficaria melhor, para esta janela de tempo, na escala logarítmica, mas este ficou mesmo em escala linear. Já dá para ter uma idéia do comportamento do ativo desde que seguiu o último degrau da escada em sua LTA iniciada em agosto.

E logo próxima ao suporte de 50% de retração da última estilingada!!!

Bom ponto para avaliar um tiro com stop curto. Abaixo disto tem espaço para ir até R$ 72, depois 69, e 62,50 !!! Mas um repique não pode ser descartado se sustentar acima de 77!!!

Como eu não sou especialista em gráficos, mas assumo que aprecio e gosto muito de dar minhas rabiscadas, os resultados (ao contrário dos que acham que AT atrapalha) têm sido bastante compensadores. E quero continuar aprendendo com aqueles que se dedicam mais do que eu nestes estudos.

Toda opinião é bem-vinda de quem conhece melhor o assunto!

Abs ^v^

As Marcas do Brasil !!!



Uma das marcas mais fortes do País, uma das maiores empresas brasileiras por valor de mercado e na disputa pela liderança em termos de liquidez na Bolsa de Valores de São Paulo. Além destas características - e talvez por conta delas -, as ações da Vale são as preferidas dos investidores.

Desde o mês de junho, a InfoMoney faz enquetes na tentativa de obter os papéis prediletos dos usuários do portal. Foram 17 pesquisas buscando identificar as preferências em cada setor. Ao final, as vencedoras em cada uma das abordagens foram compiladas em uma nova enquete.

Aparecendo como a preferida entre as preferidas, as ações da Vale, que acumulam alta de quase 100% em 2007, receberam 2.295 votos (44,69%) de um total de 5.135 manifestações.

Fatores para o otimismo
Parte da confiança em torno dos papéis diz respeito às perspectivas para um novo reajuste significativo nos preços do minério de ferro, core business da empresa. Entre os mais otimistas, cogita-se uma elevação de até 50% na commodity.

Além disso, são reconhecidos os esforços da companhia no sentido de conter sua estrutura de custos. Para completar, a mineradora vem adotando uma estratégia de diversificação bem sucedida, mantendo-se atenta a oportunidades de consolidação.

Medalha de prata
Em segundo lugar, outra blue chip: as ações da Petrobras foram contempladas com 1.118 votos (21,77%), mostrando o otimismo dos investidores também com os papéis da estatal.

A manutenção dos preços do petróleo em níveis elevados, múltiplos atraentes na comparação com seus pares internacionais e alta liquidez são usualmente lembrados como fatores favoráveis aos títulos da empresa.

Ademais, o anúncio oficial do potencial estimado para a área de Tupi reacendeu as perspectivas de aumento expressivo das reservas da Petrobras.

Completando o pódio
Ocupando a terceira posição na lista de preferência, os papéis da Gerdau representam o setor siderúrgico, com 352 manifestações (6,85%). O ritmo acelerado de crescimento da demanda por aços longos, a estratégia de aquisições e conseqüente obtenção de sinergias e uma gestão bastante competente constroem um espectro positivo em torno da companhia.

Quebrando o monopólio das blue chips na ordenação, o quarto posto ficou com as ações da Weg, com a preferência de 295 investidores (5,74%). De um modo geral, o setor industrial brasileiro atravessa um bom momento e a Weg vem se destacando pela obtenção de resultados crescentes. A estratégia de maior exposição no setor energético também tem recebido elogios.

E a presença dos bancos entre os favoritos foi representa pelos papéis do Bradesco. A expectativa de incremento significativo na carteira de crédito, aliada à manutenção de spreads elevados sem aumento da inadimplência, traz um bom prognóstico.

Fonte: Quero Ficar Rico


Investimentos em Bolsa de Valores

Um investidor iniciante na renda variável da Bolsa de Valores deve sempre tomar muito cuidado com a sedução de colocar seu dinheiro no mercado de ações após um longo período de altas. Ficar como o "comprador de topo" não é uma das melhores experiências que alguém deva aprender. A coisa já vem dando indicações de estar em um amadurecimento excessivo faz tempo.

Tudo certo, que os ativos de empresas sólidas sempre terão sua valia. Mas mesmo as famosas bluechips se ressentem quando os mercados em geral entram em reversão. Não estou afirmando que a alta acabou... embora por prudência - e amor ao seu patrimônio - realizar lucros contábeis seja uma atitude bastante saudável.

Caso a bolsa de valores retome a tendência de alta, basta recompor a carteira. O que não dá é para ficar de espectador, vendo seu capital investido diminuir. Lembrem-se da "regra de ouro" que manda cortar os prejuízos ao primeiro sinal. Depois, ele só aumenta e fica aquele arrependimento por não ter agido enquanto era festa! ;-)

Afinal o que é melhor:
perder um pedaço da alta ou dinheiro de verdade???

