Plus500

30.4.08

E o Brazil, como vai?... Sei lá, né Zé?


Investment Grade???


Dia lindo, maravilhoso... quem comprou se deu bem... quem não comprou não ganhou nada, mas também não perdeu (somente oportunidades).

O dia foi tenso no maior período do dia. Todos esperaram relatórios, balanços, notícias e eis que> Tcharan. Brasil ganha o grau de investimento, corte do juros de 0,25% e no final do dia, Brasil se torna notícia, se torna um alvo, se torna algo sério.

O rating do Brasil em moeda estrangeira passou a ser BBB- (antes era BB+), sendo assim, incluída no grupo classificado como grau de investimento.

Hoje, dia 30 de abril, a Standard & Poor's elevou a classificação de crédito SOBERANO em divisa estrangeira. Essa classificação é considerável estável para longo prazo. O Brasil é a 14ª nação a ter sua dívida denominada em divisas estrangeiras elevada à classificação de investimento. Mas afinal, o que se reflete isso?

Isso é fruto do amadurecimento das instituições, estrutura política, redução de carga fiscal (AONDE ISSO?) e da tal dívida externa, melhorando assim, as perspectivas de crescimento.

A S&P apresentou os seguintes pontos positivos do Brasil referente ao crédito:

  • Um histórico de continuidade política, em meio a transições de poder, sob um regime de metas inflacionárias e de câmbio flutuante;
  • Dívida externa líquida inferior a 10% das CAR; e
  • Um perfil de dívida governamental cada vez mais alinhado às dívidas soberanas com classificação baixa de investimento.

Os pontos fracos do crédito soberano são:

  • Uma grande dívida líquida e carga de juros, para o governo;
  • Inflexibilidade orçamentária em meio a gastos correntes altos; e
  • Obstáculos estruturais que mantêm o investimento e o crescimento abaixo dos de outras economias de mercado emergente.
Outro fator importante e fundamental para que o Brasil viesse receber tal "título", foi devido às instituições sérias e competentes que ajudaram a estabilizar a macroeconomia do Brasil.

Segundo a S&P:

O banco central operacionalmente independente do país -um ponto forte institucional para a avaliação de crédito soberano brasileira- deu início a um ciclo antecipatório de aperto da política monetária. Isso contrasta com a ausência de medidas políticas corretivas e com as pressões inflacionárias descontroladas em outros países com classificação inferior. A inflação mostrou tendência de alta no Brasil, não só pelas pressões mundiais sobre os preços dos alimentos e energia mas também devido à robusta demanda interna. Uma rápida redução no diferencial de produção ajudou a elevar a inflação anualizada a 4,7% em março de 2008, ante 4,5% em dezembro de 2007 e 3,1% em dezembro de 2006. A inflação nos preços ao consumidor foi projetada em cerca de 5% em 2008/9, dadas as medidas políticas proativas do banco central.

Os indicadores externos brasileiros, no passado uma séria deficiência de crédito, estão no geral alinhados aos países de classificação investimento baixa. O investimento estrangeiro direto, diversificado em termos de tamanho e destinação, é atraído para o Brasil devido à sua perspectiva de crescimento amadurecido. Depois de atingir o recorde de US$ 34,6 bilhões em 2007, ele mantém ritmo robusto em 2008 e deve bastar para cobrir o déficit de US$ 20 bilhões em conta corrente previsto para 2008.

A política fiscal e os indicadores são as maiores fraquezas de crédito do Brasil. A dívida líquida geral do governo equivalia a 47% do Produto Interno Bruto (PIB) --incluindo 7% do PIB em operações de recompra do banco central-- no final de 2007, e é superior à de muitos países classificados de maneira semelhante e à média de 20% do PIB dos países "BBB". Para atenuar essa pesada carga de dívidas, a Standard & Poor's espera que a política fiscal se mantenha compatível com um histórico de quase 10 anos no cumprimento das metas fiscais estabelecidas, e que o governo continue a melhorar a composição de sua dívida. Esses desfechos, somados a uma fundação mais firme para o crescimento, sustentam um declínio lento e modesto da carga de dívidas brasileira relativamente elevada.

A perspectiva estável pondera o alto endividamento do governo brasileiro, de um, lado, e perspectivas econômicas em amadurecimento e um baixo endividamento internacional, no pólo oposto. Uma melhora na situação de crédito pode derivar de um declínio mais pronunciado na dívida e desequilíbrio fiscal do governo. Medidas políticas para reduzir o nível e a rigidez dos atuais gastos do governo reforçariam a posição fiscal brasileira e facilitariam novos declínios nas taxas reais de juros, com implicações positivas para o crescimento e o investimento. A aprovação de reformas tributárias ou da previdência -que não é esperada pela Standard & Poor's no horizonte de tempo avaliado- seria um choque positivo para a confiança e contribuiria para uma posição de crédito ainda melhor. Por outro lado, se o compromisso deste ou de futuros governos para com políticas fiscais e monetárias pragmáticas se reduzir, se revezes políticos que prejudiquem o clima de investimento ocorrerem, ou se o governo não conseguir reagir adequadamente a choques imprevistos, pode haver pressão por uma redução na classificação.

Ou seja.. O Brasil só não está melhor, graças ao governo e suas dívidas... mas caso esse cenário venha ser alterado, Brasil se tornará uma referência mundial (eu acredito). Brasil teve sorte devido às empresas sérias do país e se não fosse por elas, estaríamos passando por um momento super delicado...


Enfim... boa sorte para todos nós
BearNaked (seilatrader.blogspot.com)

Sonhar não custou nada... e ainda recompensou!!!


Foi apenas um SONHO MEU????

Quem achou que era por causa do "décimo-primeiro" de Abril... rs

:-)


^v^

O que disse o Seagull Trading System

Depois de abrir venda ontem aos 66.300, mandou zerar em 64.840!

E a COMPRA nos 65.450 ainda está valendo! :-)

^v^

S&P dá Investment Grade ao Brasil

Standard & Poor's eleva o rating do Brasil para grau de investimento

Agência de risco promove o país de BB+ a BBB-




IG!!!

IG!!!

IG!!!


^v^

FED corta mais 0,25% nos juros

A taxa básica americana - Fed Funds Rate - agora é 2% aa!

^v^

Sobre Estratégias com Opções

O colega Daceterito andou escrevendo para a caixa do Seagull Trading e pudemos ter a oportunidade de trocar alguns emails. Trata-se de um profundo estudioso das opções e, dentre as mensagens que compartilhamso, ele fez uma interessante pergunta que vou publicar aqui com as minhas considerações abaixo:

----------------------------------------------------------

O risco máximo de uma borboleta ou mesa (condor) é o valor gasto na montagem?

----------------------------------------------------------

Prezado Daceterito,

Primeiramente, muito grato pelo envio das análises em anexo. Se há algum impedimento em publicá-las, é uma pena, pois estão realmente muito bem detalhadas.

Sobre a consideração do colega wil123, sobre os novos strikes com o desdobramento da Petro, tenham os preços de exercício ficado pares ou ímpares (descontados de proventos ou não), não me importo tanto com isso. Na verdade, penso que devemos nos ajustar e usar todas as ferramentas e recursos disponíveis pelo mercado para aumentarmos nossa chance de sermos bem sucedidos na bolsa.

Quanto às estratégias com opções, além das travas (de alta ou baixa) existem realmente várias possibilidades de combinações entre os strikes com a finalidade de operarmos a volatilidade.

Dentre elas, uma borboleta e a mesa são as de maior simplicidade, exatamente pelo aspecto que você citou - onde o risco máximo é apenas o capital gasto na montagem, caso o valor da ação esteja abaixo ou acima das pontas compradas na operação. Não gosto muito de aplicar esta estratégia, por considerá-la restrita demais. Uso COMBs mais complexas, mas é importante identificar a tendência do mercado (elas funcionam melhor quando o ativo está congestionado)

Para expectativas de grandes volatilidades, existem a short-butterfly, o call backspread, entre outras. Mas acho extremamente importante sabermos definir se o mercado está "bearish" ou "bullish". Aqueles "analistas" que dizem não olhar para os gráficos, NMO, ou são mágicos ou beiram o chalatanismo.

Você deve conhecer bem os estudos de B&S, não? Eu até observo as gregas, com certa parcimônia, pois como vc deve saber os próprios idealizadores desta teoria - Fischer Black e Myron Scholes - fracassaram, e houve um fundo, o LTCM (Long-Term Capital Management), que quebrou, justamente, seguindo o que eles preconizavam.

Enfim, o mercado é muito maior do que tudo isso.

Como falei: no momento, tenho priorizado o lançamento do novo portal em detrimento até de minhas operações. A pequena carteira continua firme (com base fundamentalista), mas utilizo a AT para tomadas de decisão no CP, e, com ela, estou aprimorando um Trading System para operar o INDFUT com objetivo de fazer daytrades e/ou swings.

