De fato, tive que abrir uma conta no Google para reativar meu cadastro. E isto não foi um grande sacrifício. Espero que eu possa corresponder e somar neste meio tão bem povoado pelos colegas estudiosos do mercado, muito embora eu preferisse ficar apenas aprendendo com vocês. Sobre o preço das commodities em geral, estarão elas supervalorizadas e prestes a inverter a curva desta tendência altista que vem dominando nos últimos anos? E como reagirão as economias emergentes neste cenário? Segundo John Edmunds - Doutor em Administração de Empresas pela Universidade de Harvard e Professor de Finanças do Babson College em Boston, "a atual sensação nos mercados financeiros mundiais parece ser de que os preços das matérias-primas contiveram sua alta para depois se estabilizar ou inclusive baixar."
"A pergunta é se os mercados acionários da América Latina seguiriam uma queda nos preços das commodities. Desta vez, entretanto, pode ser que eles resistam. Os motivos desse otimismo poderiam ser classificados em locais e internacionais. Os primeiros se referem a que, em vários países da região, os sistemas financeiros foram reformados em aspectos fundamentais e já não são tão vulneráveis ao colapso. Já não há taxas de câmbio fixas e a reserva de moeda estrangeira é maior do que era quando os sistemas sucumbiam a ondas de retirada de capital. Os outros motivos para o otimismo são fatores internacionais. Os mercados financeiros do mundo inteiro cresceram rapidamente e em alguns lugares as avaliações alcançaram níveis promissores. O valor total das ações, bônus e depósitos bancários no mundo é agora quase cinco vezes o valor da produção anual de bens e serviços." "A maior mudança nos ambientes financeiros locais é que a compra local se tornou constante e comum. Os poupadores da classe média põem dinheiro em seus fundos de pensão e fundos mútuos a cada mês em vários países-chave da região. Isso dá uma base firme a esses mercados. Os especuladores ricos, que costumavam recolher dados e rumores nos bares, já não dominam o mercado. O velho jogo, no qual quem tinha mais informação ganhava, deu lugar a um novo, em que as classes médias pressionaram com sucesso em busca da transparência e da governança justa."E o Brasil? Muito vai depender do fluxo de capital estrangeiro e dos ajustes que o governo brasileiro necessita e deve fazer para almejar o tão sonhado grau de investimento, cortando despesas, corrigindo a distorção nas contas previdenciárias, e realizando uma ampla reforma fiscal. Com isso, quem sabe o país consiga aumentar seu ritmo de crescimento, equiparando-se aos demais emergentes, e continue sendo atrativo para quem busca melhores rentabilidades em suas aplicações.
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