Vencimento da Série "L" de Opções

Hoje termina a série L (LIMA) e os negócios vão migrar, até o novo vencimento em janeiro, para a série A. Na Petro as maiores posições descobertas estão na L84 que não tem mais chances de ser exercida. Pelo fechamento de sexta, a Petr4 ficou em 81,20, o que na melhor das hipóteses, colocaria em risco a L82 e suas 740.200 descobertas. Ainda é pouco, e os vendidos devem se safar. A grande dúvida está na L80 que tem 1,5K de posições abertas sem cobertura, mas ainda pode sofrer um ataque dos vendedores de última hora no ativo, e comprometer seu exercício.

Fonte: BlankSys


O mercado de índice futuro para fevereiro, na BM&F, perde 2% antes do início da sessão na Bovespa e já indica uma abertura em baixa, seguindo as bolsas asiáticas (com destaque para o Hang Seng perdendo -3,51%) e na Europa, onde todas as praças operam em quedas na ordem de 1,5%. O dolar comercial para janeiro supera a casa de R$1,80 e sobe 1%, com o DI (jan2010) em 12,65%.

Os futuros americanos estão desvalorizando por volta de 0,50% o que prenuncia um dia complicado nos mercados de renda variável com os reflexos da crise ainda mal resolvida! Olho no monitor e bons negócios!!! ^v^

14.12.07

Depois da Queima de Estoques sempre vem uma Remarcação de Preços

Mercado repicando. Configurou um pullback na LTB do Ibovespa, por volta de 63k. Vamos ver se terá vida longa! Sei não...

Com o preço do óleo estável na faixa de U$92, as ações da Petrobras esboçam uma sensível melhora, já tendo apresentado alta acima de 2%. Vale continua brigando para manter o patamar de R$ 50, com alguma dificuldade para sustentar-se sobre este suporte. Na BM&F o dolar opera em alta, de volta a R$1,80, e o DI sofre pequenas oscilações entre uma taxa de 12,60 e 12,80% para janeiro de 2010.

Pelo mundo afora as bolsa asiáticas tiveram ligeiras perdas na madrugada, com o Nikkei225 em baixa de 0,14% e o Hang Seng -0,65%. Na Europa operam de forma mista, bem próximas da estabilidade, e os mini-contratos futuros americanos também seguem a linha do 0x0.

Vamos acompanhar o mercado, cientes de que hoje é sexta-feira e algumas novidades não muito agradáveis podem surgir durante estes dois dias de recesso no final de semana. O governo faz pose de que aceitou a derrota da CPMF democraticamente, mas deve estar engendrando um pacote de medidas (maldosas?) para compensar a perda de receitas na ordem de R$40 bi. Aumento de IPI e IOF serão inevitáveis, mas o cancelamento de novas contratações na máquina e o congelamento do salário de servidores públicos eu só acredito vendo. Ou vendendo!!!

Bons trades!!! ^v^

13.12.07

INDFUT - ING8

Gráfico diário - em escala logarítmica - ajustado para o vencimento de fevereiro nos contratos de índice futuro do Ibovespa na BM&F.

As médias exponenciais se encontram quase paralelas, mas a de 30 períodos já está entre a de 80 e 200! Tem suporte em 63k, nos 50% de retração da alta segundo os números de Fibonacci. A perda destes níveis pode complicar ainda mais a situação. Mas suporte bom mesmo é aquele que segura e faz parar de cair! Só hoje já foram 2000 pontos a menos desde a abertura, chegando a desvalorizar mais de 4%. Falta pouco para o término da sessão e seria até razoável que as forças compradoras equilibrassem agora a pressão nas vendas. No mínimo zerando as posições abertas no início do pregão! Vamos acompanhar...


Gráficos... para quem gosta!


IBOV, PETR e VALE nos 60 minutos!

Ibovespa: não consegui romper seu TH apesar de registrar novas máximas. Violinou no topo e, agora, com esta derrota do governo na aprovação da CPMF, vai ter que buscar forças para retomar a alta que vinha prevalecendo nos últimos dias. Depois do "funil laranja" (canal de baixa) abrindo o gargalo, repicou (funil azul) até o topo histórico e patinou no alto. Começa a desenhar uma nova e recente LTB (amarela) que esboça outro canal - e a boca do funil voltou a abrir. Dá-lhe volatilidade!!!

