Alguém conhece o livro do John Hull, ""Fundamentos dos Mercados Futuros e de Opções"?????????
abçs toptrader
2 comentários:
Anônimo
disse...
Ainda não li o livro, mas a sinopse dá uma idéia da abordagem:
Esta obra de John Hull é destinada aos leitores que queiram obter conhecimentos práticos dos mercados futuros e de opções. Adotada nas principais escolas de economia e finanças do mundo, ela é útil tanto para estudantes como para profissionais que atuam no mercado financeiro, pois faz uma abordagem da teoria e a confronta com o dia a dia do funcionamento das bolsas de commodities e seus produtos. Nesta edição revista e ampliada, há maior ênfase no uso de árvores binomiais na avaliação de opções, além da discussão atualizada sobre swaps, estratégias de gestão de carteira, hedging, especulação e arbitragem. No final de cada capítulo são fornecidos problemas e questões para que os leitores possam avaliar sua compreensão dos principais conceitos apresentados, cujas soluções estão no livro de respostas que e parte integrante desta edição.
Não tenho como opinar sobre o livro, mas o autor é muito bem recomendado e, quando esteve recentemente no Brasil, concedeu esta entrevista para o boletim Foco! da CBLC.
O passado e o futuro dos derivativos
As preocupações de um mercado de US$ 5 trilhões, na visão de um ator e expectador privilegiado: John Hull
Que tal ser considerado uma das principais referências acadêmicas e práticas de um mercado que movimenta US$ 5 trilhões por ano em todo o mundo? O inglês John Hull conseguiu essa proeza. Professor da Universidade de Toronto, Hull escreveu dois best-sellers sobre o tema: Opções, Futuros e Outros Derivativos (1989) e Introdução aos Mercados Futuros e de Opções (1991), ambos publicados no Brasil pela BM&F. Além dos estudantes de Economia e Finanças, os operadores de mercado também são ávidos leitores de Hull. Suas pesquisas são sempre feitas em parceria com o colega Alan White. Atualmente, a dupla investe na área de derivativos de crédito. “Não há resultados concretos ainda, é uma área em que há muito que se descobrir”, afirma Hull. Em agosto, a convite da BM&F, ele esteve no Brasil para participar do Congresso Internacional de Derivativos e Mercado Financeiro e concedeu esta entrevista exclusiva ao boletim Foco!.
Como o senhor avalia o uso de seu trabalho pelo mercado? Meus dois livros já venderam cerca de 50 mil cópias. Metade delas foi comprada por pessoas que atuam no mercado. A outra metade, por estudantes. Nossa pesquisa sempre foi muito utilizada e temos um diálogo muito freqüente com os mercados. Tendemos a ser muito influenciados pelo nosso contexto, pelas pessoas que trabalham no mundo real. Seguimos as tendências de interesse do mercado, por isso sempre temos muito feedback. Pessoas de bancos de todo o mundo ligam ou mandam e-mails, comentam os números, contestam as simulações.
Como o senhor se envolveu com o mercado de derivativos? Comecei a fazer pesquisas sobre derivativos quase por acidente, nos anos 80. Fiz um trabalho sobre opções de moedas e um banco canadense me convidou para participar de um evento em Toronto. O problema é que era para falar um dia inteiro sobre opções de moedas. Convidei um colega, o Alan White, que acabara de começar a trabalhar na mesma universidade que eu e havia desenvolvido programas de computador sobre o funcionamento do delta hedging . Em nossa apresentação sobre delta hedging, uma pessoa apresentou uma questão que afetaria toda a minha pesquisa depois: “Isso não funciona muito bem, porque a volatilidade se altera”. Em nossos estudos e simulações, havíamos usado volatilidade constante. Na hora, respondemos que provavelmente não faria muita diferença se a volatilidade era constante ou não. Mas concordamos em modificar nossos programas para incluir a volatilidade não constante.
