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15.4.08

Japão vai entrar na disputa pelo petróleo carioca

Como é de conhecimento público, apesar das novas reservas de petróleo terem sido mapeadas na Bacia de Santos, por algum motivo (não me perguntem porque), elas pertencem ao Estado do Rio de Janeiro, que faz jus aos maiores royalties na extração da valiosa commodity.


Não deve ter sido à tôa que batizaram este megacampo, alardeado pelo "trapalhão" presidente da ANP como sendo 5 vezes superior ao Tupi, de Pão de Açucar- na área de exploração CARIOCA (BM-S-9).

Todos sabem das dificuldades e custos envolvidos nas perfurações para chegar além da camada pré-sal. Tecnologia já existe sim, mas, enquanto os equipamentos são alugados por U$ 50 mil/dia para um campo em profundidades acessíveis, para atingir os 6.000m as despesas diárias superam a ordem de U$ 500.000!

Então, como sabemos que haverá necessidade de pesados investimentos de capital, além de uma grande utilização e transferência de knowhow para atingirmos nossos objetivos como nação emergente - quiça, brevemente até com Grau de Investimento (?) - para chegar ao fundo do poço (sic) e tornar a terceira maior reserva do mundo produtiva, extraindo o petróleo de níveis abissais, trazendo à superfície, transportando até o continente, refinando e distribuindo na forma própria para consumo - tudo isso sem penalizar a qualidade do óleo leve e doce durante todos estes processos, para, assim, conquistarmos nossa sonhada auto-suficiência em petróleo e o Brasil ser promovido ao seleto grupo de países pertencentes a OPEP, muita água (areia, rocha, sal...) ainda vai ter que rolar...

Como o Japão é um país rico, pródigo em tecnologia, já há quem suponha que a "Corrida pelo Centro da Terra" começou! Dizem que os japoneses, apesar do olhinho puxado, enxergam longe, e mesmo saindo atrás (alguns milhares de quilometros) podem chegar às nossas reservas antes da gente. Já começaram a fazer buracos em Tóquio... do jeito que a coisa por aqui é burocrática, as disputas políticas emperram ações pró-ativas, quem duvidaria da possibilidade dos orientais, atravessando todo o núcleo do planeta, chegarem ao poço milagroso em primeiro lugar na busca pelo ouro negro?

Por enquanto os chineses ainda não se manifestaram, mas imaginem se os dois países resolverem fazer uma joint-venture para se apropriarem das nossas riquezas submarinas!!! Parece viagem??? Olha que estamos no século XXI, e ninguém deve ter se esquecido da clássica ficção cientifica escrita por Julio Verne!!!



O problema de viajar até o centro da Terra não é a distância. São 6.370 quilômetros partindo do nível do mar até o ponto mais profundo, cerca de 1.000 léguas, bem menos do que a costa brasileira, que tem 8 000 quilômetros de praia. A grande dificuldade é mesmo o calor e a pressão debaixo dos nossos pés. Até hoje, a profundidade máxima atingida foi de 13 quilômetros, em solo russo, em 1987. E, mesmo assim, quem viajou foi uma sonda, já que a essa altura qualquer ser humano estaria assado, cozido e frito.

Abre o olho tupinicada!!!! ;-)


9 comentários:

Seagull disse...

Depois da "Viagem ao centro da Terra" que tal uma "Passagem para o outro lado do Planeta"???

Nada que seja impossível nas "viagens" pelas profundezas de nossas mentes... rs

Abs ^v^

Anônimo disse...

Mas eu acho que o pior seria a PRESSÃO!

É muita pressão!

Seagull disse...

Eles "GÜENTAM"!!!! :-)

Pior mesmo ia ser aturar o créu, créu, créu... isso não há quem suporte!

Mesmo sendo a "miniskol" japonesa, deve machucar! Ui! ;-)

^v^

Anônimo disse...

Vcs estão de sacanagem né?

Anônimo disse...

Não!

É tudo verdade.

Eles estão falando sério, eu ouvi isto hoje no meu rádio de longa distância de uma repetidora do oriente. Só não deu para descobrir se falavam japonês, coreano ou chinês...

ostromaniaco disse...

hehehehehehe


O centro da terra é ferro ?

então vamos comprar vale e mmxm porque a petro vai tirar o petróleo e trazer o ferro de carona !

Será que a telb não subiu tanto porque acharam usn 5 discos voadores perdidos e os ET toparam ser funcionários públicos em Brasília ?

Vaai ver que já tem insider por dentro disto. Seria o Severino ?

Ele pode ser da fampilia dos caras.

Parecer, parece !

Marcio disse...