Petr4: maior responsável pela recuperação do índice. Poços "milagrosos" ainda não prospectados criaram uma boa expectativa futura. Mas tudo depende do timing e capacidade tecnológica (verbas) para torná-los produtivos. Foi muito beneficiada pela valorização do barril de petróleo e vem em uma sequência de topos mais altos, sem conseguir romper o topo - ou metade - do canal de MP (excetuando a espetada do Tupy!). Pode voltar à base do canal, tendo como suporte intermediário sua M80 que passa por volta de R$77!

Vale5: com novo (?) nome, mas a mesma empresa. Excelente, mas não imune aos desdobramentos do cenário mundial. Depende muito do crescimento de seus compradores da commodity. Uma desaceleração generalizada e o enfraquecimento do dolar podem levá-la a rever a dimensão de suas receitas futuras. No gráfico, não superou a LTB e agora retornou para dentro da congestão entre R$ 55 e 49! Já vinha perdendo sua M80, e hoje, com o GAP de abertura, opera na casa dos R$50. Sabe-se lá quando chegará ao seu fundo!

Quem já colocou seu lucro no bolso pode esperar por boas oportunidades de recompor a carteira a custos mais baixos. Mas sem pressa! ;-)

^v^

Sem a CPMF... PLUFT !

E o governo sofre sua maior derrota com a perda da receita proveniente da CPMF. Não perde apenas a saúde (já tungada de boa parte do que seria destinado a ela), a educação, os programas sociais (assistencialistas?). Perde o país todo por não poder prescindir de uma verba neste montante. Será bom para quem? Para o consumidor, sem dúvida é um imposto a menos. A famosa "taxa jabuticaba" (como disse o Vidor) uma vez que, assim como a fruta, este tributo só existia no Brasil!

Penso que para o mercado a queda da CPMF não será boa neste primeito momento. O ING8, novo índice futuro negociado na BM&F para fevereiro, já perde mais de 2%.

O orçamento já estava comprometido e não havia sequer um plano B. Vai parar tudo!!! Mas espero que o país siga em frente, mesmo com a notória incapacidade de seus sortudos governantes, que experimentaram uma época de grande prosperidade e, agora, na virada da curva da maior potencial econômica mundial, praticamente em recessão, o Brasil ainda pode ocupar uma posição de destaque. Eles (nossos governantes) nem precisam fazer muito! Basta que não atrapalhem!!!!

Neste rol de trapalhadas e auto-confiança em excesso da parte do presidente e seu minstro da fazenda, o ponto de lucidez veio no discurso de um petista de carteirinha, mas ao menos um economista que não pode rasgar os livros que derama ele o diploma. Dentre outras coisas disse o senador Aloízio Mercadante, ainda no dia 6 de dezembro, quando a aprovação da continuidade da Contribuição "Provisória", apesar de difícil parecia favas contadas:

"O argumento de que há excesso de arrecadação este ano é verdadeiro. Há excesso de arrecadação. E este é um ano que os indicadores econômicos são muito fortes: o PIB está crescendo 5%; a indústria está crescendo 10,7%, que é uma coisa excepcional. No meu Estado (SP), mais de 11% de crescimento da indústria. Nós temos aí alguns setores: o de venda de automóveis cresceu 30%; 34% o de caminhões; na área de informática, foram 9 milhões de computadores vendidos. Porém, se nós analisarmos o cenário internacional, a evolução do sistema financeiro internacional, veremos que o cenário para o ano que vem não é o cenário que nós iniciamos este ano nem o cenário que nós estamos terminando o ano. O crédito interbancário está praticamente paralisado nos Estados Unidos e na União Européia. Os bancos centrais da Europa e dos Estados Unidos aportaram mais de US$500 bilhões em socorro financeiro aos bancos. O maior banco do mundo, quinze dias atrás, teve que ter um empréstimo de 7,5 bilhões - e acho que não vai ficar nisso - para poder sair das dificuldades financeiras em que se encontra. Por quê? Porque há um prejuízo nos Estados Unidos de US$500 bilhões no mercado subprime e há um prejuízo de US$200 bilhões no mercado da União Européia. E este prejuízo vai aparecer no balanço dos bancos até janeiro do ano que vem. Até lá, nós podemos viver momentos favoráveis, como tem sido esta semana, mas vamos viver um processo de instabilidade e incerteza e restrição à liquidez.

Os países em desenvolvimento não conseguem, hoje, emitir títulos soberanos de médio e longo prazo - nenhum país. E a trajetória de desaceleração da economia americana, de junho para cá, é de 2,8% do PIB para 2,3%. Na União Européia, já está em 2,5% a projeção de crescimento, que era mais de 3%. E, no Japão, a recessão já aponta para uma taxa de crescimento inferior a 1,7%.