Qual foi o resultado? Ele estava absolutamente certo. O uso da volatilidade estocástica faz uma enorme diferença nos modelos. Nos três anos seguintes, trabalhamos para determinar a diferença que a volatilidade estocástica representa para a formação de preços e para o hedging. A resposta que encontramos foi que, relativamente, faz pouca diferença para os preços, mas uma enorme diferença para o hedging típico.
Por quê? Porque há toda uma fonte de incerteza para a qual você não está fazendo hedge. É uma questão crítica para as análises nos mercados derivativos, onde há tanto a incerteza do preço da ação quanto a incerteza da volatilidade do preço da ação. Do ponto de vista teórico, é preciso ser muito confiante para lidar com essas duas variáveis ao mesmo tempo.
Depois de estudar a volatilidade estocástica, o senhor e Alan White passaram a estudar os mercados de taxas de juros. O que os motivou a ir nessa direção? O mercado. No final dos anos 80 e começo dos 90, as pessoas começaram a ficar muito interessadas em modelos sobre a evolução das estruturas a termo. Isso é mais complicado do que modelar preços de ações ou taxas de juros, porque tem toda uma estrutura a termo que envolve uma função do tempo. Em 1986, criamos o modelo Hull-White, que cabe exatamente na atual estrutura do termo. Essa foi nossa segunda grande contribuição. Desde então, fizemos muitos trabalhos sobre procedimentos numéricos e, mais recentemente, estamos trabalhando nas áreas de riscos e derivativos de crédito.
A modelagem de riscos de crédito é muito diferente? Sim, pois envolve eventos discretos que acontecem ou não. Por exemplo, ou General Motors fica inadimplente ou não. Já é possível estimar a probabilidade de uma determinada empresa entrar em default em cinco anos, mas é mais difícil determinar quantos calotes um grupo de empresas irá provocar nesse período. Não há resultados concretos ainda, é uma área em que há muito que se descobrir.
Quais serão as próximas tendências dos derivativos? Haverá mais ativos objetos . Na Grã-Bretanha, por exemplo, acredito que há um mercado para opções de imóveis. Haverá mais integração entre os mercados de seguros e de derivativos. Muitos dos contratos de derivativos de crédito estão sendo usados, na prática, como uma forma de seguro. Os eventos são o negócio dos seguros: ou eles acontecem, ou não. É como nos derivativos de crédito. As seguradoras estão muito interessadas nisso e irão fazer muitas coisas que os bancos de investimento tradicionalmente faziam antes, e vice-versa. Até agora, a maioria dos derivativos foi direcionada às empresas. Futuramente, poderão surgir derivativos para auxiliar os países a fazer gerenciamento de risco. E para as pessoas físicas, também.
No caso dos países, seriam derivativos relacionados às suas moedas? Não necessariamente. O Brasil, por exemplo, dá muita importância para os preços do açúcar e a Zâmbia, ao cobre. Podemos imaginar um swap em que os riscos são divididos por dois países ou mesmo um grupo de países. Eles não ficariam tão dependentes dos preços das commodities, pois fariam contratos com seus parceiros comerciais para se proteger.
Como o senhor vê a integração das Bolsas na América Latina? Qual é o papel dos derivativos nesse processo? A integração das Bolsas aconteceu bastante na Europa, é uma conseqüência natural da globalização. Não sei se os derivativos têm um papel específico na integração em si, mas podem ser objeto da integração. Quem sabe os derivativos do Brasil poderiam ser negociados em outros países da América Latina.
Que lições devemos aprender com o mercado europeu? A primeira lição é que a integração é inevitável. Os investidores estão mais globais e querem trabalhar com Bolsas que ofereçam uma gama maior de produtos, que tenham acordos com outras Bolsas. As forças do mercado tornarão isso inevitável. A outra tendência irreversível é a negociação eletrônica. Vocês provavelmente estão à frente das Bolsas americanas nesse ponto. Em cinco anos, haverá muito pouca negociação desse tipo.
