O preço do gás natural nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo já está sendo revisto. Os contratos de abastecimento da Petrobras junto às distribuidoras Comgás e Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro (Ceg) estão prestes a terminar, conforme revelou o diretor de Gás e Energia da Petrobras, Ildo Sauer.
O executivo, no entanto, não especificou a data do vencimento. Apesar da urgência do prazo, a Petrobras ainda não fechou novos contratos com as distribuidoras do Rio e de São Paulo. A renegociação já dura meses. Indagado sobre se o preço do gás vai aumentar, o executivo evitou confirmar, mas respondeu que "muito provavelmente sim".
O preço tende a subir porque vai incorporar novos custos, como investimentos em infra-estrutura, com a construção de novos gasodutos; importação de Gás Natural Liqüefeito (GNL), que é cerca de 40% mais caro que o gás boliviano; e os novos valores do gás importado da Bolívia.
A estatal fechou no início do mês o primeiro contrato de fornecimento que pode ser interrompido em caso de necessidade da estatal. A SCGás, companhia de Santa Catarina, fechou acordo pelo qual uma parcela de 1,85 milhões de metros cúbicos diários pode ser interrompida pela estatal.
No caso das companhias do nordeste, a situação é mais crítica, porque todas já expiraram o prazo. A Petrobras incluiu nas renegociações com os clientes novos tipos de contratos, mais flexíveis em alguns casos, mais caros em outros.
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