Portanto, há uma recessão em andamento. O Prêmio Nobel de Economia acabou de dizer: "Os Estados Unidos já estão em recessão, os indicadores são preocupantes".

Ora, em um cenário internacional como esse em que o dólar vem se desvalorizando, as defesas das reservas cambiais de China, Índia, Rússia e outros países, quando o dólar perde papel de reserva, de valor, vão aprofundar esse processo.

...

Por último, quero dizer que a taxa de juros de longo prazo já não cai mais. A taxa Selic já não se move. E não se move não por pressões de demanda, que existem setorialmente, não porque há uma ou outra tensão inflacionária, mas não se move porque a liquidez internacional demonstra que haverá uma retração de crédito cuja proporção e cuja profundidade o tempo dirá quais são. Talvez, até o final de janeiro, saibamos qual é o estrago dessa crise, mas ela já deixou o impacto estrutural, já incidiu no impacto de retração do nível da atividade, que vai reduzir o preço das commodities. Vai haver impacto no comércio exterior e impacto no nível de atividade. Portanto, vai reduzir-se a receita extraordinária que este Governo pode ter no futuro"

Quem tiver interesse em ler a íntegra do discurso acesse aqui


Ou seja: em defesa do seu partido e da manutenção da CPMF, ele tentou argumentar sobre a necessidade de preservar o recurso. Mas os pontos abordados por ele inicialmente, no contexto interno, apenas confirmam que temos condições de suprir a ausência deste imposto, através do aumento de arrecadação, maior produtividade, e - isso ele esqueceu (?) de dizer - diminuição dos GASTOS PÚBLICOS. Mas tirar dinheiro da máquina que sustenta estes políticos da base governista ninguém quer, não é mesmo Senador?

Agora durmam com este barulho. O povo e a oposição comemoram, mas seremos todos os responsáveis por pagar a conta do dinheiro que vai faltar ao orçamento. Ficou feia a coisa aqui também!

Que Deus continue sendo brasileiro pois, com esta turma, vamos precisar muito da ajuda divina!!! Plano B, C, D ou E... e agora José?

O Senado virou mesmo uma Vila Sésamo... já tem até o Garibaldi(o)!

^v^


12.12.07

Um bom caminho para enriquecer no longo prazo

Como os amigos que já me conhecem sabem, não sou exclusivamente dedicado à Análise Fundamentalista (AF). Muito menos aos gráficos da Análise Técnica (AT), dos quais sou apenas um declarado apreciador. O que vou fazer é apenas compartilhar um pouco de minha experiência como profissional de mercado e investidor pessoa física!

Minha primeira escola no mundo das finanças foi uma mesa de Open-Market, onde ingressei como estagiário em uma distribuidora de valores. Talvez antes disso, uma pequena passagem pelo Departamento de Sistemas e Métodos - DESIM - do extinto Banco Bamerindus (que depois foi comprado pelo HSBC) tenha sido minha verdadeira introdução ao mercado.

Como programador, ainda durante meu período de faculdade, eu prestava serviços também ao DETEC - Departamento Técnico - do banco. Lá fazíamos rodar todos os programas que davam suporte aos operadores, gerentes e diretores em suas tomadas de decisão.

Mas quando passei à "linha de frente", atendendo clientes, desenvolvendo estratégias de investimentos, e participando do giro nos títulos da dívida pública, foi que pude aplicar todos os meus conhecimentos matemáticos na busca pelas melhores rentabilidades, comparando o preço negociado no mercado, com o produto final dos papéis pela ocasião dos resgates.

Vieram os mercados futuros (inicialmente de taxas de juros) e minha passagem para a bolsa de valores. Portanto, sempre fui, e ainda me considero, um profissional bastante eclético. Tento aproveitar de cada escola o que ela tem de mais aplicável no meu dia-a-dia. Sou, então, um generalista de fato. Matemática, análise dos números das empresas (e suas perspectivas futuras), a leitura dos gráficos, o noticiário econômico, os desdobramentos políticos, tudo faz parte de meus estudos diários.

Mas assim parece que fica muito difícil ajudar os novos investidores a tomarem uma linha que ofereça uma esperança matemática positiva em seus investimentos. É tudo muito complexo! Concordo, e pretendo simplificar.

De todas as nossas qualidades e potenciais que possuímos, e podem ser ainda mais desenvolvidos, a única coisa que não devemos violentar é a nossa própria natureza. Cada um de nós possui habilidades distintas e maior interesse por determinadas áreas. Vamos partir da premissa que cada indivíduo tem o seu perfil característico. Uns são mais falantes, outros introvertidos, alguns preferem sorrir, assim como existem os mais determinados.