Alguns anos atrás, houve muito criticismo com relação ao poder dos fundos de hedge nos mercados. Deveria haver mais regulação sobre eles? Um argumento a favor disso é que eles se tornaram muito grandes. Mas, para regulá-los, é preciso mais transparência com relação às suas estratégias de negócios. Hoje em dia, muitos fundos não dão informações nem para seus cotistas. Não ficaria surpreso se surgisse alguma regulação sobre eles. Isso seria até razoável.
Que tipo de cuidados as corretoras de valores devem ter com os derivativos? Se as corretoras negociam carteiras próprias, devem se preocupar com os riscos operacionais. As negociações proprietárias devem ter controles específicos, mas não basta ter controles: é preciso monitorar as coisas. No caso de Nicholas Leeson [operador que quebrou o Barings Bank], não havia distinção entre back office e front office. Se as corretoras lidam com carteira de clientes, devem se preocupar com o risco de crédito desses clientes. Na crise de 1987, muitas corretoras saíram do negócio porque os clientes simplesmente desapareceram. Suas margens não cobriam seus prejuízos e as corretoras eram responsáveis perante as Bolsas. É preciso, portanto, assegurar que há um gerenciamento de risco, um bom controle de margens, etc.
As Bolsas de Valores têm bons sistemas de gerenciamento de risco? Sim, o histórico de risco de crédito das Bolsas é muito bom. Não se vê casos de inadimplência. Virtualmente, elas vendem a ausência de risco de crédito. Você pode imaginar uma catástrofe absoluta e ter quase 100% de certeza que, se entrar num contrato com uma Bolsa, ele será honrado. No mercado de balcão, o risco é maior. Mas o mercado de balcão está adotando mecanismos de liquidação e colateralização adotados pelas Bolsas.
Mais informações sobre o trabalho de John Hull podem ser obtidas no site http://www.rotman.utoronto.ca/%7Ehull/
2 comentários:
Ainda não li o livro, mas a sinopse dá uma idéia da abordagem:
Esta obra de John Hull é destinada aos leitores que queiram obter conhecimentos práticos dos mercados futuros e de opções. Adotada nas principais escolas de economia e finanças do mundo, ela é útil tanto para estudantes como para profissionais que atuam no mercado financeiro, pois faz uma abordagem da teoria e a confronta com o dia a dia do funcionamento das bolsas de commodities e seus produtos. Nesta edição revista e ampliada, há maior ênfase no uso de árvores binomiais na avaliação de opções, além da discussão atualizada sobre swaps, estratégias de gestão de carteira, hedging, especulação e arbitragem. No final de cada capítulo são fornecidos problemas e questões para que os leitores possam avaliar sua compreensão dos principais conceitos apresentados, cujas soluções estão no livro de respostas que e parte integrante desta edição.
Oi Mauricio. Seja bem-vindo ao blog.
Não tenho como opinar sobre o livro, mas o autor é muito bem recomendado e, quando esteve recentemente no Brasil, concedeu esta entrevista para o boletim Foco! da CBLC.
O passado e o futuro dos derivativos
As preocupações de um mercado de US$ 5 trilhões, na visão de um ator e expectador privilegiado: John Hull
Que tal ser considerado uma das principais referências acadêmicas e práticas de um mercado que movimenta US$ 5 trilhões por ano em todo o mundo? O inglês John Hull conseguiu essa proeza. Professor da Universidade de Toronto, Hull escreveu dois best-sellers sobre o tema: Opções, Futuros e Outros Derivativos (1989) e Introdução aos Mercados Futuros e de Opções (1991), ambos publicados no Brasil pela BM&F. Além dos estudantes de Economia e Finanças, os operadores de mercado também são ávidos leitores de Hull. Suas pesquisas são sempre feitas em parceria com o colega Alan White. Atualmente, a dupla investe na área de derivativos de crédito. “Não há resultados concretos ainda, é uma área em que há muito que se descobrir”, afirma Hull. Em agosto, a convite da BM&F, ele esteve no Brasil para participar do Congresso Internacional de Derivativos e Mercado Financeiro e concedeu esta entrevista exclusiva ao boletim Foco!.
