Resta ver como o doente reage a tal medicação.
Sds
Zarautz (por email)
A Bovespa fechou nesta terça-feira (29) pelo terceiro dia consecutivo em elevação, retornando ao patamar de 59 mil pontos, onde esteve no último dia 15, favorecida pela expectativa de um novo corte agressivo da taxa básica de juros nos Estados Unidos, nesta quarta-feira (30), e também pela recuperação técnica dos papéis da Vale. Os indicadores norte-americanos divulgados nesta terça, novamente conflitantes, não chegaram a fazer preço sobre os ativos. No final da sessão, o Ibovespa registrou ganho de 1,60%, aos 59.529,6 pontos. Oscilou entre 58.597 pontos na mínima (+0,01%) e 59.715 pontos na máxima (+1,91%). No mês, ainda acumula perdas, de 6,82%. O volume financeiro negociado totalizou R$ 5,77 bilhões.
A Bolsa sustentou rumo ascendente nesta terça, beneficiada pelo comportamento neste mesmo sentido na Ásia, Europa e Estados Unidos. Todos os mercados estão de olho no que sairá nesta quarta do encontro do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), e ninguém espera menos do que um corte de 0,25 ponto porcentual no juro, embora o que vá realmente agradar e impulsionar os negócios é a redução da taxa para 3% ao ano, de 3,5% atualmente - projeção que já está no preço de muitas ações.
O discurso do Estado da União feito na segunda-feira (28) pelo presidente dos EUA, George W. Bush, ao Congresso norte-americano serviu como um pano de fundo favorável, sem, no entanto, conseguir definir uma direção nos negócios nesta jornada. Bush repetiu que a economia dos EUA passa por dificuldades, mas que a tendência de longo prazo é de crescimento, e pediu aos congressistas que aprovem o pacote de US$ 150 bilhões em ajuda aos contribuintes.
Também não chegou a fazer marola os indicadores divulgados nesta terça, embora as bolsas norte-americanas tenham se estressado no momento em que saiu o índice de sentimento do consumidor, que caiu, mas ficou dentro das projeções: o indicador passou de 90,6 em dezembro para 87,9 em janeiro, ante projeção de queda a 87. O outro dado, o de encomendas de bens duráveis, foi bom: os pedidos aumentaram 5,2% em dezembro ante previsões de +2,1%. Às 18h15, o Dow Jones subia 0,77%, o S&P tinha alta de 0,58% e o Nasdaq, de 0,27%.
Basicamente a LAD, ou Linha de Avanço e Declínio é um indicador de construção simples baseado na estatística do mercado e que possibilita avaliar a “saúde” do mercado de uma maneira geral. Esta ferramenta simples foi inicialmente lançada no livro “Granville’s New Strategy of Daily Stock Market Timing for Maximum Profit”, por Joseph Granville. Hoje, explanações sobre esta técnica podem ser encontradas nas mais bem conceituadas literaturas sobre Análise Técnica de mercado.
A popular Linha de Avanço e Declínio é um indicador de mercado que fornece boas indicações da força ou “fôlego” do mercado representando diretamente o mercado independente de qual é o caminho dos principais índices. É bom saber a direção do Índice líder, mas é muito mais importante saber se o "gás" do mercado está diminuindo ou confirmando a tendência.
Normalmente este indicador mostra pontos de reversão antecipadamente, quando comparado com outros indicadores de mercado. As informações mais importantes fornecidas por este indicador são:
• Força do mercado
• Tendência do mercado
• Confirmação ou Divergência da tendência atual
A LAD é muito versátil e pode ser feita para um segmento específico, para uma bolsa inteira, ou para um grupo de ações de interesse especial. O acompanhamento é feito através do saldo diário entre as ações que subiram e caíram. Para a elaboração da LAD é necessário saber quantas ações caíram e quantas ações subiram a cada dia dentro do universo de análise.
Gosto deste setup, segurou como suporte numa linha horizontal (faixa dos 18), outrora resistência em setembro/2006 (não mostrada no gráfico) e tem tudo para ter feito fundo por aí. Notem o aumento de volume.
Antecipei e entrei hoje no início do pregão baixista com objetivo inicial bem próximo dos 21
"O colapso dos mercados nesta segunda feira, 21 de janeiro, não é apenas um episódio de contágio financeiro do mercado de ações americano para outras bolsas.
Ele, na verdade, sinaliza que os mercados de ações estão começando a precificar os seguintes fatores:
1- A recessão americana é inevitável e já começou; essa recessão será feia, profunda e severa, muito mais que as de 90-91 e 2000, que tiveram cerca de 8 meses de duração.
2- O resto do mundo não vai se descolar dos EUA, já que as ligações financeiras, comerciais, financeiras e políticas transmitem a queda americana para os outros países, levando a uma profunda desaceleração global.
3- O mercado de ações americanos já começou a refletir, nas últimas semanas, as consequências de uma recessão nos lucros das empresas.
4- Uma percepção crescente de que mesmo uma postura mais agressiva do Fed não evitará uma recessão.(...)
5- As outras bolsas já começam a precificar os efeitos de uma recessão americana.(...)
O massacre de segunda-feira é - mais que um caso de contágio financeiro - uma vingança dos fundamentos financeiros, com os investidores acordando da ilusão de que os EUA escaparão do hard-landing. (...) Como previsto no início do ano, 2008 será terrivelmente baixista para os mercados de ações americanos e do resto do mundo." (continua...)
A BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros) anunciou nesta quarta-feira a conclusão do acordo operacional com a CME (Chicago Mercantile Exchange), maior Bolsa de futuros do mundo.
A partir desse acordo, a BM&F --quarta maior bolsa de futuros do mundo-- poderá fazer a distribuição de seus produtos pela rede da CME, que atinge mais de 80 países, e vice-versa. (...)