Trazendo isto para o mercado, podemos espelhar a postura dos investidores em dois aspectos básicos: a tolerância ao risco e o timeframe (tempo de retorno desejado). Assim sendo, existem os mais agressivos que aplicam seus recursos assumindo grandes riscos, os conservadores - preferem investimentos seguros, e os moderados. Da mesma forma, uns querem retornos rapidamente e outros preferem deixar seu dinheiro rendendo com objetivos de LP.

Unindo um ao outro, podemos definir que tipo de análise os investidores devem considerar antes de entrarem em uma aplicação. A Análise Fundamental deve ser sempre a base de tudo. Um estudo do histórico da empresa, o patrimônio, distribuição de lucros entre os acionistas, seu posicionamento no mercado, seus concorrentes, fluxo de caixa, dívidas, margens, receitas e, principalmente as suas perspectivas futuras. Ela serve como comparativo entre empresas de um mesmo setor e, genericamente, como fator primordial na tomada de decisão para escolha de onde investir seu dinheiro - sempre lembrando que ao comprar uma ação você estará se tornando sócio desta empresa.

Nunca esquecendo que não se deve colocar todos os ovos em uma mesma cesta, e a diversificação dos investimentos tem como finalidade diluir os riscos e aumentar as chances de obtermos uma maior rentabilidade. O balanceamento entre a RF, RV, moeda estrangeira, imóveis, etc, deve ser feita em função do perfil do investidor. Patrimônio é o que gera renda, dinheiro imobilizado só traz despesas!!!

Então é possível selecionar as boas empresas do mercado. Todos têm uma idéia de quais são os setores mais lucrativos. Petróleo, Mineração, Siderurgia, Consumo, Energia, Celulose, Serviços, Bancos, Telecom, Construção... dentre tantas opções, e dependendo do valor financeiro a ser investido, podemos fazer uma relação das melhores ações:

PETR, VALE, GGBR, USIM, CSNA, AMBV, SDIA, LAME, CPFE, ELET, LIGT, ARCZ, KLBN, BRKM, GOLL, EMBR, BBDC, ITAU, BBAS, WEGE, TLPP, BRTO, NETC, CYRE, GFSA... são inúmeras!

Mas não dá para comprar todas?!?

Embora eu não seja o maior defensor do buy-and-hold, é aí é que entra a filosofia de investimentosno longo prazo. Se considerarmos, por exemplo, uma família com renda mensal de R$ 10 mil, e custos de R$ 8.000, destes 2 mil excedentes, podemos separar mil reais todo mês para comprar um lote de ações. Podendo haver um aporte inicial a tarefa fica ainda mais facilitada. Digamos uma reserva de 20 mil. Para este montante o ideal é que não se compre mais de 3 tipos de ações de empresas diferentes. O ideal é sempre procurar adquirir lotes mínimos "redondos". Ou seja 100 ações por vez. Evitar o mercado fracionário não é mandatório, mas ajuda no controle da carteira e facilita a negociação posteriormente.

Mas se o dinheiro só dá para comprar três ações, quais seriam as mais recomendadas? Qualquer uma delas, preferencialmente as que estejam com o menor PL (relação preço/lucro). Entre uma VALE, PETRO ou GERDAU, qualquer uma constitui boa reserva de valor. Mas e se o mercado cair? É nesta hora que entra a Análise Técnica: no CP ela oferece os parâmetros para as melhores oportunidades de entrada e saída dos trades. Serve também como forma de ganhar com a especulação, apesar de exigir um conhecimento razoável dos gráficos e seus indicadores.

Mas para o investidor de LP, pequenas oscilações momentâneas não devem ser levadas em conta. O importante é manter a disciplina, e sempre aplicar o excedente da renda em ações de empresas sólidas! Ao final do tempo planejado para o investimento, fatalmente, as ações terão valorizado expressivamente mais do que as aplicações em renda fixa. Antes de investir, faça uma simulação. Saiba que investimentos em renda variável estarão sempre sujeitos a perdas. Importante estabelecer um plano de entrada, com limitação de prejuízos e objetivos de rentabilidade.

No mais é só escolher as ações e ir aumentando os lotes na medida da disponibilidade financeira de cada um.

Este artigo não é nenhuma recomendação de investimento pontual, e sim uma orientação na escolha de uma filosofia operacional que ajude a constituir uma reserva de poupança, potencializando os ganhos e reduzindo os riscos nas aplicações em renda variável .

Leia também mais abaixo o artigo que trata dos benefícios e riscos da internet.

ibov-petro !