Para ir fundo é preciso embarcar num computador, o único veículo seguro para atravessar todas as camadas que formam o planeta. Com os programas de informática desenvolvidos para a Geologia, hoje é possível processar as informações colhidas pelos cientistas e ver em detalhes o que existe dentro do globo.

Já se sabia, por exemplo, que grandes correntes de material mole e quente se movimentavam no manto, a porção que fica abaixo da crosta. Agora, dá para ver essas massas gigantescas em três dimensões e mapear seu comportamento, como fez o geólogo chinês Weijia Su da Universi-dade Harvard, nos Estados Unidos. "As ondas sísmicas contam o que acontece no interior da Terra."


A primeira etapa para quem quer conhecer a Terra mais profundamente é a casca que a envolve, que tem uns 20 quilômetros de espessura. Desde que o planeta surgiu, há 4,6 bilhões de anos, essa embalagem mudou bastante. Aliás, até 3,8 bilhões de anos atrás, ela praticamente nâo existia. Era só rocha quente e mole. De lá para cá a superficie foi esfriando, mas ficaram umas falhas. Por isso, hoje o invólucro terrestre parece mais um quebra-cabeça. Ele é formado por doze peças, chamadas placas tectônicas, que constituem os continentes e o chão dos oceanos.

As emendas entre as peças não são perfeitas. Por isso, elas abrem fendas para que o material quente vindo do manto suba e passe a fazer parte do solo. Tanto nos continentes quanto no fundo do mar. Quando duas placas se chocam, uma entra um pouco sob a outra, é geralmente nessas regiões que surgem os vulcões."

No caso de uma placa continental se chocar com uma oceânica, a segunda leva a pior e vai parar embaixo da primeira. Isso porque a crosta, nos oceanos, é mais fina, com cerca de 7 quilômetros de espessura. Na trombada, podem surgir montanhas também. Foi assim que se formou a Cordilheira dos Andes: a placa do Pacífico bateu com a da América do Sul. Já o choque entre duas massas oceânicas é mais calmo porque ambas são "leves". Elas se acomodam e abrem espaço para o material do manto subir, esfriar no contato com a água gelada e, assim, formar grandes montanhas no fundo do mar.

A segunda escala da viagem ao interior da Terra é a mais agitada. No manto formam-se as correntes de convecçâo, movimentos de gigantescas porções de material quente que fazem com que os continentes mudem de lugar. Tudo isso acontece graças a duas fontes de calor. Uma delas é o núcleo externo, a camada logo abaixo do manto. Assim como todo o planeta, com o passar do tempo esse núcleo está perdendo temperatura e, muito lentamente, vai se resfriando, jogando energia para fora. A outra fonte está dentro do próprio manto. Na sua composição existem substâncias radioativas que produzem calor.

Quando partes do manto esquentam, ficam mais leves e sobem para perto da crosta. Acontece que elas também descem, embora os cientistas não saibam exatamente como. A principal hipótese é que, depois de esfriar, o material que subiu ganha peso e vai descendo até atingir a fronteira com o núcleo externo. Quando é pesada demais, desce toda de uma vez e se espalha, como numa explosão de fogos de artificio.
Esse sobe-e-desce pode dar a idéia de que o manto é líquido, mas não é bem assim. Seu comportamento é meio estranho. Ele é duro, tanto que certos tipos de ondas sísmicas, que só se propagam em sólidos, conseguem caminhar dentro dele. No entanto, numa escala maior de tempo (como alguns milhões de anos), o manto sofre alterações e não parece tão sólido assim.

A última escala da descida, e a mais fascinante, é exatamente o centro da Terra. A ciência já sabia que esse núcleo é feito de ferro, mas só a partir de 1994 é que ele começou a mostrar melhor a cara. Primeiro vieram novas pistas sobre a composição química. O fato de a densidade do núcleo ser 10% menor que a do ferro puro indicava que havia outros elementos em sua formaçâo. Uma experiência realizada no Instituto Carnegie de Washinton simulou a pressão e a temperatura lá do fundo. E conseguiu calcular a estrutura e a densidade de outros elementos ali presentes, que correspondiam as características do oxigênio ou a uma mistura de oxigênio com enxofre. O oxigênio não se dissolve em ferro metálico em condições ambientaìs normais, mas a alta temperatura e a pressão do núcleo permitem essa solubilidade.

Restava saber de que forma esse material estava organizado. A pressão muito alta faz com que a estrutura do núcleo seja cristalina, ou seja, suas partículas ficam perfeitamente alinhadas.

Anônimo disse...

Bacana a explicação! :-)

Anônimo disse...

Para esclarecimento:
Os campos Carioca e Paraty pertencem ao litoral de São Paulo.

Os campos Tupi e Iara pertencem ao Rio de Janeiro.

Os royalties serão para SP.