Tractebel estréia com estilo no mercado de carbono A catarinense Tractebel Energia está faturando – e bem – com o mercado de carbono. Depois de uma negociação que durou praticamente dois anos, a empresa oficializou a venda de 940 mil toneladas de créditos de carbono, também chamados de Redução Certificada de Emissões (CERs). Os créditos são provenientes da Unidade de Co-Geração Lages, controlada pela Tractebel. A usina gera energia elétrica e térmica a partir de resíduos da indústria madeireira da região de Lages. Em dezembro de 2006, a unidade queimou em torno de 20 mil toneladas de resíduos.
Das 940 mil toneladas de créditos de carbono vendidas pela Tractebel, 750 mil foram para o Prototype Carbon Fund (PCF), um fundo de investimento administrado pelo Banco Mundial que apóia projetos de redução de emissão de gases do efeito estufa. O contrato vai render US$ 7,5 milhões para a Tractebel. As outras 190 mil toneladas foram para a companhia energética japonesa Chugoku Electric Power Co., Inc. que deverá pagar o equivalente a US$ 3,9 milhões. “Ficamos satisfeitos com o negócio, pois é sempre bom conciliar desenvolvimento sustentável com algo que seja economicamente viável para a empresa”, aponta Manoel Zaroni Torres, presidente da Tractebel. A empresa também estuda outros projetos de geração sustentável. Um deles utiliza o bagaço de cana – descartado por companhias de açúcar e álcool – como combustível para movimentar geradores. (Marcos Graciani)
2 comentários:
só para teste, abração.
Tractebel estréia com estilo no mercado de carbono
A catarinense Tractebel Energia está faturando – e bem – com o mercado de carbono. Depois de uma negociação que durou praticamente dois anos, a empresa oficializou a venda de 940 mil toneladas de créditos de carbono, também chamados de Redução Certificada de Emissões (CERs). Os créditos são provenientes da Unidade de Co-Geração Lages, controlada pela Tractebel. A usina gera energia elétrica e térmica a partir de resíduos da indústria madeireira da região de Lages. Em dezembro de 2006, a unidade queimou em torno de 20 mil toneladas de resíduos.
Das 940 mil toneladas de créditos de carbono vendidas pela Tractebel, 750 mil foram para o Prototype Carbon Fund (PCF), um fundo de investimento administrado pelo Banco Mundial que apóia projetos de redução de emissão de gases do efeito estufa. O contrato vai render US$ 7,5 milhões para a Tractebel. As outras 190 mil toneladas foram para a companhia energética japonesa Chugoku Electric Power Co., Inc. que deverá pagar o equivalente a US$ 3,9 milhões. “Ficamos satisfeitos com o negócio, pois é sempre bom conciliar desenvolvimento sustentável com algo que seja economicamente viável para a empresa”, aponta Manoel Zaroni Torres, presidente da Tractebel. A empresa também estuda outros projetos de geração sustentável. Um deles utiliza o bagaço de cana – descartado por companhias de açúcar e álcool – como combustível para movimentar geradores. (Marcos Graciani)
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