Plus500

21.7.07

Essas maravilhosas correlações, tão imponentes, tão importantes, quanto inúteis.

Minha gente, meus correlacionários correlacionados, muito bom dia!

Correlação, famoso correlação, designação mágica que alimenta tanta ilusão nesse mercado que num passa de um cassinão! Há aí quem tenha coragem de dizer que não? Pois então...

As correlações são de varia ordem e natureza, dependendo da fértil imaginação de cada um surgem do nada com tudo, mas contudo há aquelas que surgem do tudo embora na valham nada. Que trapalhada, hein manada!

Maravilhosas correlações, com ações e opções, sugerindo a cada um um caminho operacional inusitado prometendo guiar a bom termo, mesmo não operando termo tradicional ou flexível, este de poucos conhecido.

Deu-me na cuca elucubrar sobre correlação depois de correlacionar o comportamento revoltado e bravio de um jogador inconformado com a falta de respeito da petro para com uma das correlações mais sagradas e idolatradas do mercado, que é seu estreito relacionamento com o preço do barril.

Puta que barril, bradava o forense varonil, o barril tava subindo pra caraca, mesmo não sendo de Caracas, e o diabo da ação teimava em se amoldar aos limites constrangedores impingidos pela banca mandatória dos rumos do CASSINÃO111%, copy mico, ficando inerte junto ao strike balizador do fechamento da série. Assim não pode, assim num dá...

Tratando-se genericamente do tema correlação, com tal considerada a causa certa e definida que produz um determinado efeito - como diria o prof. Resumo Resenha, relação causa-efeito -, pode-se afirmar, parodiando o presidente e seus pares impares, tranquilamente que nunca neste país houve tanta possibilidade de se identificar, sem pagar um novo imposto, tantas correlações para instrumentalizar e dar supedâneo às apostas no cassinao.

É correlação a dar com pau, com pedra, é fim do caminho... não, não, isso já é correlação com o grande e inesquecível Tom, são tantas as correlações descobertas com emoções, ilações com Roberto, correlação do preço do barril com o destempero do Chaves que manda todo mundo tomar de funil, correlação do barril com o extremo frio do norte levando à morte, correlação do barril que o Bin de Lado e seu fuzil, correlação do preço com a guerra ou com a falta de paz, que falta faz, são tantas as correlações que nem encontro forma ou palavras para lhes correlacionar com qualquer coisa que seja, ou não seja. Isso sem falar da falta de correlação entre Vale e Petro, que também pode ser simulada ou dissimulada de correlação, com certa razão, indireta e desproporcional.

Pior de tudo é que, na verdade verdadeira, a grande maioria delas está somente na cuca de cada um e por isso não tem nada a ver com o rumos da petro no cassinão, pois que este quem o dá são as bancas patrocinadoras dos eventos das jogatinas em séries mensais.

Pois mesmo sabendo serem assim as coisas no mercadão de opção, o jogador experiente e vencedor não se conformava com a timidez da ação, sem força nem ação para reagir e subir após o vencimento vencido.


Era esse o caminho a ser trilhado pelo papel, subir ou subir porque o barril tava voando, esbravejava o grilado e estrilado investidor mensal, convicto de que a correlação não poderia ser desrespeitada sem ferir um dos artigos, cláusula pétrea, da CC - Constituição Cidadã na teoria, mas anã na prática.

Correlação é fogo, quando pega impregna a mente da parte e, se a contraparte não realizar o sonho sonhado e acalentado pela relação causa-efeito na mente imaginada e elaborada, o apostador se prostra revoltado e nunca ficará conformado. E aí manda a opção, o mercado, o cassinão, todo mundo pra puta que barril...

Correlação, quanto de bom e de mau já fizestes a todos nesse cassinão. De suas garras não escapa ninguém, calouro ou veterano, todos convivem contigo, imaginado-a como um amigo.

Atraente demais, atrai; logo a seguir, trai.

O mico já desfrutou e sofreu várias delas. Ganhou, ganhou e ganhou e perdeu; depois ganhou, perdeu e perdeu; mais recentemente, perdeu, perdeu, perdeu e perdeu por fim a paciência e mandou-a para o barrril.

Uma inesquecível, parágrafo à parte, foi a correlação decorrente da relação bem íntima que fez com as apostas vencedoras no cassinão e suas cuecas, nada a ver com cuecas cheias de dólares ou de ações-mico.

Era com a cor delas, se vestia branca, escolhida aleatoriamente, podia botar as fichas na compra que era batata, lucro no deitreide. Se preta, era vender e correr pro abraço da galera. Se amarela, era pra ficar de fora, pra amarelar mesmo e fugir da raia, ainda que com raiva.

Tudo ia bem, muito bem, além de Belém, quando se deu o trauma da correlação: após descuido imperdoável e irreparável, o mico se viu flagrado vestindo uma cueca do avesso... Não deu outra, a cena inspirou uma correlação correlata e correta e tudo ficou de perna-pro-ar, tudo virou do avesso. E essa nem o Caetano consertaria com o seu famoso avesso do avesso do avesso, num recanto tumultuado na longinqua selva da paulicéia desvairada, para variar.

Agora já nem sei o que faço, ou se faço, no cassinão, estou sem opção, me sinto quase nú, tentei cueca verde para ver de perto, vermelha para ver melhor e até azul para azulcrinar, sic, tudo em vão.

Não uso mais cueca... logo, não jogo mais, mas tenho umas correlações zero kilometro para vender, vai querer uma aí manooooô?

até de repente, gente, bom fim de semana, com ou sem causa-efeito.

Um comentário:

Seagull disse...

Valeu mico!

Sempre precioso em seus textos!

Abs ^v^