Plus500

3.9.07

Mercado sem Matriz

Como hoje é o Labor Day nos EUA, as bolsas americanas estão em recesso. Com isso as maiores notícias ficam por conta dos bancos europeus: o inglês HSBC quer expandir suas fronteiras e, além de suas atividades em Hong Kong na Ásia, tenta adquirir o controle (51,02%) do Korea Exchange Bank.

Depois das suspeitas de que estava carregado de subprimes em sua carteira hipotecária, agora foi a vez do banco alemão IKB anunciar perdas na ordem de U$ 1 bi devido a investimentos em títulos de securitização vinculados às hipotecas de alto risco.


E no Brasil, após o desdobramento nas ações da Vale do Rio Doce, o PT aprovou o apoio a um plebiscito sobre a sua reestatização. Depois de negarem esta intenção nas petroquímicas ( mesmo com as aquisições da Petrobras no ramo), agora estão crescendo o olho na mineradora! 8-)

5 comentários:

Seagull disse...

Demais bolsa pelo mundo:

Na Ásia os mercados fecharam com pequena desvalorização - Nikkei 225 (-0,27%) e Hang Seng (-0,33%), enquanto na Europa os índices oscilam perto da estabilidade - FTSE 100 (+0.17), DAX 30 (+0,13), CAC40 (-0,29%), IBEX35 (+0,32).

BuracoInvest disse...

Fala Sea,

na 6a. passada quando vinha para o trabalho, vi uma faixa, em frente ao Hospital Universitário - Bsb, convocando a população para aprovação de "Plebiscito pelo Cancelamento do Leilão da Vale".
Como o PT, depois que virou governo, perdeu muito do prestígio nas Universidades, achei que o movimento seria vinculado à partidos menores (PSTU, PSOL, PCO...).

Agora com você falando que o PT está apoiando o movimento, eu só tenho a lamentar... (cada vez parece mais que o PT está brincando no poder).

Anônimo disse...

Seagull, que riscos correm a empresa de ser cancelado essa privatização?

O grupo acionista teria de devolver a oferta oferecida? Fora o impacto na cotação do Papel aqui dentro e lá nas ADRs, certo?

Existem notícias de quem são esses grupos que adquiriram a vale?

Grande abraço.

BuracoInvest disse...

No Infomoney já saiu uma notícia sobre o assunto.
copie e cole o endereço abaixo no navegador.

http://web.infomoney.com.br//templates/news/view.asp?codigo=795089&path=/investimentos/

Anônimo disse...

Os investidores que possuem aplicações nas ações da Vale do Rio Doce ou nos fundos que utilizam recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para investir na mineradora não devem temer o "plebiscito" realizado nesta semana que pede a reestatização da companhia, dizem analistas.

Organizado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Via Campesina e a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a consulta popular visa iniciar um processo de anulação do leilão que tornou a companhia privada em 1997.

O movimento também ganhou apoio do Partido dos Trabalhadores (PT) e da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A consulta será realizada pelos grupos entre os dias 1º e 7 de setembro.

Vendida por US$ 3,3 bilhões
À época, o Consórcio Brasil, liderado pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), venceu o leilão adquirindo 41,73% das ações ordinárias do Governo Federal por US$ 3,338 bilhões. Hoje, a companhia possui um valor de mercado aproximado em US$ 120 bilhões.

A pergunta que estará impressa nas cédulas é a seguinte: "Em 1997, a Companhia Vale do Rio Doce - patrimônio construído pelo povo brasileiro - foi fraudulentamente privatizada, ação que o Governo e o Poder Judiciário podem anular. A Vale deve continuar nas mãos do capital privado?".

Sem impacto
"Eu não vejo impacto nas ações por causa disso", avalia Ricardo Tadeu Martins, analista da corretora Planner. Segundo o especialista, os investidores que possuem investimentos na companhia, como aplicações com recursos do FGTS, não devem temer a notícia.

Os papéis da Vale estão entre os mais negociados na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), com um peso de aproximadamente 13% no total do índice. A Petrobras, por exemplo, tem participação de 16%.

"Uma consulta à população é normal. Agora, seguir com o procedimento de reestatização é outra história", afirma Martins. Atualmente, do capital total da Vale do Rio Doce, 32,5% está detido com a Valepar, 5,5% com o Governo Federal, 4,2% nas mãos do BNDESPar, 1,3% no Tesouro Nacional e 62,1% estão em negociação no mercado (Free Float).

Relatório publicado pelo Banco Santander nesta segunda-feira também mostra o ceticismo dos analistas em relação ao efetivo impacto da consulta. "Para o mercado, a Resolução [do PT] apoiando o plebiscito sobre a privatização da Cia. Vale do Rio Doce deve ter impacto limitado", diz o banco.

Nesta segunda-feira, as ações ordinárias da mineradora (VALE3) operam em alta de 0,94%. As preferenciais de classe B (VALE5) registram valorização de 0,66%.