Abs ^v^

Agenda 30/04/08


Dia KinderOvo... cheio de surpresas

Eis a agenda recheada para o dia 30 de abril:



Indicadores:

  • A FGV divulga às 8h o IGP-M referente a abril.
  • A Fiesp e o Ciesp divulgam à imprensa os resultados do Indicador de Nível deAtividade (INA), referentes ao comportamento da indústria no mês de março.
  • A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) divulga a pesquisa Projeções e Expectativas de Mercado, realizada entre os dias 24 e 25 de abril com bancos associados.
Mercado

  • Banco Pine, Lojas Renner e Santos Brasil divulgam seus resultados referentes ao primeiro trimestre deste ano.
  • Banco Daycoval, Bradesco e Klabin realizam teleconferência com o mercado para discussão de resultados do primeiro trimestre deste ano.
Eventos:
  • Acontece em São Paulo o segundo dia do Alternative Investment Summit Brasil 2008. Na programação, as presenças de representantes da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e do Banco Central.
EUA

Indicadores:

  • 9h55: O LJR Redbook anuncia o resultado de sua pesquisa semanal sobre as vendas no varejo nos Estados Unidos.

  • 11h: O Conference Board divulga o índice que mede a confiança do consumidor em abril. Analistas estão esperando uma queda na leitura para 61,0 após o indicador ter ficado em 64,5 em março.

Mercado:

A temporada de balanços trimestrais continua nos Estados Unidos. Antes da abertura dos negócios saem os resultados da fabricante de cosméticos Avon Products Inc., da companhia de mídia CBS Corp New, da financiadora de hipotecas Countrywide Financial Corporation, da fabricante de artigos para escritórios Office Depot, da siderúrgica United State Steel e da petrolífera Valero Energy

Depois do encerramento dos negócios será divulgado o balanço do grupo Berkshire Hills Bancorp, da empresa do setor imobiliário Boston Properties, do estúdio de animação DreamWorks e da companhia de energia Teco Energy.

Fonte: Agência Leia

Sei Lá Trader - http://seilatrader.blogspot.com/

29.4.08

Junior Traders - Nova Seleção


Está aí a nova oportunidade para os interessados no processo de seleção para Junior Traders na Nasdaq, conforme abaixo:

---------------------------------------------------------------

Oi Marcio,

Segunda semana de Maio arranca o processo de seleção de daytraders. Após o período de formação, seguir-se-á o simulador.

No fim apenas os melhores seguirão em frente!

Agradeço desde já toda a ajuda que possas prestar, esperando que o calibre dos candidatos reencaminhados esteja à altura do desafio.

Grande abraço,
Pedro

PS: aqui vai o texto descritivo em inglês:
------------------------------------------------------------

EquiCapital

We are an equity proprietary trading house providing career opportunities to anyone with a huge interest in the financial markets.

We are passionate about making participants on our selection process become successful traders, and have trained individuals from all walks of life. We are happy to take on anyone considering a complete career change, those who have tried trading part/full time before or are still graduating from college. Biggest requirement is that you want to trade for a living.

Our Apprenticeship programme lasts 3 weeks and upon completion of the course the best ranked trainees will be considered for a trading position within the firm. Classes are online and run weekdays from 9am to 3pm New York time.

Send your resume with brief introduction letter in Portuguese or English

seagulltrading.com@gmail.com


Bovespa tem a maior queda em 6 semanas

Temeroso com a possível reação de Wall Street a novos dados da economia dos Estados Unidos numa semana com feriado doméstico, o investidor atuou francamente na venda de ações, levando a Bolsa de Valores de São Paulo à maior queda em seis semanas.

Assim, depois de ter chegado a nova máxima do ano na segunda-feira, o Ibovespa caiu 2,82 por cento, aos 63.825 pontos. Foi o pior desempenho diário desde 19 de março, quando o índice desabou 5 por cento. O giro financeiro totalizou 5,15 bilhões de reais.

Apesar da magnitude da queda, profissionais do mercado enxergaram o movimento com naturalidade. A avaliação predominante foi a de que os investidores apenas preferiram não dormir sem trancar a porta.

No coquetel de balizadores macroeconômicos dos Estados Unidos esperado para os próximos dias, estão a revisão do PIB do primeiro trimestre, o relatório de criação de postos de trabalho e a reunião dos diretores do Federal Reserve, que vai definir o rumo da taxa básica do país.

O embolso de ganhos foi precipitado pela combinação de queda nas cotações das commodities -- como o petróleo, que caiu 2,5 por cento -- e o declínio do índice de confiança do consumidor dos Estados Unidos ao menor nível em cinco anos, o que fez o índice Dow Jones cair 0,3 por cento.

Com os investidores preferindo a porta mais larga para sair, as ações de maior líquidez acusaram as maiores perdas. As preferenciais da Petrobras desabaram 4 por cento, 40,90 reais.

Dentre as empresas ligadas a commodities, setor que vinha dando combustível para a recuperação da Bovespa, as ações preferenciais da Usiminas foram as mais machucadas, com perda de 4,4 por cento, a 110,35 reais.

Num cenário como esse, estrear na Bovespa só podia ser um péssimo negócio. Foi o que mostrou o tombo de 20 por cento das ações ordinárias da grife e moda Le Lis Blanc, que fecharam cotadas a 5,40 reais.

Fonte: Reuters

28.4.08

E as opções de Petro com o desdobramento

Lembrem-se que o split só acontece no ativo e no preço de exercício das opções!!!

Os códigos continuam sendo negociados do mesmo jeito!


^v^

A irrelevância das notícias

Pessoal, tendo em vista o desencontro das notícias com a resposta dada pelo mercado aos fatos - i.e. resultado do balanço da Vale e, mais recentemente, à compra da BrT pela Oi (onde hoje todas as ações das empresas envolvidas estão em baixa até o momento) - recebi um resumo do Grupo Equipe de Investimentos, e edito um texto enviado pelo Edgar Serra, um experiente colaborador, que sempre faz leituras muito bem fundamentadas.

-----------------------------------------------------------------

Quando alguém questionou a baixa da Vale na 5a. feira passada, possivelmente ainda não sabia (como todos nós) do balanço trimestral que foi divulgado no final do dia, revelando uma significativa queda do lucro líquido em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Até onde vi, ninguém se habilitou a responder àquela questão. E quem o fizesse, altista ou baixista, teria passado do regozijo à frustração em questão de poucas horas.

Quem viu o gap de baixa na abertura de 6a. feira diria que estava confirmado um corte na direção de uma baixa mais consistente. Neste caso, o gráfico estaria refletindo o mau fundamento, principalmente para aqueles (talvez a maioria) que esperavam lucros crescentes em função das sucessivas altas no preço do minério. Uma forte queda percentual no lucro líquido em relação ao mesmo trimestre do ano anterior não era esperada, salvo pelos insiders que tiveram conhecimento do balanço na véspera.

Se pesquisarem os diversos chats grafistas na manhã de 6a. feira (coisa que não faço, ou não faço mais há anos) podem apostar que muitos estariam vendo uma ilha de reversão sinalizando para baixo (gap de alta de 16/4 contra o gap de baixa de 25/4). Mais baixista ainda, o gap de baixa na abertura desta 6a. feira coincidiu com o corte da linha de tendência de alta de curto prazo.

Suponha que eu estivesse ainda comprado em Vale, apostando na recuperação do topo histórico deixado aos R$56,69 em 2 de outubro do ano passado (este topo já está há mais de 6 meses distante!) certamente eu estaria impaciente e confesso que o gap de baixa aliado à má notícia do lucro trimestral seria um impulso irresistível para eu liquidar a minha posição a mercado, não esperando recomprar antes que a tendência de alta voltasse a se restabelecer com clareza.

Entretanto, se fizesse isso, já estaria arrependido no final do dia quando Vale fechou todo o gap de abertura e fechou acima do fechamento do dia anterior! De repente, todo o mercado parecia ignorar o mau fundamento divulgado, renovando a esperança na retomada do esforço de recuperação da alta. Foi uma finta traiçoeira (ou violino) sobre grafistas e fundamentalista ao mesmo tempo, possivelmente influenciado pelo mercado como um todo que resolveu apresentar uma recuperação forte no final da tarde de 6a. feira.

Este episódio reforça a tese da irrelevância da notícia do dia como elemento útil na tomada de decisão em bolsa (respeitadas as exceções). O balanço trimestral foi oficialmente divulgado após o pregão do dia 24 de abril! Os resultados parciais de janeiro e fevereiro já eram conhecidos no início de março e, portanto, já havia projeções trimestrais em poder dos bons fundamentalistas (os que se antecipam às notícias) o que justifica a parada na alta das ações da Vale que hoje está uns 10% abaixo do pico de 6 meses atrás...

