Plus500

15.2.07

TNLP4

Fala Sea,

e a velha baranga, será q rompe essa congestão nos R$29,00? A próxima resistência está nos R$30,00...

o volume voltou.... miracle!

Não ando acompanhando as suas filhotas mas pelo fechamento uma TA +C28/-C30 está abaixo de R$1,00.

Vamos ver hj se rompe os R$29,00 e como anda a liquidez da C28 e C30.

2 comentários:

Marcelo disse...

O problema é que depois da queda os strikes das opções ficaram muito distantes. Eu acho que eles deviam autorizar strikes de 1 em 1 real na TNLP...

Pra ela ir de 28 a 30, por exemplo, precisa ganhar mais de 7%.

Pega a vale: pra ir de 62 pra 64 precisa de pouco mais que 3%.

Sei lá, mas fica meio difícil de operar assim.

Seagull disse...

Saiu hj no Jornal Valor:

Valor da Telemar cai R$ 3,7 bi desde veto à reestruturação

A Telemar assiste à queda do seu valor em bolsa desde que os minoritários da companhia rejeitaram a proposta de reestruturação societária há exatos dois meses. As ações preferenciais da Tele Norte Leste Participações, a holding negociada no pregão, tiveram uma queda de 13,7% desde então, passando de R$ 33,50 para R$ 28,90. Todos as ações do grupo, preferenciais e ordinárias, acompanharam esse movimento, que foi o pior no setor de telecomunicações no período.


A perda de valor de mercado nesse período foi de 18,5%, segundo cálculo feito pelo Valor usando a mesma metodologia empregada pela companhia na apresentação da proposta de reestruturação, em 17 de abril. Por esse método, que levava em conta o peso de cada tipo de ação no que seria a companhia resultante, a Telemar vale hoje R$ 16,3 bilhões. No dia 14 de dezembro, véspera da assembléia que rejeitou a operação, seu valor era de R$ 20 bilhões.


O preço da empresa em bolsa, hoje, é inferior, inclusive ao registrado em 13 de abril, último dia útil antes do anúncio da proposta de reestruturação. Naquela data, seu valor era de R$ 18,4 bilhões.


A desvalorização da Telemar ficou ainda mais evidente ontem, quando a GVT Holdings, espelho da Brasil Telecom, desembarcou no mercado com a ação ordinária cotada em R$ 18, acima da faixa indicativa inicial para a oferta pública, que ia de R$ 11 a R$ 16.


A significativa perda de valor da Telemar é reconhecida por todos os envolvidos no processo. Os argumentos de controladores e de minoritários contrários à operação indicam que os dois lados não deixaram de se atacar.


A companhia e seus controladores não se conformam com a opção feita pelos minoritários. "Todo mundo acabou perdendo dinheiro porque os minoritários não aceitaram ganhar menos do que os controladores ganhariam com a operação", diz o presidente da Telemar, Luiz Eduardo Falco. Segundo ele, a queda dos papéis foi maior do que se imaginava.


Para Marcos Duarte, gestor do fundo Pólo, um dos principais opositores da operação, o que destruiu o valor da empresa foi a apresentação da proposta e não a sua rejeição. "A empresa vale hoje menos do que antes de a operação ser anunciada." A principal operação do fundo HG Pólo eram arbitragens com ações do grupo, em que ficava comprado em Telemar, a companhia operacional, e vendido em Tele Norte Leste, a holding com ações em bolsa.


As gestoras Pólo, brasileira, e Brandes, americana, capitanearam a oposição à reestruturação, com o argumento de que a relação de troca era injusta para as PNs.


Essa persistente inflexibilidade dos dois lados é, na visão de gestores e analistas, a causa da presente perda de valor da empresa. "O processo foi extremamente destrutivo e a ação da empresa virou 'dead money' (dinheiro morto). Foi ruim para todo mundo", avalia Clecius Peixoto, gestor do fundo Emerging Markets, que já foi um grande minoritário de Telemar. O fundo começou vender as ações da empresa a partir do anúncio da reestruturação, em abril. De acordo com Peixoto, o fundo tem perfil de longo prazo, sem vocação para lidar com uma situação conflituosa.


Ele se queixa que a oposição entre controladores e minoritários cristalizou-se, o que cria obstáculos a movimentos futuros da empresa. "Como investir em PN, se é evidente que o controlador continua empenhado em capturar todo aquele valor?", exemplifica.


Avaliação semelhante é feita por Fábio Cardoso, gestor de renda variável da gestora Máxima. "A disputa se tornou um problema para o desempenho dos papéis." Telemar já ocupou mais de 10% da carteira de renda variável dos fundos da Máxima, porém, desde dezembro a posição foi zerada. "Logo depois que a reestruturação foi rejeitada, saímos por considerar os papéis ficariam sem perspectiva."


Para Peixoto, o melhor seria que ambos os lados tivessem cedido um pouco para chegar a um consenso e viabilizar a reestruturação. Cardoso diz que a não aprovação limita as oportunidades de crescimento. "A Telemar teria ações ON líquidas para usar como moeda em aquisições."


Segundo uma fonte ligada à Telemar, o fundo americano Capital - que votou contra a reestruturação - estaria se desfazendo dos papéis da companhia, o que vem ajudando a derrubar seu valor.


Porém, alguns investidores enxergam a desvalorização como uma oportunidade porque acreditam que o ativo tem potencial para se recuperar. É o caso da Brandes, que também votou contrariamente. "Se cair mais, vamos comprar. Olhamos o longo prazo", afirma Luiz Guilherme Sauerbronn, analista sênior da gestora americana.


O caminho para tentar sair do atual impasse não passa por uma reapresentação de proposta semelhante, diz Otavio Azevedo, representante da Andrade Gutierrez, uma das controladoras, no conselho da Telemar.


Segundo uma fonte ligada aos controladores, o objetivo no médio a longo prazo tende a ser a venda para um investidor estratégico. Mas antes a Telemar terá que fazer fusões ou aquisições para ganhar corpo e criar valor. O caminho mais óbvio é a sempre lembrada fusão com a Brasil Telecom. "A solução é formar uma operadora nacional para competir com a Telmex e a Telefónica", diz Falco. "Existe uma janela de até três anos. Depois, não teremos mais escala."

-------------------

Está complicado para eles...