Como o senhor avalia o uso de seu trabalho pelo mercado?
Meus dois livros já venderam cerca de 50 mil cópias. Metade delas foi comprada por pessoas que atuam no mercado. A outra metade, por estudantes. Nossa pesquisa sempre foi muito utilizada e temos um diálogo muito freqüente com os mercados. Tendemos a ser muito influenciados pelo nosso contexto, pelas pessoas que trabalham no mundo real. Seguimos as tendências de interesse do mercado, por isso sempre temos muito feedback. Pessoas de bancos de todo o mundo ligam ou mandam e-mails, comentam os números, contestam as simulações.
Como o senhor se envolveu com o mercado de derivativos?
Comecei a fazer pesquisas sobre derivativos quase por acidente, nos anos 80. Fiz um trabalho sobre opções de moedas e um banco canadense me convidou para participar de um evento em Toronto. O problema é que era para falar um dia inteiro sobre opções de moedas. Convidei um colega, o Alan White, que acabara de começar a trabalhar na mesma universidade que eu e havia desenvolvido programas de computador sobre o funcionamento do delta hedging . Em nossa apresentação sobre delta hedging, uma pessoa apresentou uma questão que afetaria toda a minha pesquisa depois: “Isso não funciona muito bem, porque a volatilidade se altera”. Em nossos estudos e simulações, havíamos usado volatilidade constante. Na hora, respondemos que provavelmente não faria muita diferença se a volatilidade era constante ou não. Mas concordamos em modificar nossos programas para incluir a volatilidade não constante.
Qual foi o resultado?
Ele estava absolutamente certo. O uso da volatilidade estocástica faz uma enorme diferença nos modelos. Nos três anos seguintes, trabalhamos para determinar a diferença que a volatilidade estocástica representa para a formação de preços e para o hedging. A resposta que encontramos foi que, relativamente, faz pouca diferença para os preços, mas uma enorme diferença para o hedging típico.
Por quê?
Porque há toda uma fonte de incerteza para a qual você não está fazendo hedge. É uma questão crítica para as análises nos mercados derivativos, onde há tanto a incerteza do preço da ação quanto a incerteza da volatilidade do preço da ação. Do ponto de vista teórico, é preciso ser muito confiante para lidar com essas duas variáveis ao mesmo tempo.
Depois de estudar a volatilidade estocástica, o senhor e Alan White passaram a estudar os mercados de taxas de juros. O que os motivou a ir nessa direção?
O mercado. No final dos anos 80 e começo dos 90, as pessoas começaram a ficar muito interessadas em modelos sobre a evolução das estruturas a termo. Isso é mais complicado do que modelar preços de ações ou taxas de juros, porque tem toda uma estrutura a termo que envolve uma função do tempo. Em 1986, criamos o modelo Hull-White, que cabe exatamente na atual estrutura do termo. Essa foi nossa segunda grande contribuição. Desde então, fizemos muitos trabalhos sobre procedimentos numéricos e, mais recentemente, estamos trabalhando nas áreas de riscos e derivativos de crédito.
A modelagem de riscos de crédito é muito diferente?
Sim, pois envolve eventos discretos que acontecem ou não. Por exemplo, ou General Motors fica inadimplente ou não. Já é possível estimar a probabilidade de uma determinada empresa entrar em default em cinco anos, mas é mais difícil determinar quantos calotes um grupo de empresas irá provocar nesse período. Não há resultados concretos ainda, é uma área em que há muito que se descobrir.
Quais serão as próximas tendências dos derivativos?