Abraços, Serra

26.4.08

Banco do Brasil - BBAS3


Melhorando a transparência


O Banco do Brasil vai lançar ADRs de nível um na Bolsa de Nova York até junho. A instituição não informou o montante a ser levantado, mas destacou que a operação também serve para melhorar os controles internos do banco. O BB também quer ampliar o free float no Brasil para 25%, a fim de entrar para o Novo Mercado da Bovespa.


VALE5 - Tchan tchan tchan tchannnn

Infelicidade dos que venderam, sorte dos que compraram... realmente, foi má interpretação de texto da galera. Hoje li em diversos fóruns vários posts da galera que se arrependeu de ter vendido VALE logo na abertura...

Bom, como mencionei no post anterior a respeito de Vale, o modo de como apresentaram o título do balanço em sites sobre economia, assustou os ex-comprados (sardinhas são gigantes perto dos “Paedocypris progenetica”) que acabaram vendendo a preço de liquidação para os grandes players... pois é neném, ficô chupando o dedo!

Um amigo (Sinésio) fez um comentário muito interessante: Se emitissem a notícia com o seguinte título: Vale teve um lucro de Xbilhões... nossa, hoje IBOV estaria nos 66k.

Muito pelo contrário, lançaram a notícia de forma assustadora: IMPERDIVEL, CAIU LUCRO DA VALE.... ohhhhhhhh, vô morre, acabou o mundo.. é a "criZe"... ela voltou...

Nem só de gráfico viverá o player, mas, de fundamentos também, ou melhor... uma teoria que eu defendo muito... gráficos servem de fundamentos para FUNDAMENTOS (hã?).

Não entendeu fiote? Vamos lá...

O preço da Vale, se encontrava a que patamar?
Res: No topo.
Ela precisava de um fôlego? Ou seja, uma realização?
Res: De certa forma.
Pra quê?
Res: Possivelmente para romper o topo?!

Bingo! Vamos lançar uma notícia de forma assustadora, para que todo mundo saia vendendo. Com isso roubaremos o pirulito das crianças... E foi isso que ocorreu.


Quem vendeu... Salci Fufu

BearNaked

http://seilatrader.blogspot.com

25.4.08

E o INDFUT? Vai ou racha para cima dos 66k!

???

Oi Brasil ou BrOi = TNLP4 + BRTP4

(Reuters) - A Oi anunciou nesta sexta-feira que fechou acordo para compra do controle indireto da Brasil Telecom por 5,86 bilhões de reais, valor acima do previsto pela Oi em fevereiro.

O valor do acordo equivalente a um preço por ação da Brasil Telecom de 72,30583 reais.

E as ações das duas empresas entraram em leilão na Bovespa! ^v^

E o IBOVESPA


Como não podemos deixar de atentar, o índice futuro é apenas um derivativo... considera o prazo para o vencimento e, principalmente, a expectativa da taxa de juros no período. Como a divulgação da ATA da última reunião do Copom deixou claro que o aperto monetário deve continuar, e não tem hora para terminar, a Bolsa de Valores e seus índices procuram se ajustar ao cenário para manter a correlação com seus benchmarks. No caso, a aplicação livre (?) de risco ainda é o CDI. E se ele continuar subindo na carona da Selic...

Bem... temos aí neste gráfico logarítmico de LP do Ibovespa, farto material para procurarmos figuras, darmos asas à nossa imaginação e elucubrarmos ao gosto do freguês.

Eu já havia levantado a possibilidade de um OCOi (IG?) ser o trampolim para novas altas, com o rompimento do TH, e o Ibovespa viesse a superar a faixa dos 70k, depois os 85.000 e sabe lá onde isso poderia parar.

Contudo, o desenho que parece mais bem definido no gráfico é este triângulo ascendente traçado pelas linhas em azul claro. Segundo os estudos de Thomas Bulkowski (com um "L" só), o rompimento dos TRG costumam seguir a tendência. Se ele é ascendente existem grandes possibilidades de que o movimento continue para cima.

Mas tem um fator muito importante, tanto nas projeções, como no que tange ao volume. A entrada de negócios e dinheiro, é fundamental para a confirmação do rompimento. Nada melhor do que a ilustração do gráfico abaixo para visualizar:


Isto não sou eu quem está dizendo, mas um grande estudioso da Análise Técnica, que sabe muito bem o quão complexos são os movimentos do mercado. Devemos tentar simplificar, sim, mas nunca desprezarmos a teoria em prol de uma atitude preguiçosa e conformista, seguindo apenas os postulados de "analistas" da hora que têm como o maior interesse estabelecer em seus clientes uma dependência por suas recomendações.

Gente, todos somos plenamente capazes de pensar... e estudar só faz aumentar nosso patrimônio. Inicialmente o "intelectual", mas logo isto acaba se refletindo nos resultados das operações, e as suas finanças pessoais vão agradecer muito! :-)

Quem tiver interesse em saber mais, acesse aqui: The Pattern Site

Ajustes no STS para o índice

Sem conseguir postar imagens no momento - possivelmente devido à alguma instabilidade no blogger (se até a Bovespa teve seu dia de apagão, rs) fico devendo o gráfico.

Mas tudo deve ser visto como lição e, mesmo sabendo que todo trading system estará sempre sujeito a falsos inputs, o importante é buscarmos aprimorá-lo constantemente com o objetivo de fazê-lo oferecer as indicações mais confiáveis, elevando seu nível de acerto e conseuqente performance nos resultados obtidos.

Até então, e diferentemente do tempo gráfico utilizado nas opções, em venho usando a periodicidade dos 15 minutos. Mas nesta rolagem para o vencimento de junho, por descuido, mantive na confecção do gráfico as mesmas médias móveis que aplico nos 5 minutos. Por isso até estranhei, mas sem me dar conta, que elas estavam muito próximas uma da outra.

Como tudo depende do timeframe da estratégia, tenho procurado ser mais conservador com relação ao índice futuro. Justamente para evitar os "violinos". Mesmo sendo fiel ao planejamento e respeitando os pontos predefinidos antes da entrada no trade, é sempre bom fazermos backtests e verificações. Como disse em algum comentário anterior, um amigo sugeriu um tempo gráfico diferenciado (e até certo ponto incomum) com o qual farei uma experiência oportunamente.

Mas tomando por base as variáveis até então adotadas, vimos que o INDFUT, depois de realizar a compra no alto do gráfico, entrou em uma breve congestão que sugeriu venda no rompimento da LTA. Esta venda também foi zerada ontem, antes mesmo de atingir o que projetava a expansão da queda. Foram 300 pontos que separaram o target. Dois candles seguidos com mínimas bem próximas (65150/170), indicaram um suporte razoável, confirmado por um provável pullback na retração da alta. E agora há pouco, na barra das 1230hs, a mínima registrada foi em 65160!


Sabemos que uma tendência deve ser confirmada por ao menos 2 indicadores. E assim como as LTs (nada mais do que suportes ou resistências inclinadas), topos e fundos são eventos que devem ser observados com a maior relevância. Assim, vamos ficar atentos a esta região dos 65150... pode segurar, repicar ou não conseguir suportar a pressão!

Vamos fazer um trato com o mercado (esta frase também é do meu amigo Murphy): "Deixa ele interpretar os acontecimentos e nós seguimos atrás!" Feito?

Lets go!!! ^v^

Pronto! Consegui postar o gráfico e tudo parece normalizado! :-)

Big-Blues em Apuros

Enquanto a Vale anuncia uma queda de 55% no lucro do trimestre em relação ao mesmo período do ano passado (ainda assim um resultado de R$ 2,25 bi), a Petrobras perdeu a disputa pela rede de distribuição da Esso no Brasil para a Cosan. Com o peso que as duas têm no Ibovespa, fica complicada a situação. Por quanto tempo o óleo vai se manter nestes patamares acima de 115 dolares? E com a recuperação da moeda americana frente ao euro, a queda no consumo de combustíveis no hemisfério norte ainda tende a acelerar.

Há pouco foi noticiado que as vendas do etanol no país superaram pela primeira vez o volume da gasolina.... isso pode parecer bom pelas questões ambientais, mas sempre vai ficar aquela interrogação, se não estariam deixando de cultivar alimentos em prol do plantio de cana para a indústria sucroalcoleira. Logo em um momento de forte pressão inflacionária pelo aumento no preço da comida.

E assim se torna maior o desequilibrio do planeta... as populações crescem em detrimento de uma produção de alimentos, que não acompanha a demanda. Os orientais têm no arroz a base de suas refeições. A Argentina suspendeu as exportações do trigo, e ante a ameaça dos produtores voltarem seu foco para o estrangeiro, o governo tenta negar a possibilidade de uma nova taxação.

A esta altura o menor número de pedidos de auxílio desemprego nos EUA, e a suposta capacidade dos bancos americanos de manterem seu nível de distribuição de dividendos, como afirmou a Merril Lynch, serão suficientes para compensar a queda no número de imóveis vendidos, somados ainda a uma desvalorização na ordem de 13% no preço das novas moradias?