Apenas como ilustração nos gráficos horários lineares, o grande peso que a Petrobras exerce na composição do Índice Bovespa. O gráfico da ação está em um longo canal de alta (com a distorção do inesquecível "dia do poço"), mas que denota o comportamento estável do papel e a grande valorização neste período, capaz de levar o índice novamente ao teste de seu TH. E o rompimento ainda não foi confirmado. (clique na imagem para ampliar)

Hoje não foi diferente: Petro subiu 5% e o Ibovespa + 0,36%...

Salve as "Jóias da Coroa"!! Quando uma "blue" arranca forte assim...

Já há quem esteja vendo um "diamante" cravejado na cabeça!!! ;-)

Os Benefícios e Riscos da Internet

Um dos maiores benefícios proporcionados pela rede mundial de computadores foi, sem dúvida, a quebra de barreiras na comunicação. As informações podem ser acessadas em tempo real e, no que tange ao mercado financeiro e de capitais, nós podemos buscar o conhecimento sem custos ou maiores esforços, acompanhar as leituras e artigos dos mais conceituados analistas, aprender novidades, trocar idéias, debater conceitos, aprimorar métodos, desenvolver conjuntamente estratégias de investimentos, e por aí afora!

Por outro lado, o caráter democrático da internet deu espaço para o surgimento de algumas aberrações. São pseudo-profissionais travestidos de estudiosos e com pose de experientes no mercado. Sua exposição é a mesma que os demais citados anteriormente conseguem. Existe a possibilidade de estabelecermos "filtros" para distinguir os mais capacitados dos charlatões. Mas isto não vem escrito na apresentação de cada um e é preciso adquirir confiança ao longo dos anos nos temas preconizados, assim com nos efetivos resultados obtidos, pelas pessoas envolvidas neste processo de disseminação do conhecimento e aprendizado. Muitos são genuínos formadores de opinião e podem influenciar diretamente nas tomadas de decisão dos mais recém-chegados.

Esta troca de experiências e conhecimento muitas vezes cria situações delicadas. Sabemos que, hoje em dia, com o avanço dos estudos nas mais diversas áreas, pouco se cria, muito se copia, e mais ainda se "adapta"! Já me deparei com diversos textos escritos por mim publicados em outros sites. Até aí nenhum problema... o preocupante é que algumas vezes não havia nenhuma menção ao autor, origem do artigo, ou fonte de referência. Simplesmente se apropriaram dos direitos intelectuais, transcrevendo exatamente meus escritos como se fossem de autoria do responsável pela publicação. Os mecanismos de busca são exímios descobridores de fraudes. O plágio é ainda mais difícil de ser comprovado. Mudam algumas palavras, a ordem de frases, criam uma introdução "personalizada" ou um desfecho matreiro, e tacam sua assinatura embaixo! Uma pena!!!

Mas a seleção natural há de fazer justiça.

Estou escrevendo sobre isto porque eu, como pesquisador, também aprecio demais as obras de alguns colegas. Posso eventualmente transcrever alguns trechos ou até redigir um artigo com base no conteúdo desenvolvido por outros. Mas pela honestidade que exijo a mim mesmo, procuro sempre fazer uma chamada para a fonte que me trouxe a inspiração. Pode ser que, coincidentemente, haja situações onde duas pessoas pensem a mesma coisa e escrevam simultâneamente textos assemelhados. Eu já vi isto, e posso dizer foi mera transmissão de pensamento. Entre amigos não poderia ser diferente, principalmente quando seguem uma mesma linha de estudos e até mesmo filosófica. Faz parte.


Abs ^v^

PIB e CPMF

Saiu o resultado do PIB no 3º trimestre: com uma alta de 5,7%, foi o melhor desempenho desde 2004. Em relação ao período anterior o Produto Interno Bruto cresceu 1,7%.

Segundo informações do Globo, na atividade industrial, o destaque foi a indústria de transformação (5,7%), beneficiada pelo desempenho da fabricação de produtos químicos, máquinas e equipamentos, material elétrico e do setor automotivo. A construção civil cresceu 5,0%, seguida pela eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (3,8%). Por fim, a indústria extrativa mineral atingiu 2,0% de crescimento, em grande parte decorrência do aumento de 1,3% na produção de petróleo e gás e de 11,8% na produção de minério de ferro.

A taxa de agropecuária, que registrou crescimento de 9,2%, pode ser explicada em grande parte, segundo o IBGE, pelo desempenho de alguns produtos como o trigo e a cana-de-açúcar, com estimativas de crescimento de produção neste ano de 59,3% e 13,1%, respectivamente.

No setor de serviços (4,8%), os maiores destaques foram para intermediação financeira e seguros (13,3%); serviços de informação (8,6%); comércio atacadista e varejista (7,4%); transporte, armazenagem e correio (4,6%); e serviços imobiliários e aluguel (3,2%). Os demais subsetores tiveram os seguintes desempenhos: outros serviços (2,0%); e administração, saúde e educação pública (1,5%).

