Fitch: Brasil não deve ser grau de investimento em 2007 - AE
Baixo crescimento econômico e elevado peso da dívida sobre o PIB são principais entraves apontados pela agência de riscoA Fitch Ratings divulgou ontem um relatório onde diz que "é improvável que Brasil e Colômbia sejam promovidos ao grau de investimento no curto prazo, por causa de seu nível de endividamento elevado. O crescimento do PIB do Brasil, que tem sido menos dinâmico do que o dos países de rating equivalente, limita a velocidade à qual ele pode reduzir sua pesada dívida".Sobre o Brasil, a Fitch notou melhoras ocorridas nos últimos dois anos nas áreas externa e fiscal. "Além disso, o quadro robusto de políticas do governo brasileiro é, talvez, uma característica que o país compartilha com nações com grau de investimento. Isso resultou em inflação mais baixa - mais baixa mesmo que a da Rússia -, em uma taxa de câmbio menos volátil e em um crescimento do superávit primário do governo. No ano passado, o governo superou sua meta de superávit primário, apesar da desaceleração econômica. Para a Fitch, "o desempenho do Brasil em termos de crescimento é consideravelmente mais fraco do que o da maioria dos países com grau de investimento e restringe a capacidade do país de superar seu problema de dívida. A taxa de investimento permanece baixa, em 21% do PIB, o que resulta em parte das taxas de juro reais elevadas, alta carga tributária e fluxo limitado de investimento estrangeiro direto (apenas 1,6% do PIB em base anual). Da mesma maneira, o investimento parece ser menos eficaz em comparação com alguns outros países latinos, que têm mostrado crescimento maior com níveis similares de investimento".A agência acredita que "um crescimento maior poderia ser obtido no Brasil se mais reformas estruturais fossem aprovadas, incluindo a redução da carga tributária, reforma trabalhista, o relaxamento de restrições do lado da oferta, incluindo os problemas de infra-estrutura, e melhoras no cenário regulatório e legal. A independência do Banco Central poderia consagrar ainda mais a credibilidade da política monetária, reduzindo, com isso, as taxas de juro reais".
Baixo crescimento econômico e elevado peso da dívida sobre o PIB são principais entraves apontados pela agência de riscoA Fitch Ratings divulgou ontem um relatório onde diz que "é improvável que Brasil e Colômbia sejam promovidos ao grau de investimento no curto prazo, por causa de seu nível de endividamento elevado. O crescimento do PIB do Brasil, que tem sido menos dinâmico do que o dos países de rating equivalente, limita a velocidade à qual ele pode reduzir sua pesada dívida".Sobre o Brasil, a Fitch notou melhoras ocorridas nos últimos dois anos nas áreas externa e fiscal. "Além disso, o quadro robusto de políticas do governo brasileiro é, talvez, uma característica que o país compartilha com nações com grau de investimento. Isso resultou em inflação mais baixa - mais baixa mesmo que a da Rússia -, em uma taxa de câmbio menos volátil e em um crescimento do superávit primário do governo. No ano passado, o governo superou sua meta de superávit primário, apesar da desaceleração econômica. Para a Fitch, "o desempenho do Brasil em termos de crescimento é consideravelmente mais fraco do que o da maioria dos países com grau de investimento e restringe a capacidade do país de superar seu problema de dívida. A taxa de investimento permanece baixa, em 21% do PIB, o que resulta em parte das taxas de juro reais elevadas, alta carga tributária e fluxo limitado de investimento estrangeiro direto (apenas 1,6% do PIB em base anual). Da mesma maneira, o investimento parece ser menos eficaz em comparação com alguns outros países latinos, que têm mostrado crescimento maior com níveis similares de investimento".A agência acredita que "um crescimento maior poderia ser obtido no Brasil se mais reformas estruturais fossem aprovadas, incluindo a redução da carga tributária, reforma trabalhista, o relaxamento de restrições do lado da oferta, incluindo os problemas de infra-estrutura, e melhoras no cenário regulatório e legal. A independência do Banco Central poderia consagrar ainda mais a credibilidade da política monetária, reduzindo, com isso, as taxas de juro reais".
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