Esta é uma boa questão para Obama e Hillary discutirem, além da volta dos soldados que ficaram no Iraque. Senão quem vai continuar tomando conta da Casa Branca vai ser o partido republicano: Mac Quem? Não é um novo sanduíche daquela famosa rede de fastfood, e sim um velho conhecido dos atuais mandatários.

Contudo, o mercado é como aquela velha caixinha de surpresas... melhor continuarmos seguindo a tendência e deixar para lá a idéia de tentarmos adivinhar o futuro! A quem pertence?

^v^

24.4.08

INM8 - Seagull Trading System


O STS virou a mão. Depois de zerar as vendas nos níveis de 65.400, ocorreu o rompimento da LTB citada nos comentários da postagem abaixo, e o sistema indicou compra na passagem de 65.800.

Como o trade já está na zona de ganho ( no momento 65.950), para ser conservativo e não entrar na faixa de perdas, vamos estabelecer inicialmente um stop móvel no mesmo ponto de entrada e ficar de olho vivo com o dedo no gatilho, porque para efeitos intradiários, a inversão da tendência já está quase chegando na casa dos 1.000 pontos - entre a mínima de 65160 e máxima de 66050!

O perigo, nestes dias de alta volatilidade, são os "violinos".

Ninguém está livre de levar um "papa-stop" e depois o mercado firmar na mesma tendência ou até reverter novamente a mão!

^v^

STS: INDFUT 15 min - INM8


Voltando aos estudos do Índice Futuro, agora para o vencimento de junho (INM8), o Seagull Trading System está vendido no gráfico de 15 minutos desde os 66360 pontos, projetando inicialmente a expansão da baixa para 64860.

Esta nova dimensão da crise mundial, provocada pela alta desenfreada no preço dos alimentos, pode fazer a economia globalizada sentir que as commodities, embora alavanquem as relações comerciais entre os países, não "enchem a barriga" de ninguém! Quem vai se alimentar de petróleo, ouro ou minérios?

Por enquanto ainda existe bastante água disponível para o consumo (em algumas regiões ela já é bem escassa), mas esta sim, será a riqueza mais valiosa em um futuro bem próximo, se não houver um plano de preservação maior dos nossos recursos naturais.

Não há nada mais precioso e indispensável para a sobrevivência da nossa éspecie, e se tratando de um recurso não renovável, já passou a hora dos dirigentes mundiais se preocuparem com os estoques do planeta! Enquanto se disputa a sucessão de Bush nos EUA, com briga de foice entre os candidatos democratas, o partido republicano vai ganhando forças e o resultado do pleito pode ser imprevisível.

Aqui, a ameaça paraguaia de rever a tarifa sobre a energia excedente de Itaipu aflorou com a vitória do oposicionista Lugo. A natureza não perdoa... até um terremoto com mais de 5 pontos na escala Richter o Brasil já experimentou.... e foi logo ali: a 270km da costa de SP!

Se o mundo está em constante mudança... que dirá o mercado!

^v^

23.4.08

Empresa de petróleo de Eike Batista vai abrir capital

A OGX Petróleo e Gás Participações, do empresário Eike Batista, protocolou nesta terça-feira (22/3) na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) seu pedido de registro para realização de oferta pública inicial de ações (IPO, em inglês). A operação, que terá como coordenador líder o banco UBS Pactual, será direcionada exclusivamente a investidores qualificados, tanto no Brasil quanto no exterior, já que a empresa lançará seus papéis também nos Estados Unidos.

Criada há menos de um ano, a OGX apresenta-se em seu prospecto preliminar como “a maior companhia privada brasileira do setor de petróleo e gás natural em termos de área marítima de exploração, com concessões cobrindo aproximadamente 7.000 km2”. Como diferencial de mercado, a empresa destaca seu portfólio, que “inclui prospectos exploratórios de baixo risco evidenciado por meio de perfurações anteriores nessas regiões”. Um estudo de viabilidade realizado pela consultoria DeGolyer & MacNaughton atesta que os blocos explorados pela OGX, localizados nas Bacias de Campos, Santos, Espírito Santo e Pará-Maranhão, contam com um potencial de extração de gás e petróleo de 20,2 bilhões de barris.

No final do ano passado, a companhia levou 21 dos 23 blocos ofertados no leilão realizado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) e levantou, por meio de uma oferta privada de ações, 1,3 bilhão de dólares para bancar seus investimentos. Os recursos obtidos com o IPO deverão ser direcionados à exploração desses blocos e a investimentos em novas oportunidades.

Além da OGX, Eike Batista controla um grupo que atuaem mineração, siderurgia, logística e geração de energia, por meio das empresas MMX, EBX, LLX e MPX, respectivamente. Há pouco mais de um mês, pagou 80 milhões de reais pelo Hotel Glória, um dos mais tradicionais do Rio de Janeiro, e ainda negocia com o grupo indiano Tata a instalação de uma montadora de automóveis no Brasil.

Fonte: EXAME

Os nove erros mais comuns dos investidores

Transcrevo interessante matéria enviada via email por Edson.

O portal AE Investimentos consultou vários analistas de mercado para descobrir quais são os erros mais comuns dos investidores na hora de aplicar. Conheça cada um deles e previna-se! Nathália Ferreira

1) Reagir a boatos ou dicas de ações sem pensar

Evite comprar ou vender ações baseado apenas em boatos ou dicas de amigos. Na dúvida, faça pesquisa. Fale, por exemplo, com seu corretor ou, se precisar checar alguma informação sobre a empresa, ligue ou mande email para o gerente de Relações com Investidores da empresa e peça esclarecimento. O sócio consultor da Integral-Trust, Roberto Luis Troster, recomenda ao investidor nunca agir por impulso na dúvida ou em momento de tensão no mercado. “É importante pensar bem antes de tomar uma decisão”, diz Troster.

2) Investir sem conhecer o produto

Alguns investidores escolhem uma aplicação financeira sem conhecer suas principais características, como rendimento, risco e taxas cobradas. Para evitar isso, o economista-chefe da Uptrend Consultoria Econômica, Jason Vieira, alerta que o investidor deve ler o prospecto dos fundos com atenção e fazer perguntas ao gestor antes de aplicar. “Só assim ele evita comprar um fundo agressivo achando que está aplicando o dinheiro em um fundo conservador”, diz. O mesmo vale para ações. Antes de investir, informe-se quais os riscos e quais são as ações mais recomendadas.

3) Esquecer de fazer uma análise de risco e retorno

As aplicações com maior rendimento são também as mais arriscadas. Na hora de investir, porém, nem todo investidor lembra dessa regra. Na tentativa de ampliar o rendimento, muitos investem em ativos sem conhecer com profundidade quais são os riscos. Alguns fundos, por exemplo, operam acima da sua capacidade de patrimônio e, em caso de uma operação mal sucedida, o investidor pode ser chamado para aplicar mais recursos. Os analistas recomendam a mesma cautela na hora de investir em ações, principalmente em IPOs (oferta inicial de ações). “De todos os produtos de investimento, a Bolsa é o de maior risco”, alerta Vieira. Por isso, a atenção deve ser dobrada.

4) Não fazer um plano de investimento

Muitos investidores apostam em alguma aplicação sem definir o prazo que deseja esperar pelo retorno; quanto busca de rendimento; e o quanto quer arriscar. O economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, pondera que o prazo para o retorno vai ditar o perfil do investimento. “Por exemplo, se o investidor quer ter em três meses 10% de ganho, deve estar ciente de que a carteira deverá ser mais arriscada”, destaca. Não deixe, portanto, de adequar seus investimentos ao seu perfil de risco. Faça uma avaliação e veja, por exemplo, até quanto você tolera perder do valor principal investido.

5) Arriscar mais do que poderia perder

Um dos piores erros é o investidor traçar um plano de investimento e mudar a estratégia antes de terminar o prazo estabelecido. Os analistas aconselham checar a estratégia de investimento periodicamente. O que não pode ocorrer é o investidor fazer essa mudança baseado em questões subjetivas, como boatos. Se surgir uma nova oportunidade de investimento, avalie antes se está dentro do seu plano inicial.

6) Concentrar demais o investimento

Se o investidor aplicar em uma única aplicação, corre o risco de perder os recursos de uma única vez, caso o investimento não apresente um bom desempenho. Por isso a recomendação dos analistas é diversificar. Ao fazer isso, é possível se proteger ou ousar ainda mais. Por exemplo: se você aplicou em renda variável, deve colocar uma parte dos recursos em renda fixa. O aposto também vale. “Evite investimentos muito pesados em ações que não conhece”, completa Vieira, da Uptrend.