Vamos agora aguardar a definição do Senado quanto a escolha de seu presidente e, quiçá, a aprovação da continuidade da CPMF para cobrir o orçamento da máquina do governo.

O mercado ainda se ressente da decisão do Fed, baixando os juros e a taxa de redesconto em apenas 0,25%, e, com isso, tanto as bolsas asiáticas quanto na Europa operam em baixa. O alento pode vir do próprio continente americano onde os futuros mostram reação e valorizam 0,74% nos mini-S&P, e 0,65% no mini-Nasdaq!

Aqui o dolar ficou bastante pressionado, e sobe 0,62% nos contratos de dezembro para R$1,770, enquanto o DI para jan2010, opera estável em 12,380%.

Na Bovespa, a queda na última hora de pregão foi mesmo muito acentuada, super-dimensionando o efeito da decisão do comitê americano. O INZ7 vence hoje, e a rolagem para o próximo vencimento faz com que a liquidez seja transferida para esta nova série (ING8). Ontem os estrangeiros venderam bastante, aumentando sua posição vendida para mais de 4000 contratos. Contudo, com a pré-abertura em alta de 0,92%, podemos crer em um bom repique neste início de negócios da Bovespa.

Petróleo sobe 1,5%, com o futuro do Light crude (CL F8) voltando para cima do patamar de U$90. Vamos ver como fica a Petrobras com sua gestão política, poços "milagrosos" de óleo leve, e agora querendo promover o estado do Espírito Santo (Amém!) à mais promissora província de gás natural para atender nosso parque industrial, órfão desde o fechamento dos dutos bolivianos que abasteciam as suas necessidades.

Bons trades! ^v^


11.12.07

E o veredito do FED é...

Corte de -0,25%! A nova taxa de juros para o final do ano é 4,25%!

Seguuuuuuuuuuuuuuuura.....


Minha tela com os gráficos do IBOV 60' e PETRL84 nos 5 minutos!!!

Logo depois do anúncio, a reação do mercado é imediata!
Agora vamos para a fase da interpretação do STATEMENT!!!

Começou a Enrolação...

Abriu com 0,5% de alta e deve acomodar nisso.

As opções de Petro e Vale, às beiras do vencimento (2ª feira) podem volatilizar bastante, mas até a hora do anúncio do Fed, tendem a estar como começaram - embora o theta continue comendo solto, pois teremos menos 1 pregão, a bem da verdade!!!

Como a tendência é ficar tudo igual, fizeram uma abertura puxada para cima, chamando incautos de primeira hora (ou minuto?) e já devolveram o ganho. O gráfico intradiário de 5 minutos da PetrL84 espelha bem, isso. Traps...

E ainda tem a dúvida sobre a CPMF: o governo adiou a votação por sentir o cheiro de rosca. Amanhã tem a eleição para a presidência do Senado. Dependendo do andamento (e se der tempo) eles podem até tentar enfiar a aprovação do "imposto" junto.

Acho difícil o governo emplacar seu candidato (afinal, quem é ele?)... o Sarney seria perfeito (para o Lula!). Sempre foi governista e não se veste bem como oposição. Mas sua "filhinha" já fez "forfait". Machucou-se (?) e está impedida de votar. Na verdade ela não quer se comprometer.

Mas também não será tarefa fácil eleger um Pedro Simon, ou Jarbas Vasconcelos (este já falou que não quer) que apesar de serem do PMDB, partido que por "direito" (?) deve fazer o sucessor do Renan, são éticos demais para coadunarem com esta turma... será, então, que conseguem eleger o Garibaldi Alves?

Chega de política!!!

E enquanto isso, na BM&F, sobe o DI !!! De novo nos patamares de 12,50% para jan/2010.

E haja dolar para derrubarem ainda mais o câmbio da moeda americana, apreciando o nosso real! R$ 1,765, no momento.

Vamos nessa... para a praia até às 17 horas?!?!?! :-)

Chegou o Dia da Decisão


Até às 17:15, no horário de verão brasileiro, todas as atenções estarão voltadas para o veridito do FOMC quanto à decisão sobre a nova taxa básica de juros americana.

Este assunto vem se tornando repetitivo, mas não há nada que se possa fazer quando o tema de maior importância para a definição dos rumos no mercado toma conta da cabeça dos investidores em todo o planeta.