Haverá mais ativos objetos . Na Grã-Bretanha, por exemplo, acredito que há um mercado para opções de imóveis. Haverá mais integração entre os mercados de seguros e de derivativos. Muitos dos contratos de derivativos de crédito estão sendo usados, na prática, como uma forma de seguro. Os eventos são o negócio dos seguros: ou eles acontecem, ou não. É como nos derivativos de crédito. As seguradoras estão muito interessadas nisso e irão fazer muitas coisas que os bancos de investimento tradicionalmente faziam antes, e vice-versa. Até agora, a maioria dos derivativos foi direcionada às empresas. Futuramente, poderão surgir derivativos para auxiliar os países a fazer gerenciamento de risco. E para as pessoas físicas, também.
No caso dos países, seriam derivativos relacionados às suas moedas?
Não necessariamente. O Brasil, por exemplo, dá muita importância para os preços do açúcar e a Zâmbia, ao cobre. Podemos imaginar um swap em que os riscos são divididos por dois países ou mesmo um grupo de países. Eles não ficariam tão dependentes dos preços das commodities, pois fariam contratos com seus parceiros comerciais para se proteger.
Como o senhor vê a integração das Bolsas na América Latina? Qual é o papel dos derivativos nesse processo?
A integração das Bolsas aconteceu bastante na Europa, é uma conseqüência natural da globalização. Não sei se os derivativos têm um papel específico na integração em si, mas podem ser objeto da integração. Quem sabe os derivativos do Brasil poderiam ser negociados em outros países da América Latina.
Que lições devemos aprender com o mercado europeu?
A primeira lição é que a integração é inevitável. Os investidores estão mais globais e querem trabalhar com Bolsas que ofereçam uma gama maior de produtos, que tenham acordos com outras Bolsas. As forças do mercado tornarão isso inevitável. A outra tendência irreversível é a negociação eletrônica. Vocês provavelmente estão à frente das Bolsas americanas nesse ponto. Em cinco anos, haverá muito pouca negociação desse tipo.
Alguns anos atrás, houve muito criticismo com relação ao poder dos fundos de hedge nos mercados. Deveria haver mais regulação sobre eles?
Um argumento a favor disso é que eles se tornaram muito grandes. Mas, para regulá-los, é preciso mais transparência com relação às suas estratégias de negócios. Hoje em dia, muitos fundos não dão informações nem para seus cotistas. Não ficaria surpreso se surgisse alguma regulação sobre eles. Isso seria até razoável.
Que tipo de cuidados as corretoras de valores devem ter com os derivativos?
Se as corretoras negociam carteiras próprias, devem se preocupar com os riscos operacionais. As negociações proprietárias devem ter controles específicos, mas não basta ter controles: é preciso monitorar as coisas. No caso de Nicholas Leeson [operador que quebrou o Barings Bank], não havia distinção entre back office e front office. Se as corretoras lidam com carteira de clientes, devem se preocupar com o risco de crédito desses clientes. Na crise de 1987, muitas corretoras saíram do negócio porque os clientes simplesmente desapareceram. Suas margens não cobriam seus prejuízos e as corretoras eram responsáveis perante as Bolsas. É preciso, portanto, assegurar que há um gerenciamento de risco, um bom controle de margens, etc.
As Bolsas de Valores têm bons sistemas de gerenciamento de risco?
Sim, o histórico de risco de crédito das Bolsas é muito bom. Não se vê casos de inadimplência. Virtualmente, elas vendem a ausência de risco de crédito. Você pode imaginar uma catástrofe absoluta e ter quase 100% de certeza que, se entrar num contrato com uma Bolsa, ele será honrado. No mercado de balcão, o risco é maior. Mas o mercado de balcão está adotando mecanismos de liquidação e colateralização adotados pelas Bolsas.
Mais informações sobre o trabalho de John Hull podem ser obtidas no site http://www.rotman.utoronto.ca/%7Ehull/
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