7) Não acompanhar a carteira

Ao aplicar em fundos de investimento, informe-se com o gestor qual é a composição da carteira do fundo. Faça isso periodicamente e revise suas aplicações. Muitas vezes o investidor aplica em três ou quatro fundos buscando diversificar a carteira, mas não verifica a estratégia dos fundos, que podem ser semelhantes. “Quando o investidor analisa todos seus investimentos, pode perceber que tem vários fundos concentrados nos mesmos papéis ou que seguem a mesma estratégia”, explica o diretor de produtos do HSBC, Eduardo Favrin. Veja, por exemplo, se vale a pena pagar mais de uma taxa de administração para manter fundos semelhantes ou aplicar em um só e obter um custo menor.

8) Aplicar no banco no qual tem conta sem comparar com a concorrência

Muitos investidores ficam acomodados na instituição na qual têm conta e não fazem pesquisa na hora de decidir onde aplicar o dinheiro. Por isso, antes de aceitar a sugestão do seu gerente, pesquise quais são os produtos e as taxas do mercado em várias instituições. Veja ainda qual a credibilidade da instituição financeira e se ela está credenciada em órgãos como Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Bovespa e Banco Central.

9) Achar que pode fazer fortuna no mercado financeiro

Alguns investidores – principalmente os novatos – acreditam que podem ficar milionários com investimento em ações. É importante saber que esse tipo de investimento embute altos riscos e que é preciso cautela ao investir. Segundo os especialistas, o excesso de confiança na Bolsa pode prejudicar uma análise mais racional do mercado.

Bons tempos?

Márcio,

Depois de elogios acentuados da minha parte a The Economist faz uns poucos dias, recebi hoje este artigo que, além de analisar em profundidade temas realmente difíceis, insere um comentário sobre o próprio The Economist, para nos relembrar que fazer projeçoes e profecias é realmente muito difícil, especialmente se for sobre o futuro (como dizia jocosamente um autor cujo nome me escapa no momento).

Repasso-o para você. Estou seguro que que conhece o autor, economista de elevada reputação, articulista sério de The New York Times (mas é claro que, por mais qualificado que seja, isso nem sempre garante que ele esteja certo em seus comentários). No tema do artigo, entretanto, as ponderações dele me pareceram em grande parte bastante pertinentes.

Sds
Zarautz

---------- Forwarded message ----------


Os bons tempos podem ter acabado

Paul Krugman*

Há nove anos, a revista The Economist publicou uma grande reportagem sobre o petróleo, que estava sendo vendido, então, a US$ 10 o barril. A revista advertia que isso poderia não durar. Sugeria que o petróleo poderia cair para US$ 5 o barril. O mundo, dizia o texto, enfrentava "a perspectiva de petróleo abundante e barato no futuro previsível." Ontem, o barril superou US$ 117.

Não foi apenas o petróleo que desafiou a complacência de alguns anos atrás. Os preços dos alimentos também dispararam, assim como os dos metais básicos. A alta global das commodities está revivendo uma questão da qual não se tem ouvido muito desde os anos 1970: a oferta limitada de recursos naturais colocará um obstáculo ao crescimento futuro da economia mundial? Há três visões concorrentes, hoje, para responder a essa pergunta.

A primeira é de que é principalmente especulativa - os investidores, procurando aumentar seus lucros num período de taxas de juros baixas, se lançaram sobre futuros de commodities, provocando uma alta dos preços. Nessa visão, dentro de pouco tempo a bolha estourará.

A segunda visão é de que a alta dos preços dos recursos tem, na verdade, uma base em elementos fundamentais - em particular, na demanda em rápido crescimento por chineses, que começaram a comer carne e dirigir carros - mas que, com o tempo, perfuraremos mais poços, plantaremos mais hectares e a oferta aumentada derrubará novamente os preços.

A terceira visão é de que a era dos recursos naturais baratos acabou para sempre - estamos ficando sem petróleo, sem terras para expandir a produção de alimentos e, de uma maneira mais geral, sem planeta para explorar. Estou entre a segunda e a terceira visões.

Existem algumas pessoas muito espertas - George Soros é uma - que acreditam que estamos numa bolha de commodities (embora Soros diga que a bolha ainda está em "fase de crescimento"). Meu problema com essa visão, porém, é a seguinte: onde estão os estoques? Normalmente, a especulação empurra os preços para cima com a estocagem especulativa. Mas ainda não há sinais de estocagem de recursos naturais nos dados: os estoques de alimentos e metais estão em ou próximos de níveis historicamente baixos, enquanto os estoques de petróleo são apenas normais.

O melhor argumento da segunda visão, de que o aperto de recursos é real, mas temporário, é a forte semelhança entre o que vemos agora e a crise de recursos naturais dos anos 70.

Aquilo de que os americanos mais se lembram dos anos 70 é a forte alta dos preços do petróleo e as filas nos postos de gasolina. Novas fontes foram encontradas no Golfo do México e no Mar do Norte, e os recursos ficaram baratos novamente.

Desta vez, porém, pode ser diferente: as preocupações sobre o que ocorre quando uma economia mundial em crescimento constante força os limites de um planeta finito soam mais verdadeiras hoje do que nos anos 70.

De um lado, não espero que o crescimento na China vá desacelerar fortemente no futuro próximo. Isso já é um grande contraste com o que houve nos anos 70, quando o crescimento no Japão e na Europa,os emergentes da época, arrefeceu.

De outro lado, os recursos estão ficando mais difíceis de encontrar. As grandes descobertas de petróleo, em particular, ficaram mais raras e mais distantes, e nos últimos anos a produção de petróleo de novas fontes mal tem chegado para compensar o declínio da produção em fontes estabelecidas.

Suponham que já estejamos chegando aos limites globais. O que isso significa? Mesmo que aconteça de termos realmente chegado ou estarmos perto do pico da produção mundial de petróleo, isso não significa que um dia diremos, "Oh meu Deus! O petróleo acabou!" e ficaremos vendo a civilização descambar para uma anarquia.

Mas a elevação dos preços dos recursos naturais exercerá forte pressão sobre as economias dos países ricos. Alguns países pobres se encontrarão perigosamente perto da beira do abismo. Não olhem agora, mas os bons tempos podem ter simplesmente acabado.

*Paul Krugman escreve para o 'The New York Times'

22.4.08

O feriado no Rio de Janeiro vai até quarta-feira!!!

Salve São Jorge!

Eu que não sou devoto de nenhum santo (apenas acredito em uma grande força superior) tenho que me conformar (rs) com essas folgas todas. Mas muita gente está trabalhando... feriados regionais acabam gerando estes tipos de problemas.

Enquanto a maioria do povo carioca enforcou esta 3ª feira (principalmete os colégios das crianças), a Bolsa de São Paulo não teve trégua, e hoje foi o dia de vencimento da série D de opções...

Nem me perguntem como foi, o que eu acho... preferi ser solidário a minhas filhas, e tivemos uma tarde em família. Não vejam isto como um ato de desdém. Na verdade foi muito conveniente ficar fora do circuito em um pregão movido por grande especulação. Soube agora que a Vale valorizou-se mais de 2%, e a Petrobras com seus poços (?) e preço do óleo nas alturas, subiu 1,34%, fechando aos R$86,45 (notem que as ADRs em NY cairam em torno de 1% - PBR/PBRA).

Mas parece que a grande estrela do dia foi a... CESP!!! Das ações do Ibovespa, também tiveram destaque os papéis da Sadia, Telemar (TMAR5), Nossa Caixa e Lojas Renner. Será que dá para esperarem eu voltar na quinta-feira? :-)

Bom, fiquei ausente do blog, mas não deixei de estar atuante ... em outras frentes: os trabalhos para lançamento do novo site vão de vento em popa, assim como as parcerias e contatos firmados. Ainda há muito o que ser feito, mas a coisa já parece indicar uma luz ao fim do túnel! E se não for um caminhão vindo na contra-mão, a hora está chegando - e cada vez mais próxima!!!

Então, espero a compreensão dos amigos, e que tudo seja compensado com muita qualidade na proposta que nos empenhamos em tornar realidade. Depois de muita luta e tempo investido, acredito que os padrões que nos exigimos estão perto de ser alcançados.

Que o espaço, as funcionalidades do novo portal, e, principalmente, a nossa equipe, possam somar bastante nos estudos, compartilhar estratégias, trocar idéias, falar de nossas experiências, debater e interpretar as notícias mais relevantes que afetam o dia-a-dia.

Tudo dentro de um ambiente saudável, bem moderado, sem disputas pessoais, brigas de egos, com o objetivo de formar e preparar melhor os investidores para fazerem sua própria leitura dos acontecimentos e, assim, estarem aptos a tomar as melhores decisões. A proposta é oferecer um centro de encontro para a comunidade financeira onde todos possam sair ganhando!!!

Lembrem sempre que a luta é contra nós mesmos. E as chances de sucesso aumentam bastante quando todas as forças se unem!!!