A expectativa inicial era de que o comitê voltasse a reduzir a Fed Funds Rate. Isto ficou praticamente garantido quando em um de seus discursos, o presidente do banco central dos EUA, anunciou que o Fed precisa estar atento às dificuldades do mercado e tomar medidas que venham a flexibilizar a política monetária para que a crise das hipotecas, ainda restrita ao âmbito financeiro, não tomasse maiores dimensões tornando-se um problema de ordem econômica mundial.

Com isso a especulação passou a ser quanto à dimensão de um corte já dado como certo. Se vai haver redução dos juros, o mínimo plausível seria um corte de -0,25%. Mas como o mercado é guloso, imediatamente passou a querer mais: jogaram mais incertezas nas bolsas, pressionando por uma queda de meio ponto percentual. E o Fed ficou calado. Como acharam que "quem cala consente", partiram direto para o delírio dos 0,75% a menos!!! Ora, aí já seria pedir demais!!!

Com a divulgação do Payroll na semana passada, e os números que apresentaram um crescimento acima do esperado na criação de novos postos de trabalho (sem desconsiderar que em época de final de ano ocorre um natural aquecimento do consumo e demanda por serviços), isto acabou sendo uma ducha de água fria nas pretensões dos mais exigentes.

Portanto, tão importante quanto o tamanho do corte será o pronunciamento (STATEMENT) que virá junto com a decisão. Eu, particularmente, acredito que o espírito natalino possa influenciar a decisão dos membros do Fomc e, na forma de um presente de Papai "Bernanke" Noel, uma redução de 0,5% seja plausível para fechar o ano com a taxa em 4%. Mas o consenso dos principais analistas de mercado está mesmo em um corte de 1/4 percentual. De qualquer forma, não vamos nos decepcionar desta vez.

As explicações pela decisão é que serão a senha para 2008. Cortamos e vamos reduzir ainda mais... reduzimos bastante e agora tudo será avaliado... este foi o último corte na taxa para nos permitir manter a inflação sob controle!!!??? E também pode trazer alguma novidade...

O fato é que, logo após às 1715, as bolsas devem definir a sua tendência do final de ano. Não sem antes dar aquela tradicional volatilizada, com picos para um lado (traps?) para chamar uma ponta e partirem para a outra! E esta, dificilmente vai ser a primeira espetada, é a que pode prevalecer daqui para a frente.

Até lá, o marasmo deve tomar conta dos mercados!!!

Flat open for a smooth day!!! Until Five o'clock!!! See you there!!! ^v^


10.12.07

International Financial Reporting Standards - IFRS

A partir de 2010, as companhias abertas e instituições financeiras terão uma espécie de batismo de fogo. A “unção” levará as empresas e bancos rumo ao padrão internacional para demonstrações financeiras, ou International Financial Reporting Standards - IFRS (clique aqui para ter acesso a um guia de informações em inglês que traz detalhes técnicos sobre as novas regras).

As empresas serão obrigadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a publicar suas demonstrações financeiras consolidadas seguindo um padrão que reforça a busca de maior transparência e melhor entendimento dos balanços por investidores de todo o mundo. Para alcançar o objetivo, a organização terá não apenas de mudar detalhes técnicos ou simplesmente dar informações mais mastigadas. A travessia para o novo patamar de governança corporativa dependerá de uma mudança cultural. A empresa terá de determinar com detalhes como praticou uma ação de hedge (proteção de ativos), por exemplo.

Os grandes grupos, que possuem diversos negócios, terão que oferecer dados estratégicos como quanto cada segmento teve de lucro e vendas. “Se a empresa levar a IFRS com seriedade conseguirá grandes benefícios”, assegura Edimar Facco, sócio de Auditoria da Deloitte.

Realmente, há muitos pontos positivos que premiarão os esforços das empresas no duro caminho da adaptação. Um deles é que será bem mais fácil conseguir recursos, inclusive junto ao BNDES, para investimentos futuros. De acordo com Facco, as instituições financeiras farão questão de cobrar a nova regra das empresas – principalmente daquelas que ainda não seguem as normas. Naturalmente, a mudança vai acelerar um ciclo virtuoso em que o mercado pressionará as empresas que adotam o padrão contábil brasileiro a optar pelo IFRS. “Por isso haverá cobrança para que se aprove a Lei 3741, com a qual será possível atingir a convergência dos padrões contábeis brasileiros com as normas internacionais”, aponta Facco.

Para detalhar o assunto, a Deloitte apresentará o novo padrão internacional de demonstrações financeiras para companhias abertas nesta quarta-feira (12) em um evento em São Paulo.

Atualmente no Brasil, a última empresa a se render às regras da IFRS foi o Grupo Gerdau. A companhia inaugurou a nova fase em novembro, quando publicou seu balanço trimestral (clique aqui para acessar o documento).

Créditos: Marcos Graciani