Aguardem... agora falta pouco mesmo! As boas novidades nunca estiveram tão perto de se materializar!

Abs ^v^

20.4.08

A Superpotência Econômica

Márcio,

Sobre o seu email recente, vou lhe responder com alguns conceitos. Mas para fazê-lo, vou seguir o lema “Vamos por partes”, lema que parecia ser aquele adotado também pelo famoso “Jack, o Estripador”.

Não havia lido o artigo do Economist, por cujo repasse lhe agradeço. O Economist tem se caracterizado por publicar periodicamente uma série de notícias e, especialmente, uma série de artigos sobre o Brasil recente. Têm sido peças bastante ancoradas em dados, estruturadas por uma análise acurada e redigidas com o conhecido estilo e qualidade que são marca registrada do Economist.

Tais peças são, para mim, tão mais importantes quanto mais conseguem ser objetivas e serenas. O Economist tem a vantagem de não ser escrito por jornalistas ou analistas brasileiros. Assim resiste mais facilmente do que estes seja ao “parti pris” enviesado em favor do PT e caterva, seja à profunda antipatia que muitos brasileiros têm (melhor seria eu dizer “temos”, no meu caso) tanto à pessoa do Nosso Guia, quanto aos milhares de petistas e similares que ele colocou e continua colocando no aparelho governamental.

Nesse contexto, o artigo me pareceu muito bem. Foi didaticamente alinhando os pontos principais merecedores de análise. Não se furtou a reconhecer avanços e progressos onde eles existem, não negou ao Lula o reconhecimento e mérito, quando ele lhes pareceu devido, e, por outro lado, levantou indagações bem fundamentadas, seja sobre a dimensão dos progressos brasileiros quando contrapostos à continuada e significativa elevação dos preços de nossas exportações, seja com relação à blindagem ou não frente a essa crise mundial, provavelmente universal, que já deitou raízes e tende a se espalhar por todos os recantos da Terra.

Sobre suas características psicológicas, Márcio, elas nos são bem conhecidas, de longa data. São um aspecto muito positivo de sua personalidade, que o enriquecem e que permitem fazer, com naturalidade, a doação de você mesmo aos seus. Nos tempos de hoje esse lado psicológico e afetivo tem sido reconhecido com muito mais naturalidade do que antigamente, e não há nada por que envergonhar-se dele. Muito ao contrário.

Quanto a suas referências sobre serenidade também vou tecer alguns comentários. A rigor e em termos conceituais, serenidade e afetividade não se excluem, embora na vida diária possa parecer assim. Serenidade me parece ter muito a ver com um controle das oscilações de quaisquer dos processos psicológicos e emocionais que possamos ter. Não quer dizer necessariamente, creio eu, atrofia ou erradicação de sentimentos. Homens sábios, desde longa data, têm percebido os méritos da serenidade. Serenidade foi o que levou Sócrates, acusado de “perverter a juventude” com os seus ensinamentos, a recusar um artifício para escapar ao julgamento e insistir para ser julgado pelos atos que jamais aceitou nem aceitaria reconhecer como criminosos. No caso de Sócrates, evidentemente, a serenidade se fazia acompanhar de extrema sabedoria, ambas cuidadosamente cultivadas ao longo da vida dele.

Para terminar vou lhe transcrever um breve texto, um diálogo que se encontra quase no final do romance “Narcissus and Goldmund”, de Herman Hesse, que recentemente ganhei de um amigo e que acabo de ler (Não sei se existe tradução do romance para o português).

Nesse diálogo, Goldmund, alma de artista, sentimental, emotivo, impulsivo, muitas vezes errante, dialoga com Narcissus, um monge um pouco mais velho do que ele, mas que tinha sido mestre dele no convento e que, sendo um tipo intelectual, racional, professor de filosofia e teologia e, agora como Abade, se comportava agora com mais domínio pessoal e maior serenidade ainda.

Goldmund, que antes invejara muito Narcissus por sua racionalidade, objetividade, pragmatismo e serenidade, características que, por outro lado, nem sempre lhe pareciam positivas, dirige a Narcissus uma pergunta fundamental e dele recebe uma resposta extremamente sábia.

É esse o texto que transcrevo abaixo:

    (Goldmund)

    “I don’t know, Narcissus. But in overcoming life, in resisting despair, you thinkers and theologians seem to succeed better. I have long since stopped envying you for your learning, dear friend, but I do envy your calm, your detachment, your peace”

“You should not envy me, Goldmund. There is no peace of the sort you imagine. Oh, there is peace, of course, but not anything that lives within us constantly and never leaves us. There is only the peace that must be won again and again, each new day of our lives. You don’t see me fight, you don’t know my struggles as Abbot, my struggles in the prayer cell. A good thing that you don’t. You only see that I am less subject to moods than you, and you take that for peace. But my life is struggle and sacrifice like every decent life; like yours, too”.

Sds

Zarautz

O artigo
da revista Economist em seu country briefing sobre o Brasil
http://www.economist.com/displaystory.cfm?story_id=11052873

18.4.08

MMX Mineradora - O céu é o limite?

Gráfico diário em escala logarítmica com as variáveis do STS: rompeu o topo e está indo embora, singrando por mares nunca dantes navegados e sem resistências! Será que nem um pullbackzinho em 49,25 ela vai dar para testar o antigo topo por cima como suporte???

Esse ponto de entrada seria maravilhoso, mas pode ser que o ativo prossiga sua escalada sem dar retorno a quem ficou de fora... nunca é tarde para acrescentar ao patrimônio uma jóia destas! ^v^

Ainda as CESPs


Governo de SP estuda vender parte da Cesp mantendo o controle

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A secretária de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo, Dilma Pena, admitiu nesta sexta-feira a possibilite de o governo paulista leiloar apenas parte dos ativos da Companhia Energética de São Paulo e manter o controle da estatal, depois do fracasso do leilão de privatização, no mês passado.

"O governo pode vender só parte, sem vender o controle. Ainda estamos decidindo, mas o governador (José) Serra busca uma alternativa para o bem do povo de São Paulo", disse Dilma a jornalistas durante seminário do PSDB no Rio de Janeiro. Ela estimou em 40 por cento o percentual que poderá ser alienado.

O leilão teria fracassado, entre outras razões, segundo Dilma, devido ao fato de as duas principais usinas da Cesp, Jupiá e Ilha Solteira, não terem garantia do governo federal de renovação das suas concessões, que vencem em 2015.

Recentemente, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou que não pretende renovar neste mandato licenças que já foram renovadas uma vez.

A secretária estimou que os ativos da Cesp valham de 18 a 20 bilhões de reais. A Cesp tem ainda as usinas de Três Irmãos, Porto Primavera, Jaguari e Paraibuna.

Continua


Será que eles leram a minha mensagem enviada por email?

^v^

Um importante detalhe!!! Mercado a Termo

Assim como um aumento nas posições de ações alugadas (empréstimo de títulos) pode ser visto como um indicativo de iminente enfraquecimento da tendência - pelo fato dos investidores alugarem os papéis basicamente com a finalidade de vendê-los no mercado, analogamente, uma súbita alta no volume de operações a termo pode indicar que o mercado está prestes a ir para cima!

Ontem, um colega - o HOT USER - alertou sobre a movimentação que estava ocorrendo nas operações a termo, com destaque para as ações da PETR, CESP, BBAS, UBBR, BRTO e MMXM.

Estas operações funcionam como um forte instrumento de alavancagem. Para cada lote que um determinado capital poderia comprar no mercado à vista, este mesmo valor pode ser aplicado 5x (cinco vezes) mais.

As regras do termo são facilmente encontradas em qualquer tutorial sobre o assunto, disponível na internet. Mas, em síntese, elas são celebradas entre compradores e proprietários da ação por um prazo determinado, pagando-se apenas 20% do valor atual de mercado acrescido de uma taxa de juros pré-definida (a serem quitados ao final do contrato). Esta operação pode ser encerrada com antecedência (termo flexível) conforme expressa pela vontade do comprador.

Segue uma breve introdução:

O que é uma Operação a Termo?

É a compra ou a venda de uma determinada quantidade de ações, a um preço fixado (preço comprado efetivamente no mercado + taxa), para liquidação em prazo determinado, a contar da data da operação em pregão, resultando em um contrato entre as partes.

O Mercado a Termo da Bovespa

O prazo do contrato a Termo é de 30, 60 ou 90 dias corridos. Os papéis que podem ser comprados a Termo são papéis que fazem parte do IBOVESPA e que tenham um deságio não maior que 20%.

Os Preços no Mercado a Termo

O preço a termo de uma ação resulta da adição, ao valor cotado no mercado a vista, de uma parcela correspondente aos juros - que são fixados livremente em mercado, em função do prazo do contrato.

Garantias

Toda transação a termo requer um depósito de garantia na sociedade corretora, e desta na CBLC. Qualquer corretora pode pedir a seus clientes garantias adicionais àquelas exigidas pela CBLC. Essas garantias são prestadas em duas formas: cobertura ou margem.

Cobertura - um vendedor a termo que possua carteira própria pode colocá-la como garantia na CBLC, considerando o deságio de cada papel.

Margem - o valor da margem inicial é calculada baseada em três parâmetros.

a. FIXO: 20% do financeiro a ser pago no vencimento do contrato

b. VARIÁVEL: Diferencial entre o preço a vista e o preço a termo do papel vezes a quantidade do papel comprada a termo. Caso o preço do papel ultrapasse o preço do Termo, essa parte variável da margem passa a ser nula.

c. Montante que represente a diferença entre o preço a vista e o menor preço a vista possível no pregão seguinte (estimado com base na volatilidade histórica do título). A CBLC avalia a volatilidade e a liquidez das ações e as condições gerais das empresas emissoras, classificando os papéis em diferentes intervalos de margem. Como regra geral, papéis com maior liquidez e menor volatilidade enquadram-se nos menor intervalos de margem. Periodicamente, há uma reavaliação dos indicadores da ação e da empresa, o que pode significar sua realocação em um intervalo de margem mais adequado à sua nova situação de mercado.

Margem Adicional - sempre que ocorrer redução no valor de garantia do contrato, decorrente de oscilação na cotação dos títulos depositados como margem e/ou dos títulos-objeto da negociação, será necessário o reforço da garantia inicial, que poderá ser efetuado mediante o depósito de dinheiro ou demais ativos autorizados pela corretora.

Direitos e Proventos

Os direitos e proventos distribuídos às ações-objeto do contrato a termo pertencem ao comprador e serão recebidos, juntamente com as ações-objeto, na data da liquidação ou segundo normas específicas da CBLC.

A Liquidação do Contrato

A liquidação de uma operação a termo, no vencimento do contrato ou antecipadamente, se assim o comprador o desejar, implica a entrega dos títulos pelo vendedor e o pagamento do preço estipulado no contrato pelo comprador. A venda do papel comprado a termo só poderá ser feita em d+4 (quatro dias úteis após a contratação do termo) devido à necessidade de se esperar a liquidação da compra do termo. A rolagem de um contrato a termo deverá ser feita 3 dias antes da data de vencimento do mesmo. Essa liquidação é realizada na CBLC sob sua garantia, fiscalização e controle, o que assegura o cumprimento dos compromissos, de acordo com o que as partes envolvidas estipularam em pregão.

Para saber mais acesse diretamente o site da Bovespa


STS - ValeE54


As opções de Vale estão me parecendo melhores para serem operadas neste início de série. Talvez devido à menor volatilidade do papel (comparativamente com Petro) as opções OTM estão com prêmios menores e mais negócios sendo efetuados nas proximidades do preço atual do ativo-objeto.

Tomei para acompanhamento, e estudo, a ValeE54 que havia indicado compra em 1,42, mas já realizou seu lucro em 1,53. Como vemos, a margem para operar continua estreita, oferecendo muito risco para daytrades.

Mas enquanto ela se mantiver neste canal de alta, com base na LTA intradiária, não devemos abrir venda, o que só deve ocorrer com a perda da linha de tendência e o prêmio caindo abaixo de 1,40 (com valores expressos pelo momento em que redijo este post).

Vamos ficar de olho, porque o final do pregão (e fim de semana prolongado) está chegando, e muita gente pode ficar receosa de passar tanto tempo posicionada. Principalmente devido ao fato das bolsas americanas funcionarem a pleno nesta segunda-feira.

Quem vai querer arriscar uma abertura em GAP? ;-)


STS pulando para a série E

Com o feriado e véspera de vencimento da série D, já é hora de ir colocando a "violinha" no saco (para não sofrer com a volatilidade desse dia que antecede o exercício e correr o risco de tomar uns "violinos" na cara!)

A hora é de contabilizar os lucros (ou menores perdas, rs) e começar a pensar nas estratégias para fazer valer até o dia 19 de maio!

Como a série E ainda está incipiente neste nosso mercado de liquidez restrita aos vencimentos presentes - ainda mais sem podermos contar com as opções de venda (os PUTS) - devemos pautar nossas ações da maneira mais técnica possível!

Claro que em um mercado BULL, não há nada que renda mais do que uma comprinha a seco. mas isto chega a me dar arrepios se não estivermos nos referindo a daytrades. Querer fazer swing, ou pior, position com derivativos (virar investidor de opções?) é a morte!

Então, dando um pontapé inicial (pelo menos aqui no blog) para esta série que está "dando a largada" de verdade agora, podemos fazer algumas observações:

- das opções mais negociadas em Petro, todas estão com um prêmio muito alto. A partir da atualmente ATM (PetrE86) que está cotada em R$ 5,50 (no momento que escrevo) - com um vencimento de apenas 18 dias úteis, a taxa de juros bruta projetada para o período está em 6,6%. Se não parecer muito, temos que considerar que o CDI mensal está rendendo em termos líquidos na faixa de 0,8%!

- mas tudo isto (somado ao expressivo aumento do número de operações a termo realizadas ontem no papel) pode estar indicando uma forte alta pela frente! Mais de 5 reais de gordura não é pouca coisa não!!!

- ainda na Petro, observamos que as OTM estão com muita gordura (o que até seria normal, não fosse tanta assim!) mas suas travas, ainda por estarmos começando um novo vencimento, estão bastante interessantes. A 84/86 por exemplo está saindo por 1 real!!!

- comparando o valor de uma trava ATM (com os ganhos restritos a 2 reais e perdas ao valor do spread negociado), podemos ter em uma +84/86 até 100% de ganho até o dia do exercício (ou antes, caso o ativo-objeto se valoriza mais do que isso), enquanto em uma compra a seco na PetrE98 (ganhos ilimitados) está saindo por 1,25!!! Isto exigiria que o papel venha se valorizar quase 15% para este strike entrar no dinheiro.

- sobre a opção no range "do jogo" - e publicada no gráfico acima, ela é a PetrE96. Tem forte resistência neste nível de 1,75. Caso a Petr4 consiga se manter acima de R$ 85 (ou venha a efetuar um pullback por cima), as chances do papel ir até a faixa dos 90 continuam sendo grandes. Mas sempre lembrando que topo é topo, e uma resistência só deve ser considerada rompida depois de testada como suporte!

Já já escrevo sobre a Vale...

^v^

17.4.08

MMXM3 - Minério que vale Ouro!


Depois do split de 20 x 1, esse ativo tende a ganhar muita liquidez e, quem sabe, esta mina do Eike não vira mesmo ouro! Já rompeu o TH (49,25) e agora seria muito bom se fizesse um pullback sobre a fibo dos 47,95 para dar um nova chance de entrada.

Gráfico semanal elucubrado por Bancotario

Seagull Trading System- STS / Opções Daytrade


PETRD86

VALED52


Para quem já entendeu o STS, os gráficos são auto-explicativos!

Abs ^v^

Abertura de Hoje

Olha, com essa subida da Selic o mercado pode enganar... só não sei se conseguem conter a inflação. Enquanto os gastos públicos continuarem aumentando, e a relação dívida/PIB não baixar, vai ser difícil conseguir o IG logo. E isto seria nossa maior esperança para o descolamento. Mas a aceleração do crescimento vai ficar penalizada!

Aqui, o dolar deve cair mais com a procura do capital estrangeiro por melhores rentabilidades (os juros reais americanos estão negativos!), e eu não duvidaria se a Bovespa abrir para baixo para depois reverter tudo e ficar bem positiva!

Na Ásia a madrugada foi de alta, as bolsas da Europa operam de forma mista (próximas da estabilidade) com o índice DAX em -0.04, CAC +0.06, IBEX -0.38 e o FTSE perde um pouco mais aos -0.8. Os minifuturos americanos também estão em baixa por volta de 0,5%.

Como não sou vidente... vamos ficar de olho no mercado.

^v^

Copom aumenta Selic em 0,5%

BC eleva juro pela primeira vez desde 2005, para 11,75%

Pela primeira vez desde maio de 2005, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu nesta quarta-feira (16) elevar os juros básicos da economia brasileira (taxa Selic). O aumento foi de 0,5 ponto porcentual, para 11,75% ao ano. A maioria das instituições financeiras, contudo, esperava uma atitude menos agressiva do BC, com elevação de 0,25 ponto no juro, para 11,5% ao ano. No último aumento antes deste, em maio de 2005, o Copom elevou a Selic em 0,25 ponto, para 19,75% ao ano. A partir de setembro de 2005, a taxa caiu em todas as reuniões, até estacionar em 11,25% em setembro do ano passado. Foram então quatro reuniões seguidas de estabilidade na taxa, até o aumento anunciado nesta quarta.

A decisão do BC reflete a piora recente da inflação no país. No último dia 9, por exemplo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula alta de 4,73% no período de 12 meses até março, acima do centro da meta de inflação. O IPCA é o índice oficial utilizado pelo Banco Central para cumprir o regime de metas de inflação, determinado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). O centro da meta de inflação para 2008 foi estabelecido em 4,5%, com margem de tolerância de dois pontos porcentuais para cima ou para baixo.

Balde de água fria – Em nota à imprensa, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, declarou que viu com perplexidade a elevação de 0,5 ponto percentual da taxa Selic. “A alta dos juros não se justifica, porque a trajetória atual da inflação permanece dentro da meta estabelecida, não havendo sinais de alastramento da pressão inflacionária”, afirmou Monteiro Neto. A decisão de aumentar os juros de forma mais agressiva em caráter de precaução é o resultado do descompasso entre as políticas fiscal e monetária, disse Monteiro Neto.

O consultor do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) e ex-secretário executivo do Ministério da Fazenda, Julio Sérgio Gomes de Almeida, acredita que com a alta na Selic, "o Banco Central deu início a um processo extremamente perigoso para a economia brasileira". Para ele, "é um sinal de que o BC quer reduzir muito expressivamente a demanda". Gomes de Almeida considera que uma alta dessa magnitude "não é um aumento meramente simbólico, pois deve ter um efeito grave na desaceleração do crescimento da economia". O economista acredita que "mais importante que o aumento do custo do crédito para o setor privado é que a alta de 0,50 ponto infelizmente diz para os nossos empresários não investirem tanto, para os bancos não emprestarem tanto para os consumidores e, com isso, a economia vai sofrer". (AE)



16.4.08

Trading

Seagull, vamos lá. Quero sua ajuda na montagem de um trading system que contemple o meu perfil.

Atuo há algum tempo - 9 anos. No início fui bastante agressivo e ganhei muito, mas muito mesmo, nos recibos da Telebrás. Fui agressivo e louco, pois foi por pura sorte os meus ganhos; não sabia nada e só operava praticamente opção.

Agora sou mais comedido, e já passei pelas fases de operar mini-índice, travas, compras de ações com stops e compra de opções à seco - aqui, pura especulação, é como tentar saber os números da loto.

Agora, estou somente operando na venda coberta com Petro e Vale.

Sei que posso ser um pouco mais agressivo, mas necessito de ajuda. A sua ajuda.

Correr riscos é inerente da Bolsa. Aliás a vida é correr riscos, porém estes devem ser controlados.

Veja você, a maioria diz que a bolsa é o lugar certo para se perder dinheiro, mas o dizem por não possuírem o mínimo conhecimento para isso ser desmistificado.

Vou dar um exemplo que sempre falo para os meus amigos: Quando você compra um carro, um apartamento ou um terreno seria a mesmo que comprar uma ação.

Pode-se comprar um bom apartamento ou um bom terreno, mas o retorno e a liquidez serão infinitivamente menores que as ações. Existe o risco, também, de ter um "mico" na mão.

Quanto ao carro pode-se comparar a compra de uma opção que nunca mais terá o seu valor de face igual. O "theta" dela será constante e o "delta" cada vez mais próximo do zero. Fora as despesas de manutenção, seguro, IPVA , eteceteras.

Então, vamos ao mercado acionário.

Desculpe se fui muito prolixo ou confuso. Obrigado.

Tudo azul no mundo financeiro

O que faz um resultado de inflação americana sair dentro das expectativas a esta altura do campeonato; os números, para março, divulgados durante a manhã do índice que mede o custo de uma cesta básica de produtos e serviços -CPI (Consumer Price Index) - com aumento de 0,3% e o seu núcleo (Core) variando 0,2%. Isto impactou positivamente a abertura dos mercados em NY, com alta de 1% no Dow Jones que testa novamente os seus níveis de 12.500.

Na Europa as bolsas também ficaram animadas com a previsão de melhora no resultado da Intel, fabricante de componentes de informática, e com as mineradoras, que apostam na preservação do fluxo negociado nas commodities - apesar dos problemas na economia dos EUA. Com certeza, enquanto a China continuar comprando suas matérias-primas o mercado continuará aquecido.

Aqui no Brasil teremos hoje a decisão do Copom, onde já estamos todos preparados para um novo aumento na Selic (0,25%?) e na BM&F acontece o vencimento do índice, que deve gerar um grande movimento com a rolagem nos contratos de abril.

Bovespa em alta de 1,3% tentando a superação dos 63.500, neste momento. As ações preferenciais da Petrobras, com poço ou sem poço, ficam estabilizadas neste patamar em torno de R$ 84, e a Vale, na carona da Rio Tinto e Anglo American, sobe 1,5% voltando para a faixa acima de R$ 51. O maior destaque até o momento no Ibovespa são as companhia siderúgicas, com CSN em alta de 5%, Usiminas com 4% e a Gerdau subindo 3%.

Os papéis de bancos também demonstram alguma reação neste início de sessão, com BB, Bradesco, UBBR, ITSA operando no azul!!! Aliás, hoje parece mesmo que vai ficar tudo BLUE (chips)!!! Até segunda (linha) ordem! ;-)

Por enquanto...

Bons negócios! ^v^

15.4.08

Telecom: VIVO ou TIM?

Ilustrando graficamente o momento destas ações, publico os estudos que mantenho para acompanhamento dos ativos VIVO4 e TCSL3, com os gráficos diários em escala logarítmica (desde mar/2003), as linhas de tendência e os seus respectivos canais, as médias móveis exponenciais de 30, 80 e 200 períodos, e as expansões de Fibonacci.

Como tenho compartilhado aqui no blog, faço minhas leituras com base em um sistema operacional (Seagull Trading System - STS) que considera todos estes aspectos relacionados acima para dar orientação quanto às tomadas de decisão em meus investimentos.

A cada dia procuro aprimorá-lo mais, visando uma maior confiabilidade em seus INPUTS que o levem a um percentual de acertos acima de 85% (por enquanto ainda estou trabalhando na faixa de 70% de trades bem sucedidos).

Contudo, uma eficiente gestão de capital (money management) e um rígido controle de risco (risk control) permitem estancar as perdas ao primeiro sinal contrário à minha estratégia, limitando potencialmente eventuais prejuízos, tem favorecido bastante os resultados
obtidos consistentemente.

Sigo exatamente o que o Seagull Trading System indica, sendo extremamente disciplinado para seguir o planejamento das estratégias antes de entrar em cada operação, eliminando o aspecto psicilógico que prejudica a execução das operações, me proporcionando manter pleno controle emocional sobre as posições abertas.

Dadas as explicações, para quem ainda não conhecia o meu sistema (STS), vou fazer uma breve leitura do que ele está indicando para as ações da VIVO4 e TCSL3:

VIVO4 - Após o rompimento de sua LTB mais inclinada, com início em fevereiro de 2005, o ativo ingressou em um canal de alta a partir do final de julho de 2006, onde deu ponto de compra confirmado pelo cruzamento das médias móveis.


Segue comprado e projeta pelas expansões de Fibonacci um alvo em R$ 13,50. Ultimamente, tem ficado congestionada na faixa entre 10,00 e 11,50 - o que define um bom trading range para ser operado em seus extremos. O rompimento para um dos lados pode definir a tendência de CP, para cima com o objetivo no alto do canal e projeção das fibos (13,50) e abaixo no teste do próximo suporte em torno de 9,10.

------------------------------------------------------------------------------------------------

TCSL3 - o ativo está "encaixotado" desde janeiro de 2006 em um trading range (box) entre 7,00 e 12,00 (a grosso modo). Desde seu Topo Histórico, registrado em 26/12/2006, as cotações vêm descendo por um canal de baixa .


No momento se encontra vendido - pelo STS, desde os R$10,50 com suporte imediato na faixa de 6,90 onde pode vir a repicar e até ensair um novo teste ao topo do canal, caso as condições do mercado melhorem como um todo. Mas uma recuperação confiável só deve mesmo ser vista com a superação dos níveis de 10,00, após o rompimento da sua LTB.


Para complementar, eu que andava bastante pessimista com a situação da economia americana - já dada como em recessão (embora tecnicamente seja preciso dois trimestres com GDP negativo para confirmar o quadro recessivo), fiquei alentado com à possibilidade do Brasil receber o Investment Grade ainda neste primeiro semestre, ou, quiça, no início do próximo.

Desta forma as porteiras para ingresso dos bilionários fundos de pensão estrangeiros ficariam abertas, e, com a manutenção (ou aumento?) da taxa Selic, o benchmark para as bolsas de valores seria majorado, podendo se reflitir em nosso mercado de capitais. O grande diferencial seria uma melhor equalização de nossa dívida pública, ainda alta e crescendo nominalmente, mas em franca queda na relação com o PIB.

Vamos ver onde tudo isto